Revista Discente Ofícios de Clio https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO <p>A Revista Discente Ofícios de Clio é um projeto ligado ao Laboratório de Ensino de História (LEH), e ao Programa de Pós-Gradução em História (PPGH), ambos da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). A Revista tem periodicidade semestral e objetiva proporcionar aos nossos graduandos e pós graduandos, bem como aos alunos de áreas afins e/ou de outras Instituições, um espaço qualificado de debate e de incentivo ao incremento da pesquisa. Como se sabe, um grande número de revistas acadêmicas não aceitam artigos de alunos não formados e, em alguns casos, apenas de portadores de título de Mestrado. A Ofícios de Clio almeja oportunizar aos discentes o incremento de seus currículos, visando seu futuro desenvolvimento acadêmico e profissional.&nbsp;</p> <p><strong>Qualis:</strong>&nbsp; B3</p> <p><span data-sheets-value="{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:&quot;A4&quot;}" data-sheets-userformat="{&quot;2&quot;:2627,&quot;3&quot;:{&quot;1&quot;:0},&quot;4&quot;:{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:16776960},&quot;9&quot;:1,&quot;12&quot;:0,&quot;14&quot;:{&quot;1&quot;:3,&quot;3&quot;:1}}"><strong>ISSN:</strong> 2527-0524</span></p> Universidade Federal de Pelotas pt-BR Revista Discente Ofícios de Clio 2527-0524 <span>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span><br /><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a <a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">LICENÇA CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li></ol></ol><br /><ol type="a"><ol type="a"><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O EFEITO DO ACESSO LIVRE</a>).</li></ol></ol><br /><br /> Apresentação do Número 15 https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/25992 <p>Apresentação do Número 15 da Revista Discentes Ofícios de Clio.</p> Márcia Janete Espig Janete Espig Amanda Rodrigues Guelso Ariane Regina Bueno Cunha Bethânia Luísa Lessa Werner Douglas Reisdorfer Francine Sedrez Bunde Isabelle Brancão Chaves Laura Bergozza Pereira Leonardo Silva Amaral Víctor Blaskoski Lehugeur Vitor Borges da Cunha Copyright (c) 2024 Márcia Janete Espig Janete Espig, Amanda Rodrigues Guelso, Ariane Regina Bueno Cunha, Bethânia Luísa Lessa Werner, Douglas Reisdorfer, Francine Sedrez Bunde, Isabelle Brancão Chaves, Laura Bergozza Pereira, Leonardo Silva Amaral, Víctor Blaskoski Lehugeur, Vitor Borges da Cunha 2024-01-08 2024-01-08 8 15 8 10 10.15210/clio.v8i15.25992 Apresentação do Dossiê https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/25993 <p>Apresentação do Dossiê: Escravidões, experiências de liberdades e pós-abolição no Brasil&nbsp;</p> Bruno Martins de Castro Cleudiza Fernandes de Souza Copyright (c) 2024 Bruno Martins de Castro, Cleudiza Fernandes de Souza 2024-01-08 2024-01-08 8 15 11 14 10.15210/clio.v8i15.25993 Salmino, Zerafino, João, Justino e Joté fugiram! https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/25994 <p>Nenhuma outra cidade nas Américas se aproximou do quantitativo da população escravizada do Rio de Janeiro durante a primeira metade do século XIX. Escravizados das mais diversas regiões de África dividiam cenário com livres, libertos e outros cativos nascidos no Brasil. Experiências e expectativas eram postas à prova nas ruas Corte, com diferentes tentativas de subversão da ordem escravista, sendo uma delas objeto da presente investigação: as fugas de escravizados. O presente artigo, a partir da análise de anúncio de fuga coletiva entre africanos orientais, busca analisar a (re)construção de identidades por meio de articulações e estratégias para manter-se evadido, além de debater questões étnicas em torno desse grupo, ainda obliterada pela historiografia brasileira. As discussões aqui realizadas são provenientes de reflexões preliminares, ainda em desenvolvimento, em pesquisa de dissertação de mestrado.</p> Layla Silva Ferreira Copyright (c) 2024 Layla Silva Ferreira 2024-01-08 2024-01-08 8 15 15 30 10.15210/clio.v8i15.25994 “Por ter me dado a quantia que convencionamos” https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/25996 <p>Este artigo tem por intuito analisar, com base nos registros cartoriais do 1º e 2º Ofícios de Notas de São João del-Rei, sede administrativa da comarca mineira do Rio das Mortes, a origem, a cor e os grupos de procedência dos escravos cujas alforrias foram registradas entre 1830 e 1860. Detendo-nos sobre as liberdades que tiveram alguma contrapartida monetária e contrastando o seu preço com o da avaliação dos escravos nos inventários post mortem dos senhores manumissores, notou-se certa proximidade entre o valor nominal das alforrias e aqueles praticados no mercado. Ainda que condição física, idade, gênero e habilidades profissionais dos escravos pudessem ser levadas em consideração para fixação do valor das alforrias, a dimensão e a natureza das relações pessoais entre os cativos e seus senhores parece ter desempenhado um papel decisivo nas negociações que levaram à definição do preço final da liberdade.</p> Bruno Martins de Castro Copyright (c) 2024 Bruno Martins de Castro 2024-01-08 2024-01-08 8 15 31 46 10.15210/clio.v8i15.25996 Experiências de liberdade entre as escravizadas da família Azevedo e Souza https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/25997 <p>O presente artigo compreende um ensaio de reflexão acerca das distintas experiências de liberdade vivenciadas por mulheres escravizadas nos anos finais da escravidão, na cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. Com base em duas tipologias documentais diferentes, objetivou-se analisar a forma como os ofícios influenciaram nos processos de busca e conquista da liberdade por mulheres que se ocupavam deles, essencialmente dos serviços domésticos. Além disso, o cruzamento entre fontes possibilitou que outras informações acerca das personagens principais desta história fossem complementadas. Por fim, cabe ressaltar que o mesmo será embasado nas discussões sobre interseccionalidade realizadas por Angela Davis em Mulheres, raça e classe, onde o gênero, a cor e a condição jurídica são vistos como definidores nas vidas destas mulheres.</p> Marina Ribeiro Cardoso Copyright (c) 2024 Marina Ribeiro Cardoso 2024-01-08 2024-01-08 8 15 47 65 10.15210/clio.v8i15.25997 Uma história da escravidão no povoado de Exu https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/25998 <p>O presente artigo discute sobre a temática da escravidão na atual cidade de Exu-Pernambuco, apresentando aspectos relacionados à violência e às relações entre senhores e escravos no período da segunda metade do século XIX. Como metodologia, reunimos e separamos fontes digitais, como o periódico O Araripe (1855-1864), focalizando nos anúncios de escravos. Foi feito o uso do Censo Geral do Império de 1872 e um manuscrito disponível no arquivo nacional. Embasado em trabalhos de historiadores que trabalharam com a temática da escravidão na região do Cariri cearense, e sobre o uso metodológico de periódicos e as fontes documentais no texto histórico, traçamos um panorama do escravismo na atual cidade de Exu, chegando à conclusão de que ele teve grande impacto na cidade, apesar do discurso local não destacar sua atuação, sobretudo dos senhores de escravos da cidade.</p> Daniel Alves de Alencar Copyright (c) 2024 Daniel Alves de Alencar 2024-01-08 2024-01-08 8 15 66 83 10.15210/clio.v8i15.25998 A trajetória do jockey negro Antônio Chrispim https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/25999 <p>Este estudo consiste em analisar a trajetória de Antônio Chrispim, um homem negro que atuou como jóquei em Recife nos anos finais da década de 1880. Chrispim era tido como uma “estrela” das corridas de cavalo em Pernambuco e por estar inserido em um ambiente que no seu interior é composto por grupos endinheirados manteve relações com uma família afortunada da cidade. Esse fato aproximou o desportista da filha de um rico comerciante que por não aceitar a relações de ambos usou de seus atributos econômicos e políticos para acusar o atleta de sequestro, visto que, o casal planejou uma fuga. Através deste caso viso analisar as condições da população negra através do caso Chrispim em Recife. A presente pesquisa está em desenvolvimento junto ao Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Federal de Santa Maria e conta com o apoio financeiro do programa CAPES/DS.</p> Thiago Lindemaier da Rosa Copyright (c) 2024 Thiago Lindemaier da Rosa 2024-01-08 2024-01-08 8 15 84 98 10.15210/clio.v8i15.25999 A transfiguração de João Cândido Felisberto em herói e sua relevância para a justiça racial e social em uma sociedade pós-abolicionista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/26000 <p>Este artigo analisa a transfiguração de João Cândido Felisberto em um herói e sua relevância para a justiça racial e social em uma sociedade pós-abolicionista. Através de uma abordagem metodológica bibliográfica, buscou-se compreender as motivações por trás dessa transformação e os elementos históricos, culturais e políticos que contribuíram para sua elevação à condição de herói. A literatura demonstra que a Revolta da Chibata destacou a necessidade de combater não apenas as formas explícitas de opressão, mas também as estruturas e instituições que perpetuavam a desigualdade racial. A figura do Almirante João Cândido e sua luta na Revolta da Chibata permanecem como um exemplo de resistência e uma lembrança da importância contínua de enfrentar o racismo e buscar a igualdade de direitos para todos em uma sociedade pós-abolicionista.</p> Jeferson Luis Lima da Silva Copyright (c) 2024 Jeferson Luis Lima da Silva 2024-01-08 2024-01-08 8 15 99 119 10.15210/clio.v8i15.26000 Trabalho, moralidade e controle social na Doca das Frutas (Porto Alegre/RS, 1947) https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/26001 <p>O presente artigo tem o objetivo de investigar – através de inquéritos policiais e processos-crime, localizados no acervo do Arquivo Público do Estado do Rio Grande do Sul (APERS) – a perseguição e o controle social estabelecido sobre trabalhadores informais que foram alvos da vigilância e repressão policial, medidas mais evidentes do controle social que era exercido sobre esses sujeitos, considerados como “vadios” pelas instituições policiais e judiciárias, observando a forma como a cor era operacionalizada e exercia importante papel na diferenciação destes sujeitos.</p> Vinícius Mendes Reis Furini Copyright (c) 2024 Vinícius Mendes Reis Furini 2024-01-08 2024-01-08 8 15 120 136 10.15210/clio.v8i15.26001 Educação para todos? https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/26013 <p>A história educacional da população negra no Brasil caracterizou-se pela exclusão, discriminação e preconceito. Mesmo após a abolição da escravidão, não foi criada nenhuma lei de amparo educacional para que os filhos dos recém-libertos pudessem frequentar as escolas. Ao longo da história, seguiu uma trajetória de lutas em busca de sua emancipação, mas sempre em condições de desvantagens em relação à população branca. A Lei nº 10.639/2003, que institui a obrigatoriedade do ensino da História da África e da Cultura Afro-Brasileira na Educação Básica, representou uma conquista histórica da população negra e um avanço no sentido de propor uma educação crítica e antirracista. As crianças negras ainda são as maiores vítimas do preconceito e discriminação racial, daí a importância das escolas trabalharem na perspectiva da Lei 10.639/2003 na Educação Infantil.</p> Maria Auxiliadora Oliveira da Silva Copyright (c) 2024 Maria Auxiliadora Oliveira da Silva 2024-01-09 2024-01-09 8 15 137 160 10.15210/clio.v8i15.26013 O “Marxismo Weberiano” https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/26003 <p>Em 1955, Maurice Merleau-Ponty menciona pela primeira vez o termo “marxismo weberiano”, no livro “As aventuras da dialética”, sem dar maiores explicações acerca do que busca ao unir dois autores de pensamentos sociopolíticos tão distintos. Com o passar dos anos, surgirão debates substanciais acerca das implicações deste termo nas obras de autores de grande visibilidade da tradição marxista, sendo György Lukács o exemplo mais emblemático e relembrado, e a obra História e consciência de classe a pioneira neste assunto. No entanto, há quem diga que tais tentativas, tanto de conjugar Marx e Weber numa abordagem teórica quanto atribuir a Lukács um léxico weberiano que é observado com mais substância, até então, em apenas uma obra, se trata de um erro grave – como defende István Mészáros em escritos variados de sua trajetória intelectual. Desta forma, este artigo se dedica a contribuir brevemente ao debate quanto as noções que constituem o “marxismo weberiano”.</p> Maria Júlia Parente Félix Copyright (c) 2024 Maria Júlia Parente Félix 2024-01-08 2024-01-08 8 15 161 178 10.15210/clio.v8i15.26003 Modalidades, conceitos e abordagens historiográficas no estudo do sindicalismo rural https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/26004 <p>O presente artigo faz uma discussão teórico-metodológica com base em alguns aspectos do sindicalismo rural brasileiro, focando especificamente no Sindicato dos Trabalhadores Rurais de São Lourenço do Sul durante a Ditadura Militar no Brasil, objeto de pesquisa no mestrado da autora. Inicialmente, é abordada a sua vinculação à História Social e aos conceitos de Classe e Grupos Sociais encaminhando-lhe a um entendimento de movimento social. Frente à interdisciplinaridade da História Social, o campo da Política e do Poder, por meio dos conceitos de Sistema Político, Política e Poder, permite compreender o contexto no qual a entidade se insere. O conceito de Memória é central na análise do objeto, sua discussão comporta diversas ressalvas sobre a sua utilização e diferenciação da história. Por fim, a micro-história, pautada pelo olhar microscópico e a variação de escalas em relação à análise do objeto, é apresentada como a abordagem mais apropriada para o mencionado estudo.</p> Patrícia Schneid Altenburg Copyright (c) 2024 Patrícia Schneid Altenburg 2024-01-08 2024-01-08 8 15 179 198 10.15210/clio.v8i15.26004 "Os indesejados no alvo da Justiça” https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/26005 <p>O degredo pode ser compreendido como uma espécie de punição que consistia em afastar os sujeitos que a essa pena eram condenados/as. Praticado por diversas monarquias europeias, foi alvo do mecanismo político e jurídico de Portugal, tendo grande destaque para o Brasil Colônia. Pelo conceito legislativo, tal punição era prevista nas Ordenações do Reino especialmente nas Ordenações Filipinas, que foram promulgadas em 1603. No contexto do período colonial, a prática do degredo esteve fortemente vinculada ao Brasil que recebia um grande número de degredados, principalmente da Metrópole lusitana. Contudo, a prática do “afastamento”, também foi presente no período Imperial brasileiro, sendo previsto como forma de condenação no Código Penal de 1830. Esse artigo, neste sentido, pretende compreender o afastamento como categoria de punição nas duas bases legislativas acima referenciadas.</p> Lucas William Barbosa Laroca Copyright (c) 2024 Lucas William Barbosa Laroca 2024-01-08 2024-01-08 8 15 199 218 10.15210/clio.v8i15.26005 Fraudes, Tensões e Violência https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/26006 <p>O trabalho analisa a eleição de Pe. Odílio Lopes de Melo Galvão para Prefeito de Senador Pompeu-CE (1963-1965) e as tensões que marcaram sua gestão, compreendendo-o enquanto um “coronel de batina” (REIS, 2008). Analisando Atas da Câmara Municipal da cidade e matérias de jornais colhidas no site da Hemeroteca Nacional, atentando para os silêncios, interesses e escolhas que envolvem a produção de documentos oficiais (BACELLAR, 2008) e de impressos (LUCA, 2008), percebemos que sua eleição demarcou uma interessante mudança no cenário político da cidade ao passo em que seu mandato fora marcado pela descoberta de fraude, além de discordâncias com o Legislativo que culminaram em agressões e até mesmo no assassinato de um edil opositor. Para tal, dialogamos com Bernstein (2003), Farias (2012; 2022), Le Goff (1990), Nogueira Júnior (2004), dentre outros.</p> Antônio Wesley do Nascimento Martins Copyright (c) 2024 Antônio Wesley do Nascimento Martins 2024-01-08 2024-01-08 8 15 219 237 10.15210/clio.v8i15.26006 Edição vol. 8, nº 15 / julho-dezembro de 2023 https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/CLIO/article/view/26021 <p>Edição completa, vol. 8, nº15.</p> Revista Discente Ofícios de Clio Copyright (c) 2024 Revista Discente Ofícios de Clio 2024-01-09 2024-01-09 8 15 1 237