DECOLONIZAÇÃO NO ENSINO DA ARTE EM TEMPOS DE PANDEMIA

  • Katiane Ferreira Universidade Federal de Pelotas
  • Letícia Lemos Universidade Federal de Pelotas
  • Deivi Motta Universidade Federal de Pelotas
  • Caroline Leal Bonilha Universidade Federal de Pelotas

Resumo

A história única, a educação bancária, a precarização do ensino-aprendizagem e os cortes diversos na educação brasileira, vem sendo desenhados como projeto, impulsionado por uma onda de conservadorismo e intensificado com a pandemia do covid-19 desde março de 2020. (ADICHIE, 2010; hooks, 2017; FREIRE, 1997). Devemos nos perguntar que tipo de educação que está sendo posta nas instituições públicas e quais são as pedagogias possíveis no ensino remoto durante a pandemia? A sensação é de estarmos colocando band-aid em uma ferida aberta, que precisa ser limpa, costurada, e tratada, uma ferida que já existia bem antes dessa pandemia, quantos de nós estamos tendo acesso às atividades a distância? Quantos de nós estamos aprendendo? O quê e para que estamos aprendendo? Para onde a gente tá indo com tudo isso? A partir da nossa vivência como alunes na universidade, no movimento social e no programa institucional de bolsas de iniciação à docência - PIBID artes visuais, nós, duas bolsistas e um voluntário iremos abordar nesse artigo sobre a importância de dialogar temas relacionados à raça, gênero e sexualidade a partir de uma perspectiva decolonial em sala de aula virtual e as dificuldades enfrentadas tanto na preparação dos conteúdos, quanto na aplicação destes no ensino remoto em meio ao contexto pandêmico. 

Biografia do Autor

Katiane Ferreira, Universidade Federal de Pelotas
Licencianda em Artes Visuais/UFPel
Letícia Lemos, Universidade Federal de Pelotas
Licencianda em Artes Visuais /UFPel
Deivi Motta, Universidade Federal de Pelotas
Licenciando em Artes Visuais /UFPel
Caroline Leal Bonilha, Universidade Federal de Pelotas
Doutora em Educação Ambiental/UFPel
Publicado
2022-01-06