Seminário de História da Arte - UFPel
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<p><span style="color: #111111; font-size: 11px; line-height: 15px; background-color: #fbfbf3;">Os Seminários de História da Arte oportunizam a apresentação, discussão e divulgação dos resultados de pesquisas realizadas na área por alunos e professores do Centro de Artes da Universidade Federal de Pelotas, como também de investigações desenvolvidas por alunos e professores de outras unidades da UFPel e de pesquisadores de outras Universidades da Região Sul do Rio Grande do Sul. </span></p>Universidade Federal de Pelotaspt-BRSeminário de História da Arte - UFPel2237-1923ENSINO DE ARTE PARA AS RELAÇÕES ÉTNICORRACIAIS NA ESCOLA: EXPERIÊNCIAS IMÁGETICAS
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Arte/article/view/22161
Neste texto apresento algumas reflexões geradas através da narrativa que uma experiência de uma atividade proposta para alunos de séries iniciais e que também reflete sobre a importância das atividades do Subprojeto Artes Visuais do Pibid/UFPel na formação de futuros professores de Artes Visuais, na Universidade Federal de Pelotas, mas sobretudo no fortalecimento da efetivação da lei 10.693/03 e as políticas educacionais voltadas para questões de raça no espaço escolar. Neste sentido, compreendo que os processos educativos devem ser vistos com uma lente cultural nos quais a diversidade e a diferença étnica possam conviver dentro de espaços, e que possam ser absorvidos para a vida desses alunos. Dessa forma, propomos que a decolonialidade seja praticada em sala de aula e não apenas um termo contemporâneo utilizado em estudos. A arte e as imagens nos ligam a contextos de gêneros, de aspectos culturais, religiosos, políticos, sociais, sendo elas formas ideológicas ao nosso modo para pensar. Imagem e significado estão sujeitas as condições ligadas ao modo como uma ideia, objeto ou pessoa se dispõe ou se localiza num lugar ou situação. Os significados dependem da situação ou contexto no qual os vivenciamos. A partir dessa atividade, exercitamos a compreensão de um lugar e vozes, que essas diversidades étnicas ocupam muito além do pertencimento do estigma social.Amanda Ferreira MoreiraCaroline Leal Bonilha
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22161DECOLONIZAÇÃO NO ENSINO DA ARTE EM TEMPOS DE PANDEMIA
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<p>A história única, a educação bancária, a precarização do ensino-aprendizagem e os cortes diversos na educação brasileira, vem sendo desenhados como projeto, impulsionado por uma onda de conservadorismo e intensificado com a pandemia do covid-19 desde março de 2020. (ADICHIE, 2010; hooks, 2017; FREIRE, 1997). Devemos nos perguntar que tipo de educação que está sendo posta nas instituições públicas e quais são as pedagogias possíveis no ensino remoto durante a pandemia? A sensação é de estarmos colocando band-aid em uma ferida aberta, que precisa ser limpa, costurada, e tratada, uma ferida que já existia bem antes dessa pandemia, quantos de nós estamos tendo acesso às atividades a distância? Quantos de nós estamos aprendendo? O quê e para que estamos aprendendo? Para onde a gente tá indo com tudo isso? A partir da nossa vivência como alunes na universidade, no movimento social e no programa institucional de bolsas de iniciação à docência - PIBID artes visuais, nós, duas bolsistas e um voluntário iremos abordar nesse artigo sobre a importância de dialogar temas relacionados à raça, gênero e sexualidade a partir de uma perspectiva decolonial em sala de aula virtual e as dificuldades enfrentadas tanto na preparação dos conteúdos, quanto na aplicação destes no ensino remoto em meio ao contexto pandêmico. </p>Katiane FerreiraLetícia LemosDeivi MottaCaroline Leal Bonilha
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22165A EJA E A PANDEMIA DE COVID-19 EM UMA ESCOLA MUNICIPAL DE PELOTAS
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<p>O presente artigo, A EJA e a pandemia de Covid-19 em uma Escola Municipal de Pelotas, desenvolvido por alunos do curso de Artes Visuais Licenciatura da Universidade Federal de Pelotas, bolsistas do PIBID Artes Visuais, pretende refletir sobre o agravamento da situação, já precária, da EJA, ocasionado pela pandemia do Covid-19. Bem como, com base em propostas já existentes para promover uma educação de qualidade para estes discentes, busca argumentar sobre a possibilidade de acontecer mudanças neste período pandêmico, que promovam a integração dos alunos e os motivem a permanecerem na escola e serem ativos em suas atividades escolares. Para atingir os objetivos do artigo, busca-se entender as nuances que complementam este núcleo (EJA), as causas de evasão e a relação entre os alunos e professores. Os autores do artigo compreendem a educação inclusiva como meio para uma educação mais humana e acessível para todos, de uma forma que leva em conta suas diferentes realidades, dificuldades e modos de aprender. Para fundamentar a pesquisa, utilizou-se citações dos seguintes autores: Paulo Freire, Miguel Arroyo, bell hooks, entre outros.</p>Matheus Alves BraunIsadora RangelAna Caren Ferreira RosaCaroline Leal Bonilha
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22166ESCRITA DE SI, MEMÓRIAS E VIVÊNCIAS NO GRUPO DE PESQUISA CAIXA DE PANDORA
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<p>Inspiradas pela utilização do termo <em>her(story)</em> nas pesquisas de Maria Brígida de Miranda (2018), o qual a artista adota para sublinhar uma historiografia masculina e a fim de escrever a história a partir das experiências de mulheres, dentro e fora da arte; bem como atentar, enquanto pesquisadoras, para as outras histórias da arte e para quem são as sujeitas escrevendo nas bordas do cânone, como levanta Rafael Cardoso (2009). Nós objetivamos contar o trajeto do Grupo de Pesquisa Caixa de Pandora: Estudos sobre gênero, arte e memória (UFPel/CNPQ), através de uma <em>escrita de si feminista</em>, conforme propõe Margareth Rago (2018), narrando e registrando estratégias, rastros e rumos a partir dos estudos realizados nas ações <em>Lendo Juntas</em>: Circuito I e II (2018), Poéticas de Pandora (2019), Abraços de Pandora: Diálogos de Artistas e Pesquisadoras (2021); seus desdobramentos e reverberações, nas pesquisas de cada uma das participantes e trabalhos coletivos, como o vídeo <em>Vozes de mulheres</em> (2020).</p>Pâmela FogaçaVanessa Cristina DiasNádia da Cruz Senna
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22167VISUALIDADES E GÊNERO: EXPERIMENTAÇÃO E SUBVERSÃO EM LETÍCIA PARENTE E MÁRCIA X
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<p>O presente texto argumenta sobre a importância da educação crítica das imagens para a compreensão das visualidades contemporâneas, buscando entrelaçar os temas de cultura visual, artes visuais e gênero, com ênfase em produções de artistas mulheres. A fundamentação teórica se baseia em Hall (2005) que trata das questões de identidade cultural na perspectiva de um mundo pós-moderno e Hernández (2000; 2007) que aborda sobre a necessidade dos estudos da cultura visual para a análise crítica e estética das imagens. No texto, destacam-se os trabalhos de duas artistas contemporâneas Letícia Parente e Márcia X. Suas obras caracterizam-se pela experimentação e subversão expostas em vídeos, performances e instalações, onde corpos, sexualidades e subjetividades atuam em confronto com ética, política e religião. Dessa forma, o que se pretende é fomentar por meio do ensino das Artes Visuais, o conhecimento das artistas mulheres buscando favorecer múltiplas compreensões das visualidades contemporâneas.</p>Fabiana Lopes de SouzaMaristani Polidori Zamperetti
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22163“ECOS” DE TROCAS OCULTAS E AMIGOS VISUAIS: PRÁTICAS DE CRIAÇÃO COLETIVA NO COTIDIANO
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<p>ECOS é um projeto de pesquisa multidisciplinar que investiga aproximações poéticas entre arte e tecnologia. Na pandemia do Covid-19, os trabalhos do grupo ficaram restritos às atividades remotas. Partindo dessa realidade,<em> </em>esse texto apresenta um processo de criação coletiva denominado “amigo secreto”, que se deu de maneira virtual pelos integrantes do grupo. Iniciamos com registros dos nossos cotidianos feitos a partir de nossas maneiras de viver a pandemia. Dessa forma, produzimos fotografias, vídeos e escritas para serem compartilhados. A metodologia do “amigo secreto” constituiu-se de um sorteio de nomes realizado entre os integrantes, motivando produções nas quais os participantes procuravam incorporar questões que haviam reverberado após o contato com o registro realizado pelo “amigo” sorteado. As produções foram compartilhadas com o grupo e, a partir delas, aconteceram novos sorteios, entrelaçando as produções de cada um, de maneira a reinventar e atualizar nossos modos de ver e sentir pelo contato com a criação do outro. O processo criativo se estendeu por dois meses e gerou reflexões sobre os materiais e as maneiras de presença poética na experiência do dia-a-dia. A imersão prolongada nesse processo criativo fomentou maior atenção ao cotidiano íntimo e estimulou nosso olhar sobre as atividades que realizamos com frequência. Perceber o dia-a-dia, e pensar em modos de apresentá-lo, nos fez ressignificar ações e objetos banais.</p>Julia Petiz PortoAngélica de Sousa MarquesJessica Fernandes da PorciunculaJéferson Luís Dias da SilvaReginaldo da Nóbrega TavaresAngela Raffin Pohlmann
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22164A CASA, O PÁTIO E A JANELA SÃO CONTINENTES ARTÍSTICOS EM PELOTAS DURANTE A PANDEMIA DO COVID 19
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Arte/article/view/22162
<p>A comunicação proposta versa sobre três trabalhos artísticos oriundos de estudos junto ao Projeto de Pesquisa “A casa, as janelas e as redes sociais como continentes dos fazeres e da partilha da arte contemporânea durante e após a pandemia do COVID -19, a partir do sul do Brasil.” vinculado ao Grupo de Pesquisa DES.LOC..C (Deslocamentos, Observâncias e Cartografias Contemporâneas- CNPq/UFPEL). A partir de deslocamentos na casa devido ao isolamento social, desenvolvemos práticas e pensamentos que reverberam questões sobre a falta de moradia, a atenção às circunstâncias e situações da casa, como o que brota no pátio e o que as janelas acolhem. Sendo assim, evidenciamos as relações interpessoais, nas relações ser humano/mundo contemporâneo e a ressignificação de elementos cotidianos em busca de motivações artísticas em meio ao isolamento social. As produções apresentam pontos de vista e resultados práticos diferentes entrelaçadas pelas inquietudes causadas e/ou propulsionadas por motivações artísticas comuns e individuais. Nos referimos, entre outros autores e artistas, à concepção de paisagem a partir de Anne Cauquelin, o mundo abrigo de Hélio Oiticica e as considerações de autores como Krenak sobre Como Adiar o fim do mundo.</p>Bárbara Calixto dos SantosRafael de SouzaEduarda Azevedo GonçalvesMaria Eduarda Lisboa Silveira
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22162CARTOGRAFIAS EM DESIGN DAS CIDADES IRMÃS AVEIRO E PELOTAS
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<p>Nem sempre acordos de geminação entre cidades refletem irmandades verdadeiras. Após pesquisa na área de design gráfico baseada nas cartografias das cidades-irmãs Aveiro, em Portugal, e Pelotas, no Brasil, são percebidos certos elementos de cariz identitário que as afastam, mas, também, e sobretudo, outros que as aproximam. Revelá-los, sob o ponto de vista da etnografia, é a principal intenção deste ensaio, que transita entre o cultural, o científico e o literário, e que se vincula a estágio pós-doutoral realizado durante os anos 2018 e 2019 na Universidade de Lisboa. Os resultados teóricos, categorizados, juntamente com as imagens fotográficas de nossa autoria, contribuíram para a criação dos conceitos “gemelaridades acordadas” e “gemelaridades imaginadas”, e correspondem a um capítulo do livro Lusitanidades, Design de Viagem, Viagem no Design, publicado recentemente pela Editora UFPEL. </p>Lúcia Bergamaschi Costa Weymar
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22172DO ARCAICO AO CONTEMPORÂNEO: PROCESSOS DE DESIGN PARA A CONSTRUÇÃO DA MARCA AMBAR
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<p>O presente artigo objetiva descrever e analisar etapas desenvolvidas para projeto de (re)design da marca Ambar (Associação dos Amigos do Museu Parque da Baronesa), sediada em Pelotas, RS. A partir da metodologia projetual proposta por Peón (2003), o design de identidade, construído em três fases, problematização, concepção e especificação - teve o propósito de representar a associação ligada ao museu através de suas características estilísticas, arquitetônicas e/ou culturais, ligadas tanto ao arcaico quanto ao contemporâneo. O Museu Parque da Baronesa é um dos principais pontos históricos e turísticos da cidade de Pelotas. Portanto, no que se refere à etapa de problematização, realizamos um mapeamento histórico para investigar pontos de identificação relevantes. Devido o isolamento social resultado da pandemia advinda da Covid-19 a visita ao local tornou-se impossível e decidimos experienciar o “território” de modo virtual a fim de examinar sua estrutura arquitetônica bem como seu acervo de obras de arte. Quanto à concepção, a fase criativa do projeto, planejamos possíveis estratégias projetuais até decidirmos, junto aos membros da associação e à professora coordenadora, pela representatividade do local através de uma marca que deixa evidente as possíveis conexões entre o arcaico e o contemporâneo. Em relação à fase da especificação, finalmente, definimos as questões técnicas em um pequeno manual da marca no qual algumas aplicações institucionais são apresentadas.</p>Júlia Vargas AbreuOscar Pereira Goulart NetoLúcia Bergamaschi Costa Weymar
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22170BAIRROS DE BARRAGENS: DE “EM PICOTE NÃO HAVIA NADA” À EDIFICAÇÃO DE UMA CIDADE
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<p>No âmbito do I Plano de Fomento Nacional, a eletrificação de Portugal é vista como uma forma de modernização nacional. Em 1951, desenvolve-se um estudo que procurasse aproveitar economicamente o Rio Douro. Como fruto desse estudo, compreende-se a importância da construção das Barragens no Douro Internacional, tomando-se como prioridade a construção da Barragem do Picote entre 1953/1954. Localizada no Barrocal do Douro, Miranda do Douro, Bragança, é frequentemente referida como uma zona profundamente rural e precária em relação ao restante panorama nacional, sendo o local escolhido para a sua construção, remoto, sem aglomerados urbanos próximos e de difícil acesso. Nas palavras de um dos seus arquitetos, João Archer de Carvalho, “Em Picote não havia nada”. É, neste sentido, que este arquiteto em conjunto com Rogério Ramos e Manuel Nunes de Almeida projetam uma obra de arte total que conferisse equipamentos habitacionais condignos para os milhares de trabalhadores nas obras, bem como uma série de equipamentos sociais que permitiam o acesso a todos os tipos de infraestruturas necessárias para o quotidiano, equiparando-se a uma pequena cidade. Picote é uma das primeiras experiências da Arquitetura do Modernismo em território português, atualmente ainda profundamente desconhecida do público, mas cuja dimensão é visível na linguagem arquitetónica, no pensamento urbano e no detalhe em que todos os pormenores de acessibilidade e comodidade são nesta localidade refletidos.</p>Inês Pinho
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22168“TERRA A VISTA!”: EXPERIÊNCIAS DO DESLOCAMENTO, TERRITÓRIO E DESTERRITÓRIO NA MOBILIDADE EM ARTE
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Arte/article/view/22178
<p>No ano de 2012, programas e projetos ligados ao Governo Federal tiveram maior incentivo para requalificação do Ensino Superior no Brasil. Entre eles, o Programa de Licenciaturas Internacionais, programa vinculado a Diretoria das Relações Internacionais da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), cuja proposta consistiu no fomento a dupla diplomação de estudantes de Universidades Brasileiras, dentro de acordo de cooperação com Universidades Portuguesas. O PLI, oportunizou, pelo menos até 2016, uma geração de estudantes que vivenciaram experiências formativas fora do Brasil, juntamente com outros programas como o “Ciência sem Fronteiras”, que ampliaram a perspectiva de conhecimento no Ensino Superior, sobretudo em Arte. Foram estes programas fundamentais para formação discente, pois permitiram o ensino e aprendizagem a partir de novos horizontes, perspectivaram saberes, novas formas de intervenção e interpretação do cotidiano, sob o enfoque de diferentes áreas de conhecimento. Este trabalho propõe a reflexão sobre a participação no Programa, como tutora, de 2012 a 2014, no que refere ao impacto do deslocamento, território e desterritórios (Deleuze, 2012), na formação em Arte e História da Arte para os estudantes da Universidade Federal de Pelotas.</p>Larissa Patron Chaves
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22178ARTE E COLECIONISMO EM PELOTAS ENTRE O FINAL DO SÉCULO XIX E MEADOS DO SÉCULO XX
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Arte/article/view/22169
<p>Este trabalho reflete algumas das relações entre arte, práticas de colecionamento, memória social e museus. Toma por referência as doações realizadas no âmbito de uma mesma família: a Coleção Faustino Trápaga, atualmente no Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo (MALG), e a doação de Carmen Trápara Simões, do prédio - juntamente com obras de arte -, que serviria de sede para Escola de Belas Artes de Pelotas (1949-1973). Aborda, assim, o contexto de formação dessas coleções, em relação ao papel social assumido pelos membros da referida família e ao contexto da arte local entre o final do século XIX e meados do século XX. Apresenta alguns dados obtidos em pesquisa realizada nos arquivos do MALG e de jornais do período. Reflete como as coleções artísticas podem ser entendidas em uma lógica de legitimação social, de institucionalização das artes e de construção da posteridade de quem coleciona, baseando-se em Paulo Knauss (2001), Cícero Almeida (2012) e Regina Abreu (1996). Faz parte de pesquisa desenvolvida pela primeira autora no mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural (PPGMP/UFPel), sob orientação dos demais autores.</p>Joana Soster LizottDiego Lemos RibeiroDaniel Maurício Viana de Souza
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22169EXPOSIÇÃO DA ESCOLA “EBA 70 ANOS” E UMA VISITA MEDIADA NO MUSEU DE ARTE LEOPOLDO GOTUZZO: APROXIMAÇÕES POSSÍVEIS ENTRE ARTE E ARQUITETURA
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Arte/article/view/22171
<p>Este trabalho tem por objetivo apresentar a experiência de uma visita mediada pelo Museu de Arte Leopoldo Gotuzzo à uma turma da disciplina de História da Arte do Curso de Arquitetura da UFPel. A visitação e a mediação tiveram como fim a apresentação da exposição “EBA 70 ANOS”, mostra de diferentes egressos do Curso de Artes, da UFPel, na qual diversas técnicas como pinturas, gravuras, escultura e fotografia se fizeram presentes. Mediante a participação de estagiários voluntários do Museu, de diferentes cursos de graduação, como por exemplo uma aluna do Curso de Licenciatura em Artes e outra aluna do Bacharelado em Museologia, sob a orientação da coordenadora pedagógica da instituição, foi proposta uma visita guiada com mediação multidisciplinar, abarcando áreas que se tangenciam e que possibilitam o intercâmbio de conhecimento entre áreas afins. Esta oportunidade de visita ao Museu promoveu o progresso de conhecimento dos atores envolvidos no processo, assim como nas linguagens das artes e arquitetura, construindo novas formas de expressão e imaginação. </p>Letícia Beck FonsecaMaria Walesca PeilMari Luce Loretto
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22171ENTRE VIAGENS E IMAGINAÇÃO: A PERSPECTIVA DO MONSTRO NOS RELATOS DE VIAGENS
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Arte/article/view/22173
<p>No dia primeiro de maio do ano de 1500, Pero Vaz de Caminha envia uma carta ao monarca de Portugal fornecendo um relato sobre tudo que vira nas paragens recém-chegadas denominadas de Vera Cruz. Em seu relato, Caminha destaca as minúcias da nova terra, conferindo especial atenção aos habitantes e seus costumes. O escrivão não esconde seu encantamento pelos nativos, fato evidenciado por passagens que ressaltam a beleza de seus corpos, porém, apesar disto, trata-os como humanos bestiais por não conseguirem se comunicar com os europeus, bem como por andarem despidos. Cerca de cinquenta anos mais tarde, o jovem aventureiro alemão Hans Staden publica o relato da sua vivência com os habitantes das terras brasileiras, livro que vem à tona como “testemunho de verdade” à existência de povos canibais, selvagens e bestiais que, segundo o autor, povoavam o Novo Mundo. Tomando este contexto como perspectiva, na presente comunicação pretende-se investigar algumas categorizações de monstro manifestadas nos relatos de viagens da Idade Média, especialmente as atreladas a fatores geográficos e culturais, observando como atravessaram barreiras temporais e sobreviveram até hoje. Neste sentido, procura-se entender, também, as principais características e especificidades do corpo chamado de grotesco, atrelando-o às concepções de monstro eclodidas ainda na Antiguidade, mas que deixaram reminiscências nas concepções medievais, modernas e contemporâneas de monstruosidade.</p>Yasmin Pol da Rosa
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2022-01-062022-01-062910.15210/sha.v2i9.22173