Cadernos de Memória e Patrimônio
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<p><strong>///////<em>MP</em> - Cadernos de Memória e Patrimônio</strong>, periódico semestral, é registro e apresentação parcial da produção teórico e prática das disciplinas em andamento no programa de Mestrado e Doutorado em Memória Social e Patrimônio Cultural - Instituto de Ciências Humanas - UFPel.</p>pt-BRCadernos de Memória e Patrimônio<p class="Padro">O caderno se reserva o direito de efetuar nos originais alterações de ordem normativa,ortográfica e gramatical, com vistas a manter o padrão culto da língua, respeitando,porém, o estilo dos autores. As provas finais não serão enviadas aos autores.O Conselho Editorial não se responsabiliza por opiniões emitidas pelos autores dos trabalhos publicados. Os trabalhos aceitos para publicação passam a ser de propriedade do caderno <strong>///////</strong><strong><em>MP</em></strong>, não podendo, o autor, reclamar, em qualquer época ou sob qualquer pretexto,remuneração ou indenização pela publicação. A reimpressão, total ou parcial, dos trabalhos publicados é sujeita à autorização expressa do Colegiado do Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural - UFPEL.OBS. Cabe(m) ao(s) autor(es) as devidas autorizações de uso de imagens com direito autoral protegido (Lei nº 9610, de 19 de fevereiro de 1998), que se realizará com o aceite no ato do preenchimento da ficha de inscrição via web. (em construção)</p>Homenagem
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HomenagemFábio Vergara Cerqueira
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2016-08-172016-08-17Prefácio
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PrefácioLuiz Oosterbeek
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2016-08-172016-08-17Gestão de sítios arqueológicos através da documentação museológica do acervo
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<p>Este artigo tem por finalidade abordar de que maneira as ações<br />referentes à documentação museológica podem efetuar o gerenciamento<br />de sítios arqueológicos pesquisados em âmbito institucional<br />inserindo-o como parte do acervo cultural e utilizando-o em<br />conjunto com o acervo como suporte de memória. Inicialmente, o<br />artigo trata das questões relativas à documentação levando em<br />consideração o registro não apenas do objeto, mas também do sítio<br />arqueológico. O texto também faz um breve histórico sobre o<br />desenvolvimento do gerenciamento de sítios arqueológicos. E finalmente,<br />aborda a contribuição do gerenciamento de sítios arqueológicos<br />no tratamento museológico do acervo.</p><p><strong>Palavras Chaves:</strong> Gestão de Sítios Arqueológicos, Documentação<br />Museológica, Musealização.</p>Luciana Oliveira Messeder BallardoSaul Eduardo Seiguer Milder
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2016-08-172016-08-17Acervos arqueológicos e cultura material, de suportes de memória a bem cultural: história, patrimônio e identidade em jogo
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<p>Entende-se a cultura material como suporte de memória e identidade,<br />bem como instrumento essencial na constituição do patrimônio<br />cultural e das pesquisas históricas. A memória social é<br />mediada pelo impacto das experiências individuais e coletivas<br />decorrente da relação com a materialidade, que é o elemento fundamental<br />do repertório de trajetórias, referências e significados<br />partilhados socialmente. A cultura material, mas do que um produto<br />humano, é um catalizador de relações sociais, intimamente<br />ligado à memória, dando suporte ao patrimônio, e impulsionando<br />a construção de identidades e fatos históricos. Esses cinco elementos<br />(cultura material, memória, patrimônio, identidade e história)<br />estão entrelaçados e nutrem as identidades coletivas. Portanto,<br />deve-se entendê-los não somente em seus âmbitos artísticos<br />ou intelectuais, mas também como amplos sistemas simbólicos,<br />por meio dos quais um grupo social interpreta o seu presente e o<br />seu passado, e, ao mesmo tempo, é, ao pesquisador moderno, um caminho para a compreensão destas interpretações sociais pretéritas.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Cultura Material; Memória Social; História.</p>Rafaela Nunes RamosFábio Vergara Cerqueira
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2016-08-172016-08-17Histórias tecidas a partir dos vestígios de si: arquivos pessoais como suportes de memória
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<p>O presente trabalho visa discutir os arquivos pessoais como portadores<br />e suportes de memória de seus titulares. Os arquivos pessoais<br />expostos são resultados de pesquisas realizadas pelos pesquisadores<br />com diferentes personagens das cenas artísticas e culturais<br />no Estado e do país, trata-se dos arquivos de Andino Abreu,<br />barítono e intérprete musical e de Coriolano Benício, teatrólogo,<br />jornalista, carnavalesco e literato. Por serem arquivos com documentação<br />distinta, nos possibilita a discussão a respeito da relação<br />entre arquivos pessoais e os vestígios de si marcados em suas documentações,<br />por vezes de forma intencional por seus titulares,<br />este arquivos pessoais, portanto atuam como suporte de memória.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Arquivos pessoais. Andino Abreu. Coriolano Benício.</p>Isabel Porto NogueiraJoão Paulo Borges da Silveira
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2016-08-172016-08-17Guardar para mirar, guardar para mostrar: Acervos autorreferenciais, da gaveta ao museu
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<p>Este artigo trata da publicização de acervos autorreferenciais em<br />um contexto contemporâneo de busca memorial, percurso no qual<br />são relevantes as elaborações de Andreas Huyssen, sobre a “compulsão<br />contemporânea pela memória”, e de François Hartog, em<br />torno de uma mudança no “regime de historicidade”. Da mesma<br />forma, discute o conceito de produção de si, por meio dos escritos<br />autorreferencias e de seu arquivamento. Por fim, são apresentadas<br />as trajetórias de constituição e publicização de dois conjuntos documentais<br />autorreferenciais, as cartas de D. Joaquim, Bispo de<br />Pelotas, escritas entre os anos de 1915 e 1940 , e as cartas da Baronesa<br />Amélia, escritas entre 1889 e 1918.</p>Carla Rodrigues GastaudCristiele Santos Souza
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2016-08-172016-08-17Metodologia para a caracterização de estuque de parede existente em edificações do patrimônio da cidade de Pelotas, RS
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<p>Estuque é um sistema construtivo empregado desde a Antiguidade<br />pelas civilizações egípcias e por outras culturas da Ásia, Europa e<br />América, incluindo o Brasil. Esta técnica, presente em diversos<br />estilos arquitetônicos, é constituída de uma estrutura em madeira<br />preenchida e revestida com argamassa de areia, cal e gesso. O<br />pouco conhecimento que se tem sobre esta técnica construtiva tem<br />resultado em inúmeras ações inadequadas de conservação e, principalmente,<br />de restauro. Comprovadamente, percebe-se que para<br />que os trabalhos de conservação e restauro em obras de estuque<br />sejam verdadeiramente eficientes é necessário o conhecimento sobre a sua composição e propriedades. Para atender esta problemática, desenvolveu-se o presente trabalho que apresenta uma metodologia utilizada para a caracterização dos materiais originalmente empregados em paredes de estuque existentes em dois prédios do Centro Histórico da cidade de Pelotas, localizados na Praça Coronel Pedro Osório, sendo estes o prédio de número 6, conhecido como Casarão Barão de São Luis, e o prédio de número 8, conhecido como Casarão Barão de Cacequi.</p><p><strong>Palavras chaves:</strong> estuque de parede; metodologia de caracterização;<br />conservação; restauro.</p>Margarete Regina Freitas GonçalvesDarci Alberto GattoEdilson Nunes PollnowAnderson A. Pires
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2016-08-172016-08-17A imaginária missioneira: Estudo sobre o acervo escultórico do Museu das Missões
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<p>Este artigo é dedicado à imaginária missioneira e objetiva revisar<br />como era a produção escultórica no interior das reduções e as especificidades<br />da estatuária, bem como as técnicas empregadas em<br />sua confecção. As obras estudadas fazem parte do acervo do Museu<br />das Missões, portanto, faz-se necessário abordar o surgimento<br />do museu e a formação do seu acervo. Finalmente, são propostos<br />procedimentos técnico-científicos que contribuiriam para a história<br />material das esculturas e baseariam intervenções de conservação<br />e restauração.</p><p><strong>Palavras chaves:</strong> imaginária, missões, acervo de museu.</p>Andréa Lacerda Bachettini
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2016-08-172016-08-17Perspectiva Interdisciplinar na Gestão dos Arquivos Judiciais no Brasil
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<p>As fontes e os arquivos judiciais começaram a despertar maior<br />interesse de historiadores e gestores ligados à Justiça a partir dos<br />anos 1990 no Brasil. Antes disso, o problema mal se colocava,<br />pois, por um lado, a Justiça e o Judiciário não eram objeto sistemático<br />da inquirição historiográfica e, por outro, admitia-se que a<br />dinâmica da gestão documental cabia, por princípio, ao Poder<br />Executivo, mesmo em se tratando de processos e documentos judiciais.<br />Os autos findos, ao perderem seu valor corrente, tendiam a<br />cair numa espécie de limbo, sendo a sua preservação permanente<br />ou delegada ao Executivo ou mantida apenas por inércia da tradição<br />em mal ajeitados arquivos de fóruns e tribunais. Mas a explosão<br />de judicialidade que se desdobrou a partir dos anos 1970 e em<br />especial após a Constituição de 1988, generosa na consolidação<br />de direitos e garantias, impactou este cenário de diversas maneiras.<br />A nova centralidade no sistema político que o Judiciário passou<br />a exercitar motivou o despertar de um crescente interesse social<br />sobre o seu funcionamento. Além disso, um marco institucional<br />e uma sociedade complexificados passaram a suscitar indagações<br />mais diversas sobre múltiplos aspectos das relações culturais e de poder, cuja reverberação não raro se deu em processos judiciais, vez que a Justiça, pela sua própria natureza, tende a funcionar como caixa de ressonância para a dinâmica dos conflitos e aspirações sociais, fato que contribui para curiosidade renovada por essa documentação. Paralelamente, escancarou-se a dramática situação dos acervos judiciais, carentes de estratégias de gestão e mantidos a custos cada vez mais assombrosos. Ao se precipitar o horizonte da gestão dessa massa descomunal, colocaram-se consequentemente questões metodológicas delicadas e não raro polêmicas, tais como a necessidade de eliminação ou não de parte do conjunto a ser preservado bem como, por derivação, os critérios capazes de orientar intervenções seletivas, suscitando um debate, até então inusitado, entre historiadores, magistrados e arquivistas. O presente artigo pretende avaliar alguns dos aspectos desta elaborada questão, concluindo pela necessidade de estabelecimento de uma política interdisciplinar para a gestão dos arquivos judiciais, que contemple exigências técnicas norteadoras da arquivologia, as contingências e necessidades administrativas dos tribunais, sem deixar de respeitar os parâmetros da ciência histórica e do compromisso com a preservação do patrimônio cultural brasileiro.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Arquivos, processo judiciais, história, memória, patrimônio, justiça, tribunais</p>Gunter Axt
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2016-08-172016-08-17O Centro de Documentação Histórica da FURG: espaço interdisciplinar de ensino e pesquisa
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<p>Este texto apresenta um histórico do Centro de Documentação<br />Histórica “Professor Hugo Alberto Pereira Neves” da Universidade<br />Federal do Rio Grande (CDH-FURG), bem como uma síntese<br />das atividades que são desenvolvidas no local. O CDH-FURG<br />está vinculado ao Curso de História e ao Instituto de Ciências<br />Humanas e da Informação (ICHI) da mesma Universidade e busca<br />dentro de suas ações, o incentivo à pesquisa histórica e multidisciplinar<br />em seus acervos, a valorização da história e da cultura<br />local e a preservação do patrimônio documental sob sua salvaguarda.<br />Para tanto, o presente texto apresenta um retrospecto da<br />história do Centro, abrangendo a periodicidade da sua fundação,<br />na década de 80 do século XX, até os dias atuais. Além disso,<br />apresenta-se uma síntese dos acervos que o compõem, das atividades<br />realizadas e da ampliação do acervo decorrente do novo espaço físico e da implantação de uma nova política de aquisição do CDH-FURG.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> CDH-FURG. Ensino. Pesquisa.</p>Carmem Burgert SchiavonOlivia Silva Nery
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2016-08-172016-08-17