https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/issue/feedRevista Discente Ofícios de Clio2025-05-16T18:01:42+00:00Laura Bergozza Pereirarevista.clio@ufpel.edu.brOpen Journal Systems<p>A Revista Discente Ofícios de Clio é um projeto ligado ao Laboratório de Ensino de História (LEH), e ao Programa de Pós-Gradução em História (PPGH), ambos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A Revista tem periodicidade semestral e objetiva proporcionar aos nossos graduandos e pós graduandos, bem como aos alunos de áreas afins e/ou de outras Instituições, um espaço qualificado de debate e de incentivo ao incremento da pesquisa. Como se sabe, um grande número de revistas acadêmicas não aceitam artigos de alunos não formados e, em alguns casos, apenas de portadores de título de Mestrado. A Ofícios de Clio almeja oportunizar aos discentes o incremento de seus currículos, visando seu futuro desenvolvimento acadêmico e profissional. </p> <p><strong>Qualis:</strong> B3</p> <p><span data-sheets-value="{"1":2,"2":"A4"}" data-sheets-userformat="{"2":2627,"3":{"1":0},"4":{"1":2,"2":16776960},"9":1,"12":0,"14":{"1":3,"3":1}}"><strong>ISSN:</strong> 2527-0524</span></p>https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29134Apresentação do Número 172025-05-16T18:01:42+00:00Márcia Janete Espigmarcia.espig70@gmail.comAmanda Rodrigues Guelsoamandaguelso123@gmail.comBethânia Luísa Lessa Wernerbethaniawerner@hotmail.comFrancine Sedrez Bundeafrancinesedrez@gmail.comLaura Bergozza Pereiralaurabergozzap@gmail.comLeonardo Silva Amaralamaralleonardo10@gmail.comLucas Viscardi Marqueslucasmarques.lic@gmail.comVíctor Blaskoski Lehugeurvictorblaskoski@gmail.com<p>Apresentação da edição de volume 9, número 17 - 2024. </p>2025-05-04T03:12:06+00:00Copyright (c) 2025 Márcia Janete Espig, Amanda Rodrigues Guelso, Bethânia Luísa Lessa Werner, Francine Sedrez Bunde, Laura Bergozza Pereira, Leonardo Silva Amaral, Lucas Viscardi Marques, Víctor Blaskoski Lehugeurhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29136Apresentação do Dossiê2025-05-16T18:01:42+00:00Natiele Gonçalves Mesquitanatielemesquita@gmail.comTayane Ferreira de Almeidatayane.ferreira@ufpe.br<p>Apresentação do Dossiê Narrativas, mídias e cultura histórica: olhares a partir do Ensino de História.</p>2025-05-04T03:12:47+00:00Copyright (c) 2025 Natiele Gonçalves Mesquita, Tayane Ferreira de Almeidahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29141Entre cibercultura e educação2025-05-16T18:01:42+00:00Luis Claudio Santana Pereirakakau-historiador@hotmail.com<p>O artigo tem como objetivo analisar as transformações no ensino e aprendizagem de História mediadas pelas Tecnologias Digitais da Informação e Comunicação (TDIC). A pesquisa discute como o ensino e aprendizagem histórica está sendo redefinida na Era Digital, abordando os desafios enfrentados pelos educadores, como a necessidade de adaptação às novas metodologias e a formação crítica para o uso das TDIC em sala de aula. O estudo propõe uma reconfiguração do papel do professor como mediador e do aluno como agente ativo no processo de aprendizagem, incentivando a construção colaborativa do conhecimento. Nesse contexto, o letramento digital torna-se essencial para capacitar alunos e professores a utilizar as TDIC de forma crítica, identificando fontes confiáveis, interpretando informações de maneira consciente e favorecendo a construção do conhecimento histórico.</p>2025-05-04T03:13:21+00:00Copyright (c) 2025 Luis Claudio Santana Pereirahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29142O Eurocentrismo e os desafios à efetivação da Lei 10.639/03 e da Lei 11.645/08 no âmbito escolar2025-05-16T18:01:41+00:00Gisely Capitulino da Fonsecagisely97@gmail.com<p>Este trabalho bibliográfico tem o intuito de compreender como o eurocentrismo se constitui aos desafios à efetivação da Lei 10.639/03 e da Lei 11.645/08 nas escolas, analisando sucintamente, os estudos e pesquisas sobre uma presença eurocêntrica no currículo e nos livros didáticos. Posteriormente, será abordado algumas possibilidades de minimização de tal etnocentrismo europeu, compreendendo a abrangência do histórico dessas seletividades curriculares, que impactam a construção de uma aprendizagem histórica que seja totalizante aos demais povos étnico-raciais. Propõe-se, ao longo deste artigo, contextualizar e entender tais aspectos através do Pensamento Decolonial.</p>2025-05-04T03:13:55+00:00Copyright (c) 2025 Gisely Capitulino da Fonsecahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29143Representações midiáticas no Ensino de História2025-05-16T18:01:41+00:00Bruno Coutinho Lucas Pereirabrunoclucasp@gmail.com<p>Este artigo tem como objetivo explorar como a utilização de representações midiáticas no Ensino de História pode promover uma maior conscientização sobre temas ligados à identidade e à representatividade. Para tal, será analisada uma proposta didática desenvolvida no âmbito do Programa Residência Pedagógica, com atividades aplicadas em formato de oficinas em três escolas públicas da cidade de Pelotas. Entre os temas abordados nas oficinas, destacam-se questões relacionadas à representatividade negra nas histórias em quadrinhos. O artigo, portanto, utiliza os conceitos de representação e identidade de Stuart Hall, assim como o de consciência histórica forjado por Jörn Rüsen e o papel da mídia na formação cultural, conforme discutido por Douglas Kellner, como base teórica para analisar a importância social das representações. Além disso, a concepção pedagógica de Paulo Freire será utilizada como referencial para a análise didática das oficinas.</p>2025-05-04T03:14:23+00:00Copyright (c) 2025 Bruno Coutinho Lucas Pereirahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29144Didática da História em Jörn Rüsen e as HQs como recurso pedagógico2025-05-16T18:01:41+00:00Joyce Conceição de Mesquitajoycemesquitam@gmail.com<p>Por muito tempo as Histórias em Quadrinhos foram consideradas um formato externo ao universo acadêmico, sendo deixadas de lado por seu caráter lúdico e mais acessível. Com base na Didática da História de Jörn Rüsen, este trabalho busca desmistificar o uso das HQs como ferramenta pedagógica no Ensino de História, promovendo o acesso a narrativas visuais e o desenvolvimento de habilidades críticas essenciais à formação histórica. A pesquisa resultou na criação da HQ “Luíza: reflexões sobre a questão da mulher negra no Brasil”, que retrata a vivência de uma escravizada doméstica no Recife oitocentista, suas resistências e redes de sociabilidade. Paralelamente, reflete sobre questões de racismo e sexismo no Brasil atual, apontando semelhanças com o século XIX. O formato HQ foi escolhido por suas potencialidades educacionais e capacidade de expandir debates acadêmicos, alinhando-se ao campo da História Pública.</p>2025-05-04T03:14:57+00:00Copyright (c) 2025 Joyce Conceição de Mesquitahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29145Colonialismo Digital e Cultura Histórica como forjadores de identidade2025-05-16T18:01:41+00:00Natiele Gonçalves Mesquitanatielemesquita@gmail.com<p>Este texto tem como objetivo colocar em diálogo as discussões em torno de identidade de Richard Jenkins, Asad Haider, Stuart Hall, o colonialismo digital, a partir de Deivison Faustino e Walter Lippold, e a relação entre cultura histórica, narrativa e consciência história de Jörn Rüsen, para debater o entendimento de identidade, mercantilização de identidade e colonialismo digital. Será abordado o processo em curso de acumulação primitiva de dados, que vem se apropriando, mercantilizando e individualizando o desenvolvimento do eu enquanto sujeito coletivo. Este raciocínio partirá de experiências de observação e análise de dados a respeito de jovens estudantes de 6º ano do Ensino Fundamental, seus hábitos digitais, interesses e possíveis influências sofridas pelo avanço das plataformas digitais e redes sociais no tempo presente.</p>2025-05-04T03:15:30+00:00Copyright (c) 2025 Natiele Gonçalves Mesquitahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29146Mobile Learning e realidade aumentada2025-05-16T18:01:41+00:00Roberta Duarte da Silvaroberta.duartes@gmail.com<p>O Mobile learning, também conhecido como m-learning ou aprendizagem móvel, é uma metodologia de ensino que utiliza dispositivos móveis como smartphones, tablets e laptops para mediar coreografia de aprendizagens interativas e inovadoras em sala de aula. Desta maneira, criando um diálogo com discussões teóricas da Didática da História, Educação Histórica e Mobile learning, este trabalho tem como objetivo debater a utilização da plataforma digital Google Arts & Culture como recurso didático nas aulas de História de estudantes pertencentes ao Fundamental Anos Finais da Educação Básica da rede municipal de Jaboatão do Guararapes. A escolha desta plataforma mostrou-se interessante, por se tratar de uma possibilidade de aprendizagem imersiva em acervos históricos e culturais através da realidade aumentada.</p>2025-05-04T03:16:09+00:00Copyright (c) 2025 Roberta Duarte da Silvahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29147História digital e cultura histórica2025-05-16T18:01:41+00:00Dionson Ferreira Canova Júniordionsoncanova@gmail.comAlvanir Ivaneide Alves da Silvaalvaniralves2017@gmail.com<p>Este artigo analisa a representação do Memorial da Paz de Hiroshima (Genbaku Dome) como patrimônio mundial, utilizando os conceitos de História Digital e Cultura Histórica. A adoção de novas tecnologias na pesquisa histórica transforma o acesso, a preservação e a interpretação do passado, facilitando a digitalização de documentos e promovendo uma interação mais dinâmica com o patrimônio. O Genbaku Dome é uma testemunha das catástrofes do século XX, refletindo a relação entre memória e a maneira como a sociedade lida com seu passado. Embora a digitalização amplie o alcance deste patrimônio, ela também apresenta desafios metodológicos para os historiadores. Ferramentas digitais, como o software Tropy, mostram como a tecnologia pode melhorar a catalogação e análise de acervos, destacando a importância da História Digital na preservação e construção de memórias coletivas, com um enfoque rigoroso na validação das fontes.</p>2025-05-04T03:16:45+00:00Copyright (c) 2025 Dionson Ferreira Canova Júnior, Alvanir Ivaneide Alves da Silvahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29148Porque os vagalumes têm que morrer tão cedo?2025-05-16T18:01:41+00:00José Roberto Alves de Souzaroberto.souza@urca.brJosé Ítalo dos Santos Nascimentolaurabergozzap@gmail.com<p>Este artigo objetiva analisar o filme de animação Túmulo dos vagalumes (1988) a partir de sua coerência factual que é acessada através da memória. O filme demonstra o caos instaurado pela Segunda Guerra Mundial, na cidade de Kobe, no Japão, em 1945, pela experiência dos personagens Seita e Setsuko. Assim, vamos refletir o social através dessa produção audiovisual que emociona milhões de telespectadores no Japão, no Brasil e no mundo. Desse modo, essa analise faz diálogo, em especial, com os campos da História e Memória. Além do mais, é válido resumir que este trabalho parte da reflexão de dois amigos que saem do mesmo bairro em 2019 para cursar Licenciatura em História, traçando uma trajetória desafiadora com relação à suas realidades socioeconômicas.</p>2025-05-04T03:17:29+00:00Copyright (c) 2025 José Roberto Alves de Souza, José Ítalo dos Santos Nascimentohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29149Das salas de cinema às salas de aula2025-05-16T18:01:41+00:00Ryckel Mynackson Farias Barbosaryckelmynackson.12@gmail.comÍtalo Eduardo da Silvataloeduardodasilva@gmail.com<p>O Ensino de Antiguidade nas escolas brasileiras possui diversos desafios, que tornam necessárias reflexões e debates acerca de novas possibilidades e abordagens educativas. O trabalho com antiguidade egípcia nas instituições de ensino do Brasil requer a compreensão dos conceitos: Usos do Passado, Egiptomania e Consciência Histórica. Compreendemos o cinema como uma importante cadeia de recepção, capaz de influenciar os indivíduos na formação de sua consciência histórica acerca do Egito Antigo, estando muitas vezes permeado por uma visão orientalista. Compreendendo a importância do cinema na construção da consciência histórica dos estudantes e seu papel pedagógico, propomos o uso do filme O Camponês Eloquente (1970) nas aulas de História do 6° ano do Ensino Fundamental, buscando, através dele, discutir pontos essenciais acerca da cultura, filosofia e sociedade egípcia do Império Médio.</p>2025-05-04T03:18:21+00:00Copyright (c) 2025 Ryckel Mynackson Farias Barbosa, Ítalo Eduardo da Silvahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29150O cinema como recurso didático para promover a assimilação ativa em aulas de História2025-05-16T18:01:41+00:00José Almir Santos Basílio Filhobasilioalmir85@gmail.com<p>O objetivo do presente trabalho é discutir possibilidades de uso do documentário em curta-metragem Maioria Absoluta (1964), dirigido por Leon Hirszman, como recurso didático em aulas de História a partir da noção de “vozes do documentário”, formulada por Bill Nichols. Partindo da fundamentação teórica de Libâneo, que entende que a função do ensino é difundir conhecimentos sistematizados para que os estudantes possam participar ativamente na vida social e política, discutimos como o cinema, e mais especificamente Maioria Absoluta, pode configurar-se como um recurso didático de extrema riqueza para promover a assimilação ativa entre os alunos em aulas de História.</p>2025-05-04T03:19:06+00:00Copyright (c) 2025 José Almir Santos Basílio Filhohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29151A aula de História Medieval na Educação Básica2025-05-16T18:01:41+00:00Vinícius Marques Ferreiraviniciusmf100@hotmail.com<p>O presente trabalho tem por objetivo trazer uma abordagem acerca das concepções de aprendizagem presentes no Documento Curricular para Goiás (2018), de modo a compreender quais são suas lacunas e o que é possível ser aplicado de acordo com a Educação Histórica.2 Deste modo, consiste em buscar alternativas para analisar o currículo, as suas permanências e rupturas no sistema de educação brasileiro, as tendências pedagógicas e políticas presentes nele e como isso influencia o ensino de História Medieval na educação básica, sem reduzir os alunos às competências e habilidades presentes na Base Nacional Comum Curricular. Portanto, o trabalho poderá ser compreendido como um estudo inicial que levanta possibilidades para a didática da história, contendo ideias ainda primárias de uma elaboração capaz de conciliar o currículo e a aula construtivista.</p>2025-05-04T03:19:44+00:00Copyright (c) 2025 Vinícius Marques Ferreirahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29152O que estão ensinando a nossos alunos sobre História Medieval?2025-05-16T18:01:40+00:00Luís Fernando de Souza Alvesluisf3@gmail.comLucas Matheus Araujo Bicalhobicalholucas7@gmail.comStefany Reis Marquiolistefanymarquioli@gmail.com<p>Mudanças no âmbito social e o advento de novas descobertas, revisões e mudanças nos modos de interpretar dados históricos tendem a surgir. Isso também vale para o campo da educação, especialmente quanto a informações presentes em livros didáticos. É considerando essas questões que o presente trabalho analisa conteúdos de Idade Média em um livro didático, escrito por Gilberto Elias Salomão (2017). Generalizações e simplificações acerca da Idade Média são questionadas. A partir da análise dessa publicação, concluímos que a mesma, à semelhança de outros livros didáticos brasileiros, tende a reforçar um ensino com equívocos sobre o período histórico, além de apresentar uma didática mecânica, em vez de promover uma compreensão crítica e cidadã da História. A análise crítica e a formação contínua dos professores são recomendadas como elementos que possam contribuir para parte dos avanços na educação.</p>2025-05-04T03:20:34+00:00Copyright (c) 2025 Luís Fernando de Souza Alves, Lucas Matheus Araujo Bicalho, Stefany Reis Marquiolihttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29153Análise do governo de Salvador Allende no Chile (1970-1973) nos livros didáticos do ensino médio aprovados no PNLD 20182025-05-16T18:01:40+00:00Mayara de Oliveira Jardimmayarajardim@outlook.com.br<p>Este estudo propõe uma análise da abordagem do governo de Salvador Allende no Chile em 4 livros didáticos destinados ao terceiro ano do Ensino Médio. A escolha desses livros está diretamente vinculada à sua aprovação no Programa Nacional do Livro Didático (PNLD) de 2018, o que os torna materiais distribuídos pelo governo federal, ampliando assim seu alcance entre alunos e professores. Além da análise do conteúdo textual, optamos pela análise da versão "Manual do Professor" para compreender quais recursos são disponibilizados aos educadores, visando enriquecer as práticas pedagógicas em sala de aula.</p>2025-05-04T03:21:22+00:00Copyright (c) 2025 Mayara de Oliveira Jardimhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29154Imagens que falam2025-05-16T18:01:40+00:00Thamiles Lessa dos Santosthamileslessa@gmail.com<p>O presente artigo tem o objetivo de analisar representação dos povos indígenas nos livros didáticos de Ciências Humanas e Sociais que são utilizados em turmas de primeiro ano do ensino médio, em escolas estaduais da cidade de Itabuna, localizada no interior da Bahia, avaliando como essas obras abordam e retratam a história, a cultura e as questões contemporâneas desses povos. A pesquisa traz uma finalidade em identificar possíveis estereótipos, omissões ou distorções presentes no material didático e como essas representações podem influenciar a percepção dos alunos sobre os povos indígenas. Além disso, busca-se discutir o impacto dessas representações na formação da identidade e na valorização da diversidade cultural na sala de aula.</p>2025-05-04T03:22:02+00:00Copyright (c) 2025 Thamiles Lessa dos Santoshttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29155(Des)alinhando o ensino sobre a temática indígena no município de Pilar/AL2025-05-16T18:01:40+00:00Ana Valéria dos Santos Silvaanavaleria.historia@gmail.comRoniel Antônio Rodrigues Conceiçãoroniel.conceicao@cedu.ufal.br<p>Nos livros didáticos, os povos originários ocupam posições antagônicas, sendo representados ora como selvagens e inocentes, ora como corajosos e altivos. Nos processos de ensino-aprendizagem, é necessário evidenciar os protagonismos dos/as estudantes, reconhecendo-os/as como detentores/as de conhecimentos. No entanto, em relação aos povos indígenas, ainda predominam estereótipos oriundos das colonialidades. No ambiente escolar é possível combater os desconhecimentos sobre a pluralidade étnica e o racismo negando a participação dos povos indígenas na História do Brasil. Este artigo é um relato de experiência, buscando reavaliar as práticas docentes em escolas públicas no Ensino Fundamental, abordando estratégias e resultados de uma intervenção pedagógica nas aulas de História, ministradas para as turmas dos 6º e 7º anos.</p>2025-05-04T03:22:38+00:00Copyright (c) 2025 Ana Valéria dos Santos Silva, Roniel Antônio Rodrigues Conceiçãohttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29156Memórias Urbanas2025-05-16T18:01:40+00:00Andrey Kevin Argenti da Silvaandreyargenti@gmail.com<p>O artigo, desenvolvido na disciplina de Estágio de Docência em História da UFRGS, analisa Porto Alegre como agente histórico e político na construção do espaço urbano, focando nas obras da Campanha da Legalidade e da Ditadura Civil-Militar. Contrapõe o ensino tradicional, destacando o potencial pedagógico de saídas de campo para compreender disputas narrativas e memórias impregnadas nas ruas da cidade. Discute como órgãos públicos escolhem patrimonializar ou silenciar memórias históricas, ressaltando a diversidade de interpretações dos transeuntes sobre a cidade e a importância dessas narrativas na vida pública.</p>2025-05-04T03:23:22+00:00Copyright (c) 2025 Andrey Kevin Argenti da Silvahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29157Entre liberdade profissional e eugenia2025-05-16T18:01:40+00:00Fabiane Pacheco da Cunhafabiane.pacheco@acad.ufsm.br<p>Esse artigo visa trazer contribuições acerca do poder dos médicos sobre a vida familiar no Rio Grande do Sul, durante as primeiras três décadas do século XX. Nesse contexto de epidemias e urbanização, os médicos buscaram se afirmar como classe, combatendo práticas de cura populares com a pretensão de reforçar a legitimidade da medicina. Ao se organizarem, os médicos visavam que o governo estadual limitasse a liberdade profissional através de um discurso higienista e eugênico que os colocava como indispensáveis à família e a nação, para justificar a intervenção na vida privada. Para vislumbrar esse discurso, foram consultados o jornal alinhado ao governo estadual da época, A Federação, e argumentos expressos na revista acadêmica chamada de Archivos Rio-Grandenses de Medicina.</p>2025-05-04T03:23:56+00:00Copyright (c) 2025 Fabiane Pacheco da Cunhahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29158A invisibilidade do cuidado2025-05-16T18:01:40+00:00Andreina Hardtke Corpesandreinahardtkecorpes@gmail.com<p>A maternidade, embora seja essencial para o funcionamento da sociedade, impõe às mulheres uma dupla carga de trabalho, que inclui responsabilidades domésticas, cuidados com os filhos e, muitas vezes, atividades laborais na esfera pública. Este artigo aborda dois desafios persistentes enfrentados por mulheres trabalhadoras após a maternidade: o trabalho de cuidado não remunerado e a luta pelo reconhecimento e manutenção dos direitos maternos. Utilizando processos trabalhistas da Justiça do Trabalho de Pelotas, arquivados no Núcleo de Documentação Histórica da UFPel, a análise revela como esses problemas continuam presentes na prática, mesmo com a implementação da Consolidação das Leis do Trabalho, que visa, dentre outras coisas, proteger o trabalho feminino e a gravidez.</p>2025-05-04T03:24:34+00:00Copyright (c) 2025 Andreina Hardtke Corpeshttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29159Trabalho e gênero2025-05-16T18:01:40+00:00Ariane Regina Bueno da Cunhaariane_buenocunha@hotmail.com<p>Durante muito tempo, as mulheres foram consideradas as principais responsáveis pelo trabalho doméstico e o cuidado com os filhos. No entanto, a luta pela igualdade de direitos, que resultou em conquistas práticas nos séculos XIX e XX, possibilitou a entrada das mulheres em espaços antes inacessíveis, como a ampliação das ocupações desempenhadas por elas no mercado de trabalho formal. Contudo, essa inclusão também ampliou a exploração do trabalho feminino pelo capitalismo, evidenciando que esse ambiente, além de econômico, é também marcado por relações sociais e de gênero. Com base nisso, o presente artigo, utilizando a análise documental de processos da Justiça do Trabalho de Pelotas, investiga as condições de trabalho de três mulheres durante as décadas de 1940 e 1950, período inicial da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). O estudo destaca as dificuldades enfrentadas por essas mulheres, tanto no mercado de trabalho quanto no espaço jurídico, enquanto buscavam a garantia de seus direitos.</p>2025-05-04T03:25:08+00:00Copyright (c) 2025 Ariane Regina Bueno da Cunhahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29160Por uma “história a contrapelo”2025-05-16T18:01:40+00:00Maria Luiza Fritsch Eloymluizafeloy@gmail.com<p>O presente artigo aborda a importância da Educação Patrimonial na discussão sobre a importância dos direitos trabalhistas na escola. Tal reflexão é construída a partir de uma mediação realizada com duas turmas de 9° ano do Ensino Fundamental sobre o acervo do Museu Estadual do Carvão. As reflexões construídas foram estruturadas pelas ideias de autonomia e recusa dos fatalismos, de Paulo Freire, bem como uma concepção de Educação Patrimonial que recusa a reprodução de relações de opressão vigentes. A valorização das experiências dos alunos, bem como o conceito de mediação participativa, de Nina Simon, foram fundamentais ao explorar o patrimônio como ferramenta de ensino. Possibilitou-se concluir que o Ensino de História e a Educação Patrimonial devem estar articulados de forma a valorizar as potencialidades dos alunos, tendo como objetivo uma educação emancipatória.</p>2025-05-04T03:25:40+00:00Copyright (c) 2025 Maria Luiza Fritsch Eloyhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29161O liberalismo e a igualdade como pilares do Estado Democrático para Norberto Bobbio2025-05-16T18:01:40+00:00Edirlei Leandro Boldtboldt.leandro08@gmail.comThalyta Karina Correia Chediaklaurabergozzap@gmail.com<p>Este trabalho analisa a relação entre o conceito de liberalismo e conceito de igualdade, desenvolvido por Bobbio (1997) em prol do Estado democrático. O objetivo central desta pesquisa é investigar de que forma a igualdade e o liberalismo podem auxiliar, de forma satisfatório, o desenvolvimento do Estado democrático dentro dos conceitos e entendimentos do filósofo Norberto Bobbio. As obras-base para o desenvolvimento do trabalho foram Igualdade e Liberdade e Liberalismo e Democracia ambas publicadas pelo filósofo Norberto Bobbio. A pesquisa esclareceu que são fundamentais para o pleno desenvolvimento do regime democrático o liberalismo e a igualdade, pois sem eles não há como desenvolver o diálogo, o respeito, a cidadania, às liberdades, o controle do poder, ou seja, parâmetros básicos de uma democracia.</p>2025-05-04T03:26:20+00:00Copyright (c) 2025 Edirlei Leandro Boldt, Thalyta Karina Correia Chediakhttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29162“Macumbando” os saberes2025-05-16T18:01:40+00:00Giselle H. Pernagisellehperna@gmail.com<p>Este trabalho propõe uma análise sobre os princípios da religiosidade afro, sua conexão com o sagrado, processo pelo qual, foi fundamental para resistir as opressões concernentes ao processo de escravidão. Trago aqui, o plano existencial onde os negros escravizados faziam suas giras ao som de atabaques pedindo forças aos seus ancestrais para suportar o sofrimento trazido pela condição. Assim, nestas linhas que se seguem, mais do que enfatizar o carrego colonial pelo qual essas pessoas racializadas em condição de escravidão, lanço um convite para conhecer suas práticas de resistência emanadas através de suas crenças nos orixás, na natureza e na força de suas culturas. Essas pessoas resistiram aos grilhões da escravidão e deram continuidade a herança de seus povos. Saindo da marafunda da invizibilidade, transformaram suas sabedorias de fresta em corpos transgressores.</p>2025-05-04T03:26:55+00:00Copyright (c) 2025 Giselle H. Pernahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29163Representações de gênero na obra “Verão no Aquário” (1963), de Lygia Fagundes Telles2025-05-16T18:01:40+00:00Larissa de Almeida Corrêalarissacorreaadv2@gmail.com<p>O presente artigo propõe analisar as representações de gênero presentes na obra “Verão no Aquário”, de Lygia Fagundes Telles, publicada no Brasil em 1963, utilizando como principais aportes teóricos Chartier e Scott. Mobilizando as categorias do gênero e das representações, busca-se explorar de que forma, atenta às transformações emergentes na década de 1960, a autora construiu os personagens e o enredo da obra. No campo da História Cultural, ao considerar a obra literária enquanto fonte histórica, estabelecem-se outras possibilidades de leitura sobre os significados de determinada época e suas representações. Concluiu-se que Lygia Fagundes Telles construiu os personagens e suas interações de forma crítica à sujeição da mulher, sublinhando o ponto de vista feminino em toda a narrativa, reivindicando, assim, o lugar da mulher na Literatura e na História.</p>2025-05-04T03:27:31+00:00Copyright (c) 2025 Larissa de Almeida Corrêahttps://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/29164Dossiê Narrativas, mídias e cultura histórica2025-05-16T18:01:40+00:00Revista Discente Ofícios de Cliolaurabergozzap@gmail.com<p>Edição completa v. 9, n. 17/ julho-dezembro de 2024.</p>2025-05-04T03:28:20+00:00Copyright (c) 2025 Revista Discente Ofícios de Clio