Branquitude e eurocentrismo na História escolar

desafios e possibilidades na construção de um currículo antirracista no Brasil

  • Matheus Goulart Tanhote Universidade Federal de Pelotas
Palavras-chave: Branquitude, Eurocentrismo, Currículo, Educação antirracista

Resumo

O artigo propõe uma análise crítica da configuração do ensino no Brasil, com ênfase nos processos de naturalização da branquitude e do eurocentrismo como referenciais epistemológicos centrais. Examina-se a forma como tais paradigmas, consolidados ao longo da formação do sistema educacional, sustentam hierarquias raciais e contribuem para a invisibilização das trajetórias e contribuições de populações negras. A partir da promulgação da Lei 10.639/03, discute-se o caráter conflituoso da implementação de políticas públicas voltadas à valorização da história e cultura afro-brasileira, evidenciando limites, resistências institucionais e possibilidades de superação. Por meio de revisão bibliográfica, o estudo busca problematizar as dinâmicas de poder que orientam a seleção e legitimação dos conteúdos escolares, apontando caminhos para a constituição de um currículo efetivamente antirracista e decolonial.

Biografia do Autor

Matheus Goulart Tanhote, Universidade Federal de Pelotas

Licenciado em História pela Universidade Federal de Pelotas. Mestrando em História pelo Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Pelotas. E-mail: mgoulart930@gmail.com.

Publicado
2025-11-25
Como Citar
Tanhote, M. G. (2025). Branquitude e eurocentrismo na História escolar: desafios e possibilidades na construção de um currículo antirracista no Brasil. Revista Discente Ofícios De Clio, 10(18), 150-165. https://doi.org/10.15210/clio.v10i18.30599
Seção
Dossiê Ensino de História