Revista Enciclopédia de Filosofia
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<p><strong>[DESCONTINUADA] </strong></p>pt-BRRevista Enciclopédia de Filosofia2359-5965<ol type="a"><ol type="a"><li>Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a<a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">LICENÇA CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION</a> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</li><li>Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</li><li>Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja <a href="http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html" target="_new">O EFEITO DO ACESSO LIVRE</a>).</li></ol></ol>INTRODUÇÃO AO DOSSIÊ ENSINO DE FILOSOFIA
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<p>No presente escrito trataremos acerca do ensino de filosofia e suas nuances. Mesmo sabendo que não<strong> </strong>existe a<em> </em>concepção metodológica do ensino de filosofia, apresentamos diferentes técnicas e métodos adotados pelos discentes, acadêmicos do Curso de Licenciatura em Filosofia durante a prática de estágio, regência de classe.</p>Kelin Valeirão
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2020-03-302020-03-30713A ESCOLA COMO ESPAÇO DE DESENVOLVIMENTO MORAL
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<p>Pensando na escola e no seu papel formador, muitas vezes se questiona a respeito de se a instituição teria o dever de também trabalhar com valores e padrões morais da sociedade, acreditando que esta tarefa seria exclusiva da família. Porém, observando que um dos principais objetivos da escola é a formação para o exercício da cidadania, aparentemente denota-se que, para tal, questionar e compreender os valores morais nos quais se fundamentam a sociedade é preciso. Deste modo, buscou-se nos documentos oficiais ligados ao currículo escolar os objetivos destes referentes a uma formação ética e moral. Além disso, ressaltar pontos da perspectiva de Piaget a respeito de como a moralidade se molda em fases no desenvolvimento do sujeito, para entender o papel da escola neste processo.</p>Ana Paula Pereira de Souza
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2020-03-302020-03-307411O PENSAMENTO DE MATTHEW LIPMAN NO CONTEXTO PELOTENSE: POR UMA ÓTICA PESSOAL
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<p>Nossa experiência de regência de classe no ano de 2016 no Colégio Estadual Félix da Cunha, foi marcada pela inserção do método da comunidade de investigação defendida por Lipman. Para melhor explicar os fundamentos de tal, iremos aprofundar os conceitos de experiência e investigação. Portanto, afirmamos termos utilizado o método estrutural de leitura da obra de forma a organizar as ideias principais de Lipman. Em seguida, fundamentamos nosso estágio de regência de classe pelo próprio método de ensino do filósofo, juntamente com o conteúdo de suas obras principais.</p>Beatris da Silva Seus
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2020-03-302020-03-3071226FOUCAULT E MONTESSORI SOBRE A DISCIPLINA: PERSPECTIVAS NA EDUCAÇÃO
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<p>O presente artigo tem como objetivo analisar e discutir o conceito de disciplina em Michel Foucault e Maria Montessori. Abordaremos ambos autores a partir do segmento de temáticas comuns importantes para nós. Primeiramente, faremos a exposição do pensamento dos filósofos acerca do conceito de disciplina e seus aspectos principais, em seguida abordaremos a noção de obediência, de prêmios e punições e, por fim, trataremos da noção de disciplina como formadora da individualidade do sujeito. Após a exposição do pensamento de ambos autores sobre cada tópico, finalizaremos o artigo realizando algumas reflexões acerca do tema a partir do que foi apresentado anteriormente.</p>Camila Figueiredo
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2020-03-302020-03-3072744A EDUCAÇÃO EM NIETZSCHE: O PROFESSOR LIBERTADOR E O EDUCAR DIONÍSIACO
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O presente artigo visa abordar a educação na obra de Nietzsche. Tem por objetivo estabelecer um paralelo da crítica de Nietzsche a educação de sua época, com as críticas que podemos fazer à educação contemporânea, dentre as quais destacamos a exagerada especialização e o excesso de leitura histórica que não vivifica a vida. Também pretende-se apontar um tipo de educação com base na filosofia nietzschiana, o qual seja, uma educação que visa criar valores, e que possibilita uma afirmação da vida. Essa proposta de educação tem por base o papel do educador em Nietzsche exposta na obra extemporânea <em>Schopenhauer como educador</em>, que representa a relação entre autoridade e liberdade para o encontre e cuidado de si. Também destacamos a filosofia dionisíaca e a arte trágica, em oposição a moral cristã e ao pessimismo da fraqueza, bem como o incentivo da cultura par além do Estado.Célia Dias
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2020-03-302020-03-3074563EDUCAÇÃO E PRUDÊNCIA EM KANT
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<p>O homem, em seus primeiros momentos existenciais, encontra-se mais próximo da animalidade do que de sua humanidade, dessa forma, requer disciplina, cultivo, civilidade e por fim; moralidade. Tal como uma pedra bruta carrega em si infinitas possibilidades e formas, desde as mais sórdidas, às mais sublimes e extraordinárias, o ser humano precisa ser lapidado para que seja capaz de distanciar-se de sua condição meramente mecanicista e determinada, e passe, a partir do uso de sua razão, agir livremente. A presente pesquisa tem, portanto, como objetivo analisar a posição da educação e a função da prudência no processo de aperfeiçoamento humano, a partir do pensamento do filósofo Immanuel Kant motivada por observações realizadas em aula diante da análise do funcionamento da turma.</p>Isadora Tabordes
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2020-03-302020-03-3076475FORMAÇÃO DO CIDADÃO OU FORMAÇÃO DO INDIVÍDUO? A EDUCAÇÃO IDEAL PARA BERTRAND RUSSELL
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<p>Os professores são os encarregados de transmitir certos valores e conteúdos às novas gerações. Mas diante de tal responsabilidade, se apresentam dois caminhos aos professores: 1) oferecer uma formação em razão do que o Estado e a sociedade esperam deles ou; 2) oferecer uma formação em razão da autonomia e da individualidade dos estudantes.<strong> </strong>O objetivo do artigo é encontrar uma alternativa entre esses dois caminhos. Para tal fim, é utilizada a obra <em>Educação e Ordem Social </em>de Bertrand Russell. O filósofo visa solucionar os principais problemas educacionais como o nacionalismo, o classismo, a competição e o dogmatismo. Após a exposição desses problemas, ele propõe um modelo de Estado Internacional que deverá gerenciar a educação em prol de toda a humanidade, no entanto, tal educação também necessitará preservar a liberdade de pensamento e a autonomia dos indivíduos. A partir do modelo de Russell, defendem-se soluções pragmáticas a serem incorporadas nas escolas: 1) grupos de estudos focalizados; 2) eventos de debates e; 3) cooperação e diálogo com escolas de outros países.<strong></strong></p>Matheus Saalfeld Bartz
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2020-03-302020-03-3077688QUESTIONANDO A EXPERIÊNCIA DOCENTE E A FORMAÇÃO DE PROFESSORES
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<p>O presente artigo tem como objetivo descrever alguns dos passos teorizados por dois pensadores da filosofia da educação: Matthew Lipman e Rodrigo Pelloso Gelamo. A partir desse processo analítico do pensamento de Lipman e Gelamo, podemos encontrar dois questionamentos imprescindíveis para o filosofar dentro da sala de aula. Rodrigo nos questiona: “o que faz o filósofo quando uma de suas tarefas no contexto presente é ser professor de Filosofia?”, enquanto Lipman nos dá todo traçado para identificarmos como formar esse filósofo que se encontraria na tarefa de fazer filosofia, ou melhor, “como formar bem um professor de Filosofia?”. Com o apoio de diversos autores e textos oficiais, podemos perceber que a formação do professor tem o poder para proporcionar ou aflorar uma nova realidade escolar, e para isso é necessário trazer à tona um paralelo, uma ligação fundamental, entre ensino básico e o ensino superior que é determinada pela formação do professor e, também, demonstrar que a formação do professor atual não tem sido suficiente para que haja essa ligação fundamental. Identificando essa relação entre os pilares da educação (professor, aluno e pedagogos) como dialógica podemos aprofundar no tema e perceber o que a estrutura de um novo diálogo pode trazer como consequência a melhoria do ensino brasileiro.</p>Otávio Segal de Araújo
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2020-03-302020-03-3078999VIVENDO UMA EDUCAÇÃO DIVIDIDA ENTRE A BANAUSIA E A SCHOLÉ: E AGORA PROFESSOR?
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<p>Educar é uma missão. Para Bertrand Russell, o professor pode ser um Servidor Civil, um Guardião da Civilização e acima de tudo alguém que tem o compromisso com a verdade, já o educador José Carlos Libâneo vê o professor como aquele que através da educação demonstre a mesma, como um instrumento de luta para a compreensão e transformação dos conceitos sociais, porém para os defensores do projeto Escola sem Partido o professor “não pode se aproveitar da audiência cativa dos alunos para promover opiniões, concepções ou referências sejam elas ideológicas, religiosas, morais, políticas ou partidárias”. Hoje se faz necessário ao professor ter intencionalidade e disponibilidade para instigar o aluno a abraçar o conhecimento, provocar reflexões, despertar o desejo de aprender, fazer conexões contribuindo para a realização da construção autônoma e crítica do conhecimento. E a pergunta então é: pode o professor fazer a escolha entre a arte mecânica de ensinar e a atividade intelectual sem prejuízo para os alunos e para si?</p>Paulo Sérgio dos Santos Oliveira
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2020-03-302020-03-307100110AS CONDIÇÕES NECESSÁRIAS PARA A APLICAÇÃO DO MÉTODO DE ENSINO TEMÁTICO-REFLEXIVO NA DISCIPLINA DE FILOSOFIA
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<p>Partindo da perspectiva de uma psicologia sócio-histórica, este artigo busca evidenciar que a teoria sociointeracionista de Vygotsky aliada a uma abordagem cognitivista da educação é um modelo apropriado para pôr em prática o ensino temático-reflexivo da disciplina de Filosofia no Ensino Médio, na medida em que cria as condições necessárias para a realização e boa execução desse método. A hipótese que defendemos nesse artigo sustenta-se na clara convergência que encontramos entre teoria sociointeracionista de Vygotsky e a abordagem cognitivista de Mizukami, visto que estas assemelham-se em muitos aspectos, tais como: o modo como concebem a relação entre sujeito - objeto e professor – aluno; o aprendizado; o ensino; o papel da escola; o papel do professor e o desenvolvimento da inteligência. Com base nisso, defendemos que a teoria sociointeracionista pode ser entendida como aliada à abordagem cognitivista da educação, pois ambas, consideradas conjuntamente, geram as condições necessárias para a realização e bom desenvolvimento do método temático-reflexivo de ensino da disciplina de Filosofia, proposto por Gerson Luís Trombetta, que com base no pensamento kantiano, tem como principal objetivo desenvolver as relações interativas para estimular o pensamento autônomo.<strong></strong></p>Jaíne Isabel Jorge da Rosa
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2020-03-302020-03-307111125NATURALISMO E METAFILOSOFIA: SOBRE A SINTETIZAÇÃO DO PROJETO NATURALISTA COMO VISÃO FILOSÓFICA ANTI- FREGEANA
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<p>Considerando que pensar o ensino de filosofia é, também, pensar a natureza da filosofia, salientamos a importância das questões metafilosoficas no processo de ensino de filosofia. Sendo assim, buscamos enfrentar as dificuldades trazidas pela falta de definição do naturalismo contemporâneo, constituem uma das principais fontes da incompreensão do naturalismo como projeto metafilosófico. A variabilidade de suas teses, bem como o grau do processo de naturalização da epistemologia mostram-se como as principais causas das discordâncias da definição. Sendo assim, Philip Kitcher, no artigo <em>O retorno dos naturalistas </em>oferece um <em>insight </em>negativo do projeto naturalista, como uma reação à visão filosófica proposta por Gottlob Frege, diferenciando-se da definição padrão, que coloca o naturalismo como uma reação à tradição filosófica. Deste modo, o objetivo primário do artigo é elucidar as teses de Frege, às quais os naturalistas dirigem- se, oferecendo uma resposta negativa ao problema da definição do naturalismo. O objetivo secundário, por sua vez, é dar uma resposta positiva, mostrando como as teses do naturalismo epistemológico relacionam-se entre si a partir das teses fregeanas, sem cair nos problemas gerados pela definição padrão.</p>Mariana Marques Burkle
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2020-03-302020-03-307126140