DESVENDANDO O LYCEU RIOGRANDENSE: APONTAMENTOS SOBRE A NOVA SEDE DO MALG

  • Joana Soster Lizott Bacharela em Museologia e História/UFPEL/CA/MALG
  • Fábio Galli Alves Mestre em Memória Social e Patrimônio Cultural, bacharel em Conservação e Restauro/UFPEL/CA/MALG

Resumo

Este ensaio pretende traçar alguns apontamentos acerca do prédio do Lyceu Riograndense, localizado no centro histórico de Pelotas. Protegido por tombamento estadual desde 2013, em 2018 também passou a ser protegido nacionalmente, juntamente com o Conjunto Histórico de Pelotas. Construído com a intenção de ser uma escola, no final do século XIX, a história da edificação transpassa oficialmente a do Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG), quando o museu finalmente conquista sua sede própria, depois de mais de três décadas de funcionamento em prédios alugados pela cidade. Se de uma das primeiras escolas de Agronomia e produção de vacinas no país, no prédio também funcionou a primeira reitoria da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), o Instituto de Ciências Humanas (ICH), além de abrigar por muitos anos os conselhos da Universidade. Até o momento, a pesquisa se concentrou em referências bibliográficas e estudos já publicados, compilando uma visão geral acerca das instituições e setores que vivenciaram o espaço. O objetivo inicial foi elencar alguns pontos na história do prédio afim de responder ao público do MALG, que manifesta interesse pela edificação. Assim, a pesquisa priorizou informações acerca do que funcionou no local, bem como no estudo da ornamentação da edificação.

Palavras-chave: Lyceu Riograndense. Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo

Publicado
2020-02-10