Guardar para mirar, guardar para mostrar: Acervos autorreferenciais, da gaveta ao museu

  • Carla Rodrigues Gastaud
  • Cristiele Santos Souza

Resumo

Este artigo trata da publicização de acervos autorreferenciais em
um contexto contemporâneo de busca memorial, percurso no qual
são relevantes as elaborações de Andreas Huyssen, sobre a “compulsão
contemporânea pela memória”, e de François Hartog, em
torno de uma mudança no “regime de historicidade”. Da mesma
forma, discute o conceito de produção de si, por meio dos escritos
autorreferencias e de seu arquivamento. Por fim, são apresentadas
as trajetórias de constituição e publicização de dois conjuntos documentais
autorreferenciais, as cartas de D. Joaquim, Bispo de
Pelotas, escritas entre os anos de 1915 e 1940 , e as cartas da Baronesa
Amélia, escritas entre 1889 e 1918.

Publicado
2016-08-17