Ser Capitão-do-mato

uma forma de ascender socialmente?

  • Luísa Machado Montedo de Oliveira Universidade Federal de Pelotas
Palavras-chave: Escravidão, Capitães-do-mato, Ascensão social

Resumo

Esta apresentação visa exibir dados sobre a nomeação de capitães-do-mato pela Câmara Municipal de Porto Alegre, entre os anos de 1768 a 1828; bem como, fizemos uma busca nominativa nos inventários post mortem dos sujeitos que atuaram como capitães-do-mato, a fim de apurar se esses indivíduos acumularam algum pecúlio no decorrer de suas vidas. O objetivo desta pesquisa é debater se atuar como um agente de repressão contra escravizados era uma forma de ascender socialmente, ainda que de maneira limitada. Os referidos capitães-do-mato eram nomeados pelas câmaras municipais e possuíam a função de recuperar escravizados prófugos e destruir quilombos. Inferimos que os capitães-do-mato eram, em sua maioria, homens de cor, muitas vezes pretos ou pardos forros, buscando alguma alternativa de sobrevivência em uma sociedade escravo.

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Biografia do Autor

Luísa Machado Montedo de Oliveira, Universidade Federal de Pelotas
Graduada em História pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul/ Mestranda em História pela Universidade Federal de Pelotas.

Referências

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Publicado
2024-10-29
Seção
Anais do VI Encontro Discente do Programa de Pós-Graduação em História da Univer