Contra o Estado Novo: manifestações e organizações em Portugal no período marcelista (1968-1974)

  • Pamela Peres Cabreira Universidade Nova de Lisboa

Resumo

O presente artigo tem como proposta introduzir uma breve discussão sobre alguns nichos de organizações civis contra o Estado Novo, estabelecidos em Portugal durante seu período ditatorial (1926-1974). O país passará por 48 anos de regime autoritário, baseado no fascismo, no corporativismo e na privação de direitos. Nossa premissa é a de que o país não encontrava-se “adormecido” frente a situação nacional no período precedente à Revolução de 25 de Abril de 1974. Baseando-se em fontes documentais, sobretudo o periódico Avante! Clandestino e discussão bibliográfica, buscaremos discutir o papel do Partido Comunista Português, os levantamentos nos quartéis, as organizações estudantis e de forma muito breve a organização operária, dada a limitação espacial, enquanto frentes mobilizadoras e legitimadoras de uma luta contra o sistema retrógrado do Estado Novo em Portugal. Palavras-Chave: Portugal; Revolução de Abril; Organizações Civis.

Biografia do Autor

Pamela Peres Cabreira, Universidade Nova de Lisboa
Doutoranda em História Moderna e Contemporânea pela Universidade Nova de Lisboa e pesquisadora do Grupo de Estudos do Trabalho e Conflitos Sociais. Mestra e Graduada em História pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro.
Publicado
2018-06-21
Seção
Dossiê Movimentos Sociais e Identitários