O “ESPÍRITO SELVAGEM” DE PAUL CÉZANNE: INSPIRAÇÕES PARA A PESQUISA EM FILOSOFIA E EM EDUCAÇÃO

  • Bruno Pedroso Lima Silva Universidade Federal de Santa Catarina
Palavras-chave: Filosofia, arte, educação, Espírito Selvagem, Paul Cézanne.

Resumo

A intenção deste escrito é demonstrar que a arte e a filosofia, em sua intersecção, podem trabalhar a busca pelo Ser e aí devem construir suas moradas; juntas, conseguirão esse objetivo de forma mais bela, a partir da transgressão de suas linguagens. O artista é um teórico. Logo, o contrário urge também se aplicar. Para isso, ensaio a tese de que o pintor francês Paul Cézanne pode oferecer um bom caminho de como realizar essa união metodologicamente. Cézanne, com seu Espírito Selvagem, procura enfrentar os dualismos e habitar o meio, o entre, o comum da arte e da teoria. A partir disso, constato algumas inspirações que surgem do trabalho deste artista-teórico no sentido de que a filosofia também se pense como arte, como construção e criação.

Biografia do Autor

Bruno Pedroso Lima Silva, Universidade Federal de Santa Catarina
Graduado em Comunicação Social - UFGMestre em Educação - UFGDoutorando em Educação - UFSC

Referências

CHAUÍ, Marilena. Merleau-Ponty: obra de arte e filosofia. In: NOVAES, Adauto (Org.). Artepensamento. São Paulo, SP: Companhia das Letras, 1994, p. 467-491.

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MÜLLER, Marcos José. Merleau-Ponty: acerca da expressão. Porto Alegre: EdiPucrs, 2001.

NOVAES, Adauto. Constelações. In: ______ (Org.), Artepensamento. São Paulo: Cia das Letras, 1994, p. 9-18.

Publicado
2017-04-10
Seção
Artigos