https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/issue/feedRevista Discente Ofícios de Clio2025-11-26T19:01:49+00:00Laura Bergozza Pereirarevista.clio@ufpel.edu.brOpen Journal Systems<p>A Revista Discente Ofícios de Clio é um projeto ligado ao Laboratório de Ensino de História (LEH), e ao Programa de Pós-Gradução em História (PPGH), ambos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A Revista tem periodicidade semestral e objetiva proporcionar aos nossos graduandos e pós graduandos, bem como aos alunos de áreas afins e/ou de outras Instituições, um espaço qualificado de debate e de incentivo ao incremento da pesquisa. Como se sabe, um grande número de revistas acadêmicas não aceitam artigos de alunos não formados e, em alguns casos, apenas de portadores de título de Mestrado. A Ofícios de Clio almeja oportunizar aos discentes o incremento de seus currículos, visando seu futuro desenvolvimento acadêmico e profissional. </p> <p><strong>Qualis:</strong> B3</p> <p><span data-sheets-value="{"1":2,"2":"A4"}" data-sheets-userformat="{"2":2627,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":16776960},"9":1,"12":0,"14":{"1":3,"3":1}}"><strong>ISSN:</strong> 2527-0524</span></p>https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30590Apresentação do Número 182025-11-26T19:01:49+00:00Márcia Janete Espiglaurabergozzap@gmail.comAlexia Francis Peter Demarilaurabergozzap@gmail.comAmanda Rodrigues Guelsolaurabergozzap@gmail.comEduardo Goulart Reyes Barbosalaurabergozzap@gmail.comFelipe Carderanlaurabergozzap@gmail.comFrancine Sedrez Bundelaurabergozzap@gmail.comIsabelle Brancão Chaveslaurabergozzap@gmail.comLaura Bergozza Pereiralaurabergozzap@gmail.comLeonardo Silva Amarallaurabergozzap@gmail.comLucas Viscardi Marqueslaurabergozzap@gmail.comPatrik Fonseca Pazlaurabergozzap@gmail.comPedro da Silva Fouchylaurabergozzap@gmail.comVíctor Blaskoski Lehugeurlaurabergozzap@gmail.com<p>Apresentação volume 10, número 18 / janeiro-junho de 2025.</p>2025-11-25T20:03:20+00:00Copyright (c) 2025 Márcia Janete Espig, Alexia Francis Peter Demari, Amanda Rodrigues Guelso, Eduardo Goulart Reyes Barbosa, Felipe Carderan, Francine Sedrez Bunde, Isabelle Brancão Chaves, Laura Bergozza Pereira, Leonardo Silva Amaral, Lucas Viscardi Marques, Patrik Fonseca Paz, Pedro da Silva Fouchy, Víctor Blaskoski Lehugeurhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30591Apresentação do Dossiê2025-11-26T19:01:48+00:00Lúcio Geller Juniorlucio.geller@gmail.comPedro Henrique Batistellapedrohbatistella@gmail.com<p>Apresentação do Dossiê Teorias da História e Usos do Passado</p>2025-11-25T21:52:38+00:00Copyright (c) 2025 Lúcio Geller Junior, Pedro Henrique Batistellahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30592Às Margens da Memória2025-11-26T19:01:48+00:00Ana Conrado Ferreira Rochaana.cfr@aluno.ufop.edu.brPedro Henrique de Castro Falciana.cfr@aluno.ufop.edu.br<p>Este artigo visa discutir os mecanismos narrativos, intrínsecos às instituições museais, que funcionam enquanto ferramentas de legitimação e silenciamento das memórias, hierarquizando-as de forma a empreender uma privatização do passado nacional. Para tanto, analisamos a questão a partir do que se pode observar no contexto do Museu da Inconfidência e da cidade de Ouro Preto (MG). Através da análise, concluímos que, apesar dos esforços para que o Museu da Inconfidência possa alargar suas margens, as fronteiras, tanto simbólicas, quanto espaciais, são parte inerente a sua criação, sendo necessário, portanto, maiores esforços para transpô-las.</p>2025-11-25T21:53:43+00:00Copyright (c) 2025 Ana Conrado Ferreira Rocha, Pedro Henrique de Castro Falcihttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30593Espaço Social e Negritude2025-11-26T19:01:48+00:00Ricardo Aguirre de Moraesaguirredemoraes@hotmail.com<p>Este artigo tem como objetivo apresentar a dinâmica da representatividade da população negra no município de Palmeira das Missões (RS), por meio do Clube Social Doze de Outubro, e propor a inserção de sua história no material didático municipal como ferramenta para uma educação antirracista, alinhada à efetivação das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008 de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Significar cientificamente as movimentações dos sujeitos históricos negros consiste em aproximar a realidade, rompendo o discurso reducionista da trajetória da população negra ao período de escravidão. Toma-se por base a reflexão em torno do acervo fotográfico e da memória dos indivíduos migrantes da Colônia Chupim, formadores e frequentadores da associação, entre 1940 até o término de suas atividades no ano 2000. Em que o método de abordagem de dispositivo de análise a racialização.</p>2025-11-25T21:54:12+00:00Copyright (c) 2025 Ricardo Aguirre de Moraeshttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30594“O silêncio dá graça as mulheres”2025-11-26T19:01:48+00:00Missilônia Mirele de Oliveira Silvamissiloniamirele@gmail.co<p>Este artigo analisa a participação das mulheres na religiosidade da Grécia Antiga e os processos historiográficos que contribuíram para sua invisibilização. A partir de fontes primárias e da historiografia crítica, pretende-se discutir como os cultos religiosos ofereceram às mulheres espaços legítimos de atuação simbólica, mesmo em uma sociedade marcada pela exclusão feminina na política. Ao problematizar os silêncios e as escolhas da narrativa histórica tradicional, o estudo recorre a autores como Joan Scott, Nicole Loraux, Michel-Rolph Trouillot, Paul Veyne e Peter Burke para refletir sobre os usos do passado e os critérios que definem o que é considerado digno de memória. Recuperar essas experiências é, portanto, um gesto de crítica historiográfica e de reivindicação da memória coletiva.</p>2025-11-25T21:54:48+00:00Copyright (c) 2025 Missilônia Mirele de Oliveira Silvahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30595Prolegômenos aos Usos Sintéticos do Passado no Contexto das Inteligências Artificiais2025-11-26T19:01:48+00:00Miguel Barboza Castromiguelbarbozacastro@gmail.com<p>Este texto, de natureza ensaística, propõe reflexões sobre o uso de inteligências artificiais (IA) e suas intersecções com formas públicas de uso, circulação e recepção do conhecimento histórico em ambientes digitais. O artigo concentra-se na apresentação de elementos preliminares a um debate incipiente ao qual se pretende contribuir, especialmente no contexto brasileiro. Consideram-se, nesse processo, algumas questões epistemológicas acerca dos modos pelos quais a IA incide sobre a História, as repercussões nas formas públicas de relacionamento com o passado, bem como os sentidos da mobilização do passado por meio da lógica algorítmica. Diante disso, articula-se um conceito ainda em desenvolvimento – o de uso sintético do passado – que busca atuar como um operador analítico para auxiliar a compreensão de dinâmicas que se impõem à História enquanto campo disciplinar e prática social.</p>2025-11-25T21:55:17+00:00Copyright (c) 2025 Miguel Barboza Castrohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30596Compreensão Histórica e Responsividade Ética2025-11-26T19:01:48+00:00Cristian Bianchini de Athaydecrisbianchini.97@gmail.com<p>Neste texto proponho algumas considerações teóricas para pensar a atualidade de debates em torno da Filosofia da História, particularmente no que concerne à Filosofia Especulativa da História e à Filosofia Existencial da História. Por meio de tópicos como temporalidades e tempos históricos, experiência temporal e da história, ética e compreensão histórica, os apontamentos trazidos são mobilizados para indicar reflexões que envolvem modos de compreender e elaborar a realidade e experiências históricas (por meio de confrontos e negociações, identidades e alteridades). Ressalto que essas reflexões não se restringem ao âmbito acadêmico e disciplinar da História, mas sim são alargadas a modos outros de lidar e interpretar a realidade histórica.</p>2025-11-25T21:55:44+00:00Copyright (c) 2025 Cristian Bianchini de Athaydehttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30597“Nazismo de esquerda”2025-11-26T19:01:48+00:00Michel Ehrlichmichelehrlich@gmail.com<p>Este artigo se dedica a noção muito divulgada, sem corroboração na historiografia, de que o nazismo teria sido uma ideologia de esquerda. Tomando como fontes os livros Guia politicamente incorreto da história do mundo, de Leandro Narloch (2013) e Mentiram (e muito) para mim, de Flavio Quintela (2014), o objetivo é analisar os pressupostos dessa ideia. Aponto que essa narrativa ressignifica as categorias de “esquerda” e “direita, para serem a oposição entre projetos de sociedade previamente imaginados e a crença de que as mudanças devem vir do desenvolvimento espontâneo e involuntário. Argumento que isso parte de uma má-fé no sentido sartreano, pois nega que o capitalismo é também fruto de projetos de futuro. Uma consequência disso é a neutralização do potencial da memória dos crimes nazistas ser mobilizada contra regimes autoritários e repressivos e a normalização da extrema-direita.</p>2025-11-25T21:56:14+00:00Copyright (c) 2025 Michel Ehrlichhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30598Consumindo o comunismo2025-11-26T19:01:48+00:00Lúcio Geller Juniorlucio.geller@gmail.com<p>Há várias décadas a historiografia discute o surgimento de uma “virada memorial” nos anos 1980, que coincidiu com o declínio do comunismo na Europa, levando a uma tendência de subsumi-lo na categoria de totalitarismo. Como estudo de caso, procuro demonstrar aqui como a Rússia contemporânea não promove uma memória anticomunista do comunismo, tampouco uma memória apologética do comunismo. E sim uma memória capitalista do comunismo. Em razão disso, revisito um conjunto de entrevistas de história oral com mulheres ex-soviéticas radicadas no Brasil, sugerindo que a relação atual com o passado é vista como uma forma de consumo de memória.</p>2025-11-25T21:56:40+00:00Copyright (c) 2025 Lúcio Geller Juniorhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30599Branquitude e eurocentrismo na História escolar2025-11-26T19:01:48+00:00Matheus Goulart Tanhotemgoulart930@gmail.com<p>O artigo propõe uma análise crítica da configuração do ensino no Brasil, com ênfase nos processos de naturalização da branquitude e do eurocentrismo como referenciais epistemológicos centrais. Examina-se a forma como tais paradigmas, consolidados ao longo da formação do sistema educacional, sustentam hierarquias raciais e contribuem para a invisibilização das trajetórias e contribuições de populações negras. A partir da promulgação da Lei 10.639/03, discute-se o caráter conflituoso da implementação de políticas públicas voltadas à valorização da história e cultura afro-brasileira, evidenciando limites, resistências institucionais e possibilidades de superação. Por meio de revisão bibliográfica, o estudo busca problematizar as dinâmicas de poder que orientam a seleção e legitimação dos conteúdos escolares, apontando caminhos para a constituição de um currículo efetivamente antirracista e decolonial.</p>2025-11-25T21:57:19+00:00Copyright (c) 2025 Matheus Goulart Tanhotehttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30600A Cultura Histórica2025-11-26T19:01:48+00:00Gerson Massinguegersonzarias@gmail.com<p>Este artigo tem como proposta temática “a Cultura Histórica: Interseções entre a Ideologia, Ensino de História e espaço urbanístico de Maputo”, o nosso objetivo é analisar como a cultura histórica faz o diálogo entre a ideologia, ensino e espaço urbanístico de Maputo. De modo a irmos a esse objetivo, primeiro fizemos uma análise analítica que consiste na discussão de conceitos condutores do trabalho baseando em vários teóricos: cultura histórica e ideologia, e segundo exploratória, para entendermos como é a relação entre a cultura histórica, ideologia e espaço urbanístico na construção da consciência histórica, do aluno, articulando o Ensino de História e narrativas históricas predominantes que refletem a ideologia marxista-leninista.</p>2025-11-25T21:57:53+00:00Copyright (c) 2025 Gerson Massinguehttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30601Senso2025-11-26T19:01:47+00:00Luiz Felipe dos Santos Narcisolfelipesnarciso@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo apresentar mais um exemplo do profícuo diálogo entre o Cinema e o Ensino de História, por meio da utilização do filme Senso (1954) do diretor italiano Luchino Visconti. Buscar-se-á indicar aqui alguns pontos presentes no filme que podem ser retomados ao trabalhar a Unificação Italiana em sala de aula, a exemplo do nacionalismo, da simultaneidade com a Unificação Alemã e do lugar da nobreza no processo de unidade nacional italiano. Este diálogo aqui proposto será respaldado pelas ponderações de Napolitano (2003) e Abud (2003) sobre os procedimentos necessários para a utilização do Cinema nas aulas, pelas considerações de Rohloff de Mattos sobre a aula de História como um texto (2007) e, pelo conceito de consciência histórica teorizado por Cerri (2011).</p>2025-11-25T21:58:23+00:00Copyright (c) 2025 Luiz Felipe dos Santos Narcisohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30602Arriano de Nicomédia e Plutarco de Queroneia2025-11-26T19:01:47+00:00Henrique Hamester Pausehenriquepause@hotmail.com<p>Alexandre da Macedônia foi uma figura que, pelo menos nas visões de Arriano de Nicomédia e Plutarco de Queroneia, servia de modelo para o princeps romano. Ambos os autores que viveram durante os séculos I e II d.C. compartilharam a escolha de escrever sobre as façanhas de Alexandre Magno e os enredos que envolvem entraves, vitórias, amores, comportamentos e derrotas que ele teria tido. Contudo, Plutarco e Arriano tinham um projeto político pedagógico por trás de seus escritos. Este artigo, portanto, objetiva estudar como Alexandre aparece nas obras Vida de Alexandre de Plutarco e na Anábase de Arriano, destacando, entre outros elementos, a importância de se manter uma postura viril, ligada ao ideário vir romano, característica essencial para um governante nas visões de Plutarco e Arriano.</p>2025-11-25T21:58:52+00:00Copyright (c) 2025 Henrique Hamester Pausehttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30603Santiago! Apóstolo, Mártir, Peregrino e Miles Christi da Espanha2025-11-26T19:01:47+00:00Paulo Henrique Ennes de Miranda Etopauloennes@id.uff.br<p>O artigo em questão busca traçar um estudo a respeito da figura do Apóstolo São Tiago, e o culto que ao mesmo foi prestado, desde sua vida junto a Cristo, suas descrições a partir do século VII. Ademais, essa abordagem visa compreender como santo foi representado, ressignificado e mobilizado para diversos fins. Como em milagres de cura e no auxílio militar de monarcas cristãos. Com isso, buscamos igualmente entender por quais contextos o culto jacobeu recebeu maior importância no caso ibérico através das narrações de translatio de suas relíquias corporais até Compostela, sem perder de vista como os “medievais” entendiam o fenômeno do maravilhoso ou do sobrenatural no cotidiano e em suas próprias expressões de devoção e descrição de milagres.</p>2025-11-25T21:59:32+00:00Copyright (c) 2025 Paulo Henrique Ennes de Miranda Etohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30604Entre laços de sangue, trabalho e poder2025-11-26T19:01:47+00:00Víctor Blaskoski Lehugeurvictorblaskoski@gmail.com<p>O presente artigo tem como objetivo o estudo de um fragmento das redes de relações sociais de Bento Gonçalves da Silva a partir da análise das suas correspondências enviadas entre os anos de 1806 e 1832. Baseado no conceito de redes, serão empregados os métodos da análise de redes sociais (Social Network Analysis), visando uma abordagem quantitativa e qualitativa, indicando as pessoas mais citadas, o teor das correspondências e os principais assuntos tratados. A pesquisa dialoga com os estudos sobre a composição das elites regionais do século XIX e a construção de seu poder a partir de uma estrutura sólida de relações sociais entre diversos grupos. Nesse sentido, trata-se de analisar a complexa rede de negociações, trocas e favores que o líder farroupilha construiu ao longo dos anos com os mais diversos estratos sociais.</p>2025-11-25T22:00:11+00:00Copyright (c) 2025 Víctor Blaskoski Lehugeurhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30605Anunciando a morte nos sertões2025-11-26T19:01:47+00:00Fabiana Alves Dantasfabiana.dantas03@gmail.com<p>Um dos aspectos estudados na história da morte diz respeito às diferenças observadas nas práticas fúnebres de diferentes segmentos sociais. Partindo disso, neste artigo, investiga-se como a publicação de obituários na imprensa periódica foi utilizada, na segunda metade do século XIX, como espaço de reforço do prestígio social de determinados segmentos no recorte espacial dos sertões do Rio Grande do Norte. Para tal, mobilizam-se referências da história da morte no Ocidente (Ariès, 2012; Schmitt, 2023; Vovelle, 2010;), bem como no Brasil (Reis, 1991; Rodrigues, 1997; 2005; Schmitt, 2022, dentre outros) e Rio Grande do Norte (Santos, 2011; 2013), além do embasamento sociológico sobre a noção de prestígio social, aqui utilizada em sua relação com a morte (Morais, 2020). Observou-se, portanto, a intenção de distinção social com o uso de estratégias discursivas que, de diferentes modos, reforçam a imagem de prestígio do morto e sua família.</p>2025-11-25T22:00:39+00:00Copyright (c) 2025 Fabiana Alves Dantashttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30606Domingo Faustino Sarmiento e a História Intelectual da Argentina no século XIX2025-11-26T19:01:47+00:00Giovana Eloá Mantovani Mulzagio_mantovani@hotmail.com<p>Embora o intelectual seja uma “espécie moderna”, figuras eruditas tiveram um relevante papel nas letras e nas relações de poder na América Latina do século XIX. Seus textos vincularam-se com o contexto político e cultural que permeava a construção das nações latino-americanas no oitocentos. Uma relevante figura foi o político e escritor argentino Domingo Faustino Sarmiento (1811-1888), cujas ideias acerca da Argentina atingiram a opinião pública e tiveram ressonância na configuração história daquele país, sobretudo no que tange à trajetória dos indígenas. Em Conflicto y armonía de las razas en América (1883), Sarmiento influenciaria o debate letrado e as políticas de tratamento das comunidades originárias usadas pelo Estado-Nacional argentino em construção. Além de pontuar aspectos do pensamento de Sarmiento, este estudo mapeará as conexões entre suas ideias, o contexto argentino e a questão indígena.</p>2025-11-25T22:01:19+00:00Copyright (c) 2025 Giovana Eloá Mantovani Mulzahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30607Entre o boi e o vaqueiro2025-11-26T19:01:47+00:00Pablo Augusto Santos Teixeiraaugustopablo29@gmail.com<p>O presente artigo traz reflexões acerca das representações visuais sobre o Piauí contidas na revista ilustrada O Malho, no recorte temporal de 1902 a 1920. A escolha das duas primeiras décadas do século XX se deve a reorganização que líderes políticos piauienses empreenderam diante das mudanças da República, buscando criar uma identidade local baseada nas características do sertão. A construção da pesquisa se apoiou nas discussões de Chartier (2002), Albuquerque Júnior (2011), Silva (2022), Souza (2008), entre outros. Através da análise dessas imagens, percebe-se que a imprensa ilustrada carioca se utilizou da figura do boi e do vaqueiro para simbolizar as discussões em torno das questões econômicas, culturais e políticas do Piauí Republicano.</p>2025-11-25T22:02:00+00:00Copyright (c) 2025 Pablo Augusto Santos Teixeirahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30608Encarceramento prisional e racismo em Santa Catarina2025-11-26T19:01:47+00:00Júlia Rossler da Rosa Oliveirajuliarossler8@gmail.com<p>O presente artigo dialoga com uma dissertação de mestrado que está em andamento, acerca das relações entre racismo e encarceramento prisional, a partir das práticas institucionais da Penitenciária de Florianópolis - SC. Nesta pesquisa que encontra-se nos estudos da história das prisões, a problemática central questiona quais as noções de raça para a instituição, e a resposta é desenvolvida através da análise de seus arquivos marginais, que tratam-se de prontuários de presos e relatórios penitenciários. A principal hipótese afirma que as noções de raça estão imbricadas ao léxico da criminologia positivista, questão desenvolvida no presente artigo. Continuidade histórica, a partir de Beatriz Nascimento e dispositivo de racialidade, a partir de Sueli Carneiro são categorias importantes que norteiam as reflexões suscitadas na pesquisa.</p>2025-11-25T22:02:37+00:00Copyright (c) 2025 Júlia Rossler da Rosa Oliveirahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30609Revolução Russa de 19172025-11-26T19:01:47+00:00Matheus Barrientos Ferreirabarrientosmatheus@gmail.com<p>A presente escrita tem por finalidade o estudo a respeito das notícias e abordagens expostas nas páginas dos jornais anarquistas A Plebe (1917-1951) e La Protesta (1892-2015) a respeito sobre os acontecimentos que constituíram a Revolução Russa (1917). Os eventos do ano de 1917 dentro da Federação Russa ocasionaram não somente notícias dentro do território europeu, como foram pautas em diferentes números dos respectivos jornais anarquistas no Brasil e Argentina. Dentro do recorte temporal de 1917, a imprensa anarquista buscou transfigurar aos seus leitores, a organização e ação conjunta em território russo. Por fim, os jornais A Plebe e La Protesta buscaram não somente enaltecer o movimento, mas como, identificar e criticar pontos bases que para os anarquistas levavam o processo revolucionário russo a um caminho turbulento e afastado daqueles que compunham a base social.</p>2025-11-25T22:03:11+00:00Copyright (c) 2025 Matheus Barrientos Ferreirahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30610Esquecidas pela História?2025-11-26T19:01:47+00:00Luísa Caravanteslpcaravantes@gmail.com<p>O presente estudo analisa a participação das artistas mulheres no coletivo artístico do Taller Gráfica Popular (TGP), surgido em 1937 e ativo até os dias de hoje. Embora tenham suas litografias reconhecidas mundialmente pela sua arte de cunho social, as contribuições das artistas femininas foram marginalizadas na historiografia oficial. Logo, esse artigo busca apresentar as quatro primeiras integrantes da gráfica, no ano de 1940: Eleanor Coen, Mariana Yampolsky, Elizabeth Catlett e Elena Huerta Múzquiz. O Artigo explora as suas trajetórias de vida, assim como o seu impacto no cenário iconográfico de uma arte de resistência e de luta. Por meio de uma revisão bibliográfica, busca-se ampliar a visibilidade dessas figuras, oferecendo uma perspectiva para investigações futuras sobre a gráfica TGP e os seus artistas.</p>2025-11-25T22:03:46+00:00Copyright (c) 2025 Luísa Caravanteshttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30611O Ensino do Imperialismo através da série animada Avatar2025-11-26T19:01:47+00:00Ana Paula Alves Coelhoanapaulacoelho444@gmail.com<p>O artigo objetiva analisar se a série animada “Avatar: a Lenda de Aang” (2005) pode ser utilizada como recurso didático para o ensino do conceito substantivo Imperialismo em aulas de História. A metodologia do estudo inclui uma pesquisa bibliográfica sobre como se aprende História e as possibilidades do uso do desenho para tal e uma pesquisa documental para averiguar a existência de elementos que se relacionam ao Imperialismo no desenho animado Avatar: a Lenda de Aang e como articula-los em sala de aula. Por fim, foi constatado que a produção animada não só tem capacidade de ensinar sobre o conceito do Imperialismo, como de suas diferentes facetas, restando ao professor realizar as intervenções corretas e atentar-se às especificidades de cada um dos movimentos Imperialistas no momento de utilizar Avatar: a Lenda de Aang para seu ensino.</p>2025-11-25T22:04:23+00:00Copyright (c) 2025 Ana Paula Alves Coelhohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30612Bolsonarismo e o angustiante passado que não passa2025-11-26T19:01:46+00:00Audi Roberto Rodriguesaudi.rodrigues@aluno.uepb.edu.br<p>O presente ensaio teve como objetivo abordar questões relacionadas à extrema-direita nacional, compreendendo sua organização e articulação a partir de suas raízes históricas e dos elementos que a mobilizam. Retornamos ao passado para colher dele pistas que, de alguma forma, contribuam para explicar as nuances do nosso passado autoritário e como ele reverbera no presente. O diálogo com a psicanálise foi fundamental nesse processo. Autores como Freud (1930) e Bauman (1998) foram de suma importância para a pesquisa, além de historiadores do tempo presente, como Adilson Filho (2021) e Marcos Napolitano (2015), que proporcionaram uma leitura apurada sobre o nosso passado. O texto percorre a nossa história a fim de buscar respostas para os questionamentos que tanto nos afligem no presente, tais como as continuidades e permanências desse passado autoritário e angustiante que insiste em não passar.</p>2025-11-25T22:04:53+00:00Copyright (c) 2025 Audi Roberto Rodrigueshttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30613Desafios para a formação de uma identidade negra no Brasil e a importância do rap para a formação do imaginário identitário2025-11-26T19:01:46+00:00Ryan dos Santos CardosoRyansantosoxx@gmail.comIgor Furtado de FurtadoIgorfurttado123@gmail.com<p>O artigo tem como objetivo evidenciar os desafios observados para a formação de uma identidade negra no Brasil, como a marginalização, inviabilização e a ausência de políticas públicas para a extinção do preconceito. Em conjunto aos discursos que elucidam os desafios, será explicitado como a música do movimento Hip-Hop, o rap, é um dos fatores atuantes para uma formação de identidade e valorização da cultura afro-brasileira por indivíduos negros no Brasil.</p>2025-11-25T22:05:27+00:00Copyright (c) 2025 Ryan dos Santos Cardoso, Igor Furtado de Furtadohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/30614Dossiê Teorias da História e Usos do Passado2025-11-26T19:01:46+00:00Revista Discente Ofícios de Cliolaurabergozzap@gmail.com<p>Edição completa v. 10, n. 18 / janeiro-junho de 2025.</p>2025-11-25T22:05:48+00:00Copyright (c) 2025 Revista Discente Ofícios de Clio