Autoeficácia de Idosos iniciantes em um Programa de Exercícios Físicos: comparação entre Permanecentes e Não Permanecentes

  • Simone Meurer UFSC
  • Lucélia Borges UFSC
  • Susane Graup Universidade Federal do Pampa
  • Tânia Benedetti UFSC
Palavras-chave: Autoeficácia, Adoção, Manutenção, Idosos

Resumo

Objetivou-se analisar a autoeficácia (AE) para a prática de atividade física de idosos iniciantes em um programa de exercícios físicos (PEF). O PEF foi oferecido no contexto comunitário de Florianópolis - SC, durante três meses (três vezes/semana; 60 min/sessão) e foi conduzido por profissionais de Educação Física vinculados à rede de Atenção Primária da Saúde. Participaram do estudo 51 idosos (41 mulheres). A coleta de dados foi realizada por meio de questionários e envolveu variáveis sociodemográficas, percepção do estado de saúde e autoeficácia. Foram considerados “permanecentes” todos os idosos que participaram do PEF até o seu término e, “não permanecentes” aqueles que em algum momento deixaram de participar. Teste Qui-Quadrado ou Exato de Fisher foram utilizados para a comparação dos resultados, adotando nível de significância de 5%. Os principais resultados revelam que há diferenças da AE para a caminhada entre idosos permanecentes e não permanecentes do PEF (p=0,02), sendo superior entre os permanecentes. Além disso, a maioria dos avaliados percebe que o estado de saúde não dificulta a prática de AF. Os resultados obtidos sugerem que a AE contribuiu para a permanência de idosos no PEF e, dessa forma, sua avaliação no início de intervenções torna-se uma ferramenta importante no sentindo de desenvolver estratégias que auxiliem os participantes a incrementarem a percepção da AE.
Publicado
2015-04-09
Seção
Artigos Originais