“Era uma loucura!” – Gilberto Gil
um artista da contracultura brasileira vivenciando a contracultura inglesa
Palavras-chave:
Gilberto Gil, Contracultura, Inglaterra
Resumo
Este trabalho tem como objetivo abordar aspectos da cena contracultural na Inglaterra no fim da década de 1960 e começo de 1970 por meio da trajetória do músico Gilberto Gil. O artista é um personagem interessante para visualizarmos características gerais da contracultura, seja no Brasil ou na Inglaterra, onde conviveu com relevantes artistas e frequentou festivais símbolos da contracultura naquele país, durante o período em que esteve exilado. Como pressupostos teórico-metodológicos, utilizamos os conceitos de variação de escala e micro-história translocal para compreendermos e analisarmos a trajetória de um indivíduo em diferentes espaços. As experiências e percepções de Gil referente a cena contracultural nos fornecem elementos que estão interligados nos dois países, mas também de diferenciação, estes em grande parte devido aos distintos contextos político e social.Referências
ANDERTON, Chris. From Woodstock to Glastonbury to the Isle of Wight: the Role of Festival Films in the Construction of the Countercultural Carnivalesque. Popular Music and Society, v. 43, n. 2, p. 201-215.
CARVALHO, Pedro Henrique Varoni de. A voz que canta na voz que fala: Poética e política na trajetória de Gilberto Gil. 2013. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2013.
DE VITO, Christian. Por uma micro-história translocal (micro-spatial history). In: VENDRAME, Maira.; KARSBURG, Alexandre (Orgs.). Micro-história: um método em transformação. São Paulo: Letra e Voz, 2020, p. 101-120.
DINIZ, Sheyla. Desbundados & marginais: MPB e contracultura nos “anos de chumbo” (1969-1974). 2017. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
GARCIA, Sueli. A contracultura e a vestimenta Hippie – Estados Unidos e Inglaterra. Rev. Belas Artes, n.24, Mai-Ago, 2017.
LEVI, Giovanni. Micro-história e história global. VENDRAME, Maira; KARSBURG, Alexandre (Orgs.). Micro-história: um método em transformação. São Paulo: Letra e Voz, 2020, p. 19-35.
REVEL, Jacques. Microanálise e construção do social. In: REVEL, Jacques (Org). Jogos de Escalas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.
ROLLEMBERG, Denise. Exílio: refazendo identidades. História oral. v. 2, n. 2, p. 39-73, 1999.
CARVALHO, Pedro Henrique Varoni de. A voz que canta na voz que fala: Poética e política na trajetória de Gilberto Gil. 2013. Tese (Doutorado em Linguística) – Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, 2013.
DE VITO, Christian. Por uma micro-história translocal (micro-spatial history). In: VENDRAME, Maira.; KARSBURG, Alexandre (Orgs.). Micro-história: um método em transformação. São Paulo: Letra e Voz, 2020, p. 101-120.
DINIZ, Sheyla. Desbundados & marginais: MPB e contracultura nos “anos de chumbo” (1969-1974). 2017. Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Estadual de Campinas, Campinas.
GARCIA, Sueli. A contracultura e a vestimenta Hippie – Estados Unidos e Inglaterra. Rev. Belas Artes, n.24, Mai-Ago, 2017.
LEVI, Giovanni. Micro-história e história global. VENDRAME, Maira; KARSBURG, Alexandre (Orgs.). Micro-história: um método em transformação. São Paulo: Letra e Voz, 2020, p. 19-35.
REVEL, Jacques. Microanálise e construção do social. In: REVEL, Jacques (Org). Jogos de Escalas. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1998.
ROLLEMBERG, Denise. Exílio: refazendo identidades. História oral. v. 2, n. 2, p. 39-73, 1999.
Publicado
2024-10-29
Seção
Anais do VI Encontro Discente do Programa de Pós-Graduação em História da Univer
Copyright (c) 2024 Leandro dos Santos Fernandes
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
- Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a LICENÇA CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
- Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O EFEITO DO ACESSO LIVRE).