Prolegômenos aos Usos Sintéticos do Passado no Contexto das Inteligências Artificiais

  • Miguel Barboza Castro Universidade Federal do Rio Grande do Sul
Palavras-chave: Inteligência artificial, História, Uso sintético do passado, Públicas

Resumo

Este texto, de natureza ensaística, propõe reflexões sobre o uso de inteligências artificiais (IA) e suas intersecções com formas públicas de uso, circulação e recepção do conhecimento histórico em ambientes digitais. O artigo concentra-se na apresentação de elementos preliminares a um debate incipiente ao qual se pretende contribuir, especialmente no contexto brasileiro. Consideram-se, nesse processo, algumas questões epistemológicas acerca dos modos pelos quais a IA incide sobre a História, as repercussões nas formas públicas de relacionamento com o passado, bem como os sentidos da mobilização do passado por meio da lógica algorítmica. Diante disso, articula-se um conceito ainda em desenvolvimento – o de uso sintético do passado – que busca atuar como um operador analítico para auxiliar a compreensão de dinâmicas que se impõem à História enquanto campo disciplinar e prática social.

Biografia do Autor

Miguel Barboza Castro, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando no Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGH/UFRGS), na linha de pesquisa de Teorias da História e Historiografia. Professor de História. Pesquisadorno campo da história pública digital e das inteligências artificiais.

Publicado
2025-11-25
Como Citar
Castro, M. B. (2025). Prolegômenos aos Usos Sintéticos do Passado no Contexto das Inteligências Artificiais. Revista Discente Ofícios De Clio, 10(18), 76-89. https://doi.org/10.15210/clio.v10i18.30595
Seção
Teorias da História e usos do passado