“Um homem pobre como eu não deve amar”
Desigualdade social na canção romântica brasileira da década de 1970
Resumo
Nas discussões sobre música durante a ditadura militar apenas um grupo de artistas é priorizado: a famosa MPB. Isto ocorre em detrimento de outros artistas, como os chamados “cafonas”, destratados pela crítica musical da época e esquecidos ou lidos como alienados e/ou sem relevância pela historiografia sobre a ditadura militar. Contudo, com a análise de algumas canções gravadas por Waldick Soriano e Fernando Mendes, percebemos que questões envolvendo desigualdade social eram abordadas por esse segmento menos priorizado, fazendo sucesso entre a camada pauperizada do país, sendo seus artistas também oriundos dela. Tais artistas cantaram como as desigualdades sociais se entrelaçam com os sentimentos afetivos.
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