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Ronaldo Luís Campello
Mestre em Educação Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense – IFSUL, Pelotas, RS.
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Cynthia Farina
Dr.ª em Educação, coordenadora do GP Educação e Contemporaneidade: Experimentações com Arte e Filosofia (Experimenta); professora do Programa em Pós-graduação em Educação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense - IFSUL, Pelotas RS.
Resumo
Este texto traz a discussão uma investigação realizada no Mestrado Profissional em Educação e Tecnologia – MPET do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-Rio-Grandense – IFSUL campus Pelotas, RS nos anos de 2015-16, a pesquisa se assume a partir de observações realizadas com o grupo de estudantes do 5º ano do ensino fundamental de uma Escola Técnica Estadual no bairro Fragata, nesta cidade, onde a criação manuscrita de textos epistolares surge como uma prática interdisciplinar potente de ensino, com a intenção de amenizar as dificuldades de aprendizagem deste grupo de estudantes. Ao passo que as atividades se desenvolviam se percebeu a necessidade de pensar as condições funcionais de tal prática, e ir além. Além de somente pensar tal atividade como redentora de dificuldades de aprendizagem, mas como processo de formação mais amplo anunciando um diálogo que perpassa a escrita de si no contexto de um processo de formação, compreendendo a escrita como uma prática capaz de reinvenção de modos de pensar e ser, a qual nos faz refletir sobre os encontros que nos atravessam em procedimentos de formarmos, discentes e docentes. O método de pesquisa apresentado é o cartográfico. A cartografia cria oscilações próprias, descaminhos que surgem conforme as pistas dos trajetos vão se desvelando no tecer, tramar conceitualmente uma discussão unindo a experiência a problematização.