História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev <p>O periódico <em>História em Revista</em>, uma publicação semestral do Núcleo de Documentação Histórica da Universidade Federal de Pelotas e vinculada ao Programa de Pós-Graduação em História da UFPel,&nbsp; tem como objetivo a divulgação da produção historiográfica ou de áreas afins, na forma de artigos, ensaios bibliográficos e resenhas. Buscando contribuir com o desenvolvimento da pesquisa, publica, também, matérias sobre organização de acervos documentais e depoimentos ou documentos históricos inéditos de significativo interesse para a pesquisa histórica.</p> <p><strong>Qualis:</strong>&nbsp; B1</p> <p><span data-sheets-value="{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:&quot;A4&quot;}" data-sheets-userformat="{&quot;2&quot;:2627,&quot;3&quot;:{&quot;1&quot;:0},&quot;4&quot;:{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:16776960},&quot;9&quot;:1,&quot;12&quot;:0,&quot;14&quot;:{&quot;1&quot;:3,&quot;3&quot;:1}}"><strong>ISSN:</strong>2596-2876</span></p> pt-BR <p><span>Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</span></p><p><span>1. Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a </span><a href="http://creativecommons.org/licenses/by/3.0/" target="_new">Licença Creative Commons Attribution</a><span> que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.</span></p><p><span><span>2. Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.</span></span></p><span><span><span>3. Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado</span><span>.</span></span></span> historiaemrevista@ufpel.edu.br (Lorena Almeida Gill) ndh.ufpel@gmail.com (Paulo Koschier) ter, 30 jan 2024 18:51:29 +0000 OJS 3.1.2.4 http://blogs.law.harvard.edu/tech/rss 60 Apresentação https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/26134 <p>Enquanto escrevíamos esta apresentação, Antônio Bispo dos Santos, o Nego Bispo encantou-se. E para ele, para ancestralidade, para as comunidades quilombolas dedicamos a nova edição da História em Revista que traz o Dossiê “Quilombos: territorialidades, festejos e gênero” que adentra nas memórias, oralidades, famílias, histórias, saberes, fazeres, festas e lutas por cidadania quilombola nos permitindo conhecer um pouco mais da história do Brasil, da diáspora e da história transatlântica [...]</p> Claudia Daiane Garcia Molet, Natália Garcia Pinto Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/26134 ter, 30 jan 2024 00:00:00 +0000 História em Revista, um breve histórico até o momento (volume 29, número 1 – dezembro de 2023) https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25816 <p>A intenção neste texto é apresentar alguns números relacionados às mudanças que se está realizando com o objetivo de qualificar o trabalho de editoria da História em Revista, em especial a partir do ano de 2018, quando efetivamente conseguimos tornar HR uma publicação semestral.</p> Lorena Almeida Gill, Paulo Luiz Crizel Koschier Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25816 ter, 30 jan 2024 17:56:55 +0000 “Sou fruto longínquo da Raiz Luiza”: família e territorialidades negras a partir do quilombo Rincão dos Fernandes https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25810 <p>Este artigo apresenta parte das investigações empíricas com as famílias que atualmente constituem a comunidade quilombola de Rincão dos Fernandes, localizada em Uruguaiana, na fronteira do estado do Rio Grande do Sul. Desde a primeira inserção em 2019, utilizou-se uma série de técnicas de investigação, com apoio no trabalho etnográfico e micro-histórico, que pudessem elucidar as dinâmicas sociais e familiares que atravessam gerações, considerando as narrativas baseadas na memória coletiva sobre o legado de antepassados, ​​como o casal Luiz e Eva e a primogênita Luiza Fernandes, que viveram a experiência do cativeiro e a liberdade e que configuraram relações territoriais específicas e, no tempo presente, reafirmam uma identidade étnico-racial. Este texto ressalta os pontos de conexão entre a tradição oral e a informação encontrada em arquivos diversos sobre as experiências de escravidão, da liberdade e do pós-Abolição, com ênfase nas estratégias intergeracionais do grupo para assegurar a permanência na terra.</p> Vanessa Flores dos Santos, Franciele Rocha de Oliveira Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25810 ter, 30 jan 2024 18:01:27 +0000 Quilombos Rincão dos Caixões e Linha Fão: o estar no mundo de um território negro no planalto do Rio Grande do Sul (do século XIX ao tempo presente) https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25808 <p>Colocando em diálogo fontes escritas, memória coletiva e bibliografia, este artigo tem como objetivo observar algumas percepções de mundo e o modo de vida comunitário das comunidades remanescentes de quilombos de Rincão dos Caixões e Sítio Novo/Linha Fão. Ambas localizadas na região do planalto do Rio Grande do Sul e ligadas entre si através de parentescos sanguíneos, laços de solidariedade e alianças conjugais estabelecidas ao longo das gerações. Investigar este <em>modo de estar</em> é também perceber de que maneira essas duas comunidades quilombolas forjaram, em suas experiências históricas de luta, suas próprias tradições, por vezes, em franca oposição as formas de produção e reprodução da vida em um mundo capitalista e globalizado.</p> Maria do Carmo Moreira Aguilar Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25808 ter, 30 jan 2024 18:03:30 +0000 Contando tempos e arranjando espaços: algumas propostas de periodização dos mocambos e quilombos, sécs. XVIII-XXI https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25815 <p>Neste artigo propomos possibilidades de periodização para as experiências complexas e singulares dos quilombos e campesinato negro do Litoral Negro do Rio Grande do Sul, a partir das contribuições pioneiras de Palacios. Os tempos que escolhemos narram os movimentos quilombolas do século XVIII ao <em>tempo-presente. </em>Desse modo, perpassamos pela colonização negra desde a abertura do Caminho das Tropas, pelas conquistas de terras, pelas lutas agrárias, pela formação de famílias negras, pelas narrativas de fé e de luta pela terra.</p> Flávio Gomes, Cláudia Molet Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25815 ter, 30 jan 2024 00:00:00 +0000 Quilombos: organizações sociais interétnicas https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/26135 <p>O presente artigo reflete sobre apontamentos teóricos oriundos de uma pesquisa de mestrado desenvolvida no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Relações Étnicas e Contemporaneidade (UESB). As reflexões permitem um maior aprofundamento na compreensão dos quilombos enquanto categoria teórico/conceitual de organização social interétnica. Para tanto, temos como referência autores que trabalham com os conceitos de grupos étnicos, relações étnicas e interétnicas. Ademais, à luz de pesquisas desenvolvidas sobre o povoamento do Alto Sertão Baiano durante o período colonial, traçamos linhas que se entrecruzam em dados empíricos que nos ajudam a evidenciar o perfil dos primeiros moradores dessa terra, bem como as múltiplas relações que se estabeleciam entre eles.</p> Jamile Pereira Pimentel dos Santos Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/26135 ter, 30 jan 2024 18:16:44 +0000 “Guardei pra lembrança”: memórias do ritual do Ensaio de Pagamento de Promessa de Quicumbi da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário (Tavares/RS) https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25805 <p>Este artigo enfatiza a importância das memórias e da história oral para a preservação das práticas ancestrais do ritual Ensaio do Pagamento de Promessa e da Irmandade de Nossa Senhora do Rosário de Tavares/RS. Através do trabalho de campo etnográfico, foram realizadas entrevistas com integrantes e, a partir delas, buscou-se refletir sobre a conectividade das lembranças individuais e coletivas que criam um elo entre o passado e o presente. O texto aborda como as memórias individuais se relacionam com a memória coletiva da irmandade. Neste sentido, a transmissão dos saberes através da oralidade tem grande importância na formação da identidade cultural e para o compartilhamento do conhecimento ancestral.</p> Luciene Mourige Barbosa Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25805 ter, 30 jan 2024 18:24:10 +0000 Território e territorialidade quilombola: uma análise socioetnocultural da produção de alimentos e das festas, folias e rezas https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25802 <p>A pesquisa buscou abordar as práticas socioetnoculturais e a centralidade do território e territorialidade para a constituição da identidade quilombola na Comunidade Quilombola Kalunga Ema, no estado de Goiás. No intuito de atingir tal objetivo, nos propusemos a discutir o conceito de território para a constituição da identidade quilombola e, ainda, compreender as práticas socioetnoculturais quilombolas em relação à produção de farinha, de secagem de carne e das festas religiosas. O estudo é de cunho qualitativo e exploratório; os instrumentos metodológicos foram a pesquisa bibliográfica e a documental; a observação participante; o registro fotográfico e conversas informais.&nbsp; As informações coletadas foram interpretadas observando a metodologia da Teoria da Psicologia Histórico-Cultural. Os achados na investigação demonstraram que a Comunidade Quilombola Kalunga Ema ainda utiliza conhecimentos seculares na produção de farinha, na secagem de carne e das festas religiosas. Tais considerações ratificam a importância deste estudo, pois este conhecimento, até então transmitido de geração para geração de maneira oral, também precisa ser preservado como escrita. Desta forma contribuímos para a preservação de nossa cultura, que em muitos aspectos foi extremante negligenciada no trato do conhecimento da população negra e indígena.</p> Hélio Rodrigues dos Santos, Ana Tereza Ramos de Jesus Ferreira, Geraldo Eustáquio Moreira Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25802 ter, 30 jan 2024 18:26:33 +0000 Festa e política: uma análise da comunidade quilombola do Pratigi (BA) https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25804 <p>O tema do presente artigo é a festa do padroeiro Santo Antônio da comunidade quilombola do Pratigi, localizada no Sul da Bahia. Para desenvolver tal texto, propus como objetivo analisar como a festa de Santo Antônio pode mobilizar relações políticos territoriais na comunidade do Pratigi. Para investigar tais ideias fui a campo, observei, tomei nota em caderno de campo, fiz entrevistas com questionário semiestruturado, além disso, consultei minha dissertação desenvolvida na comunidade citada acima e, entre outras bibliografias, além disso, por eu ser da comunidade tive como base as histórias que a mim foram contadas ao longo do tempo. Sendo assim, a festa na comunidade quilombola do Pratigi, além de ser um momento de prazer, de confraternização, de gozo, também é uma via de fazer política e, desse modo, fortalecer as relações sócio territoriais da comunidade.</p> Fábio Júnior da Luz Barros Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25804 ter, 30 jan 2024 18:28:38 +0000 Trajetória de vida e identidade para duas mulheres negras, mãe e filha, do Quilombo Manoel do Rego, Canguçu/RS https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/26136 <p>Esse artigo busca fazer uma conexão com minha dissertação que está em desenvolvimento, onde a linha de pesquisa são os quilombolas, mais precisamente adota uma perspectiva geracional onde os sujeitos são pais e filhos. Aqui fiz um recorte para mulheres, visto ser um estudo de gênero. Assim sendo, metodologicamente é uma pesquisa qualitativa, com entrevistas semiestruturadas com duas mulheres do Quilombo Manoel do Rego com o intuito de saber suas trajetórias de vida e como elas vêem suas identidades.</p> Marcus Vinicius Spolle, Nara Beatriz Matias Soares Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/26136 ter, 30 jan 2024 18:35:33 +0000 Resistência e identidade: análise de como a escola atua no processo identitário quilombola em Helvécia https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25809 <p>As instituições escolares são espaços onde são promovidas trocas culturais e sociais, assim como as discussões acerca dos processos multiculturais o qual o Brasil foi formado. Assim o ambiente escolar pode se tornar um amplificador de opiniões, mas também um cerceador de ideias e conceitos, principalmente no que diz respeito aos questionamentos sobre raça, assim a educação quilombola se torna uma pauta necessária perante a uma sociedade racista como a brasileira. Dessa forma, a pesquisa objetiva analisar de que forma o currículo na instituição escolar do quilombo de Helvécia abarca a questão negra nas escolas e como o PPP, atua nesse processo de fortalecimento da identidade negra e quilombola no ambiente escolar. A comunidade quilombola de Helvécia, está situada no Extremo Sul da Bahia, e para análise, selecionamos o projeto político pedagógico da escola, assim como o relato de experiência dos pesquisadores, visto que realizou-se uma visita à comunidade. Além disso, revistamos a partir da pesquisa bibliográfica autores que discutem acerca da temática. Em relação ao suporte teóricos acionamos: LIBÂNEO (1998), NASCIMENTO (1994), BRANDÃO (1981) dentre outros. Os resultados preliminares apontam que a compreensão da escola como importante espaço de questionamentos e aprendizados sobre as várias culturas, principalmente a quilombola, seja os costumes, causos e narrativas da população local, elementos imprescindíveis para a construção da identidade dos sujeitos que pertencem a comunidade de Helvécia e de políticas públicas que contribuam para legitimação da identidade e da cultura do população quilombola.</p> Julia Silva da Ressurreição, Magno Santos Batista Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25809 ter, 30 jan 2024 18:37:41 +0000 O Fórum das Comunidades Quilombolas do Litoral Médio como instrumento de conquista de direitos! https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25806 <p>O presente artigo busca fazer uma reflexão sobre o papel do Fórum das Comunidades Quilombolas do Litoral Médio como instrumento de conquista de direitos nestes territórios que são os espaços fundamentais na resistência à escravidão e ao racismo no Brasil desde o período colonial, especialmente no Litoral Médio do Rio Grande do Sul, conhecido como Litoral Negro. Nove comunidades de cinco municípios unem esforços em um espaço coletivo, buscando autonomia através do controle social e na garantia de seus direitos fundamentais. Este instrumento enfrenta desafios relacionados à implementação de políticas públicas específicas para essas comunidades, e sua atuação está inserida em um contexto complexo de cenários, atores e disputas na arena de políticas públicas. A compreensão do espaço e do ambiente torna-se uma agenda crucial, proporcionando elementos sobre a construção da luta dessas comunidades e como isso impacta no modo de vida dos sujeitos, individualmente e coletivamente.</p> Jorge Amaro de Souza Borges Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25806 ter, 30 jan 2024 18:39:54 +0000 Abordagens históricas sobre o litoral do Piauí, Nicolau de Rezende, rio Parnaíba e a cartografia nacional https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25800 <p>O artigo objetiva analisar as temáticas relacionadas ao litoral do Piauí, examinando como o rio Parnaíba é identificado nas escritas analisadas, incluindo algumas de suas descrições toponímicas. Além disso, busca abordar breves percepções históricas sobre o Piauí, destacando as narrativas sobre Nicolau de Rezende e os demais náufragos. A análise contempla o período em que o Piauí, subordinado ao Maranhão, escoava seus produtos por meio do estado vizinho, resultando, segundo alguns estudiosos, no anonimato do Piauí na época. Desse modo, observaremos narrativas sobre a cartografia e seu auxilio na captura de como o Brasil era abordado. Para tais elucidações, o método utilizado se baseia em pesquisas documentais. As discussões teóricas são embasadas em autores como Antonino Freire (1907), Pe. Cláudio Melo (1985), Mônica Balestrin Nunes (2016) e outros estudos relevantes que serão abordados. Assim, esperamos que essas análises contribuam para pesquisas futuras sobre o tema.</p> Maria Natielly Soares Campos, Johny Santana de Araújo Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25800 ter, 30 jan 2024 18:42:42 +0000 A atuação do Partido Comunista Brasileiro (PCB) nas diferentes conjunturas políticas até o Golpe Civil-Militar de 1964 https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25799 <p>O presente artigo, a partir de uma revisão bibliográfica, busca traçar um panorama acerca do surgimento e do desenvolvimento do Partido Comunista Brasileiro (PCB). O objetivo é apresentar um quadro elucidativo de alguns dos elementos que compuseram o debate e as mudanças de rumo do partido e que levaram a um processo de rompimento e fragmentação da esquerda revolucionária na década de 1960. Processo este que, a despeito das profundas diferenças estratégicas e táticas, resultou em um confronto com a violência institucional do Estado quando do golpe civil-militar de 1964, e que levou a um quase aniquilamento das organizações de esquerda da época.</p> Renato da Silva Della Vechia, Alana Huttner Wolter, Igor Venzke Pinheiro Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25799 ter, 30 jan 2024 18:46:14 +0000 Discutindo a Ditadura Militar Brasileira em aulas de história: sequências didáticas com o uso do vídeo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25801 <p>Este artigo objetiva apresentar duas propostas de sequências didáticas que utilizam o vídeo "Regime/Ditadura Militar" disponível no canal Nostalgia, no YouTube. O vídeo é apresentado como ferramenta pedagógica que amplia a possibilidade de engajamento, verbalização de ideias e construção de argumentação por parte dos alunos. As duas sequências – para o nono ano do ensino fundamental e para o ensino médio – se mostram alinhadas ao currículo de referência do estado de Minas Gerais. Os referenciais teóricos ratificam que o uso do vídeo nas aulas de História contribui para a formação dos alunos, criando um ambiente que os sensibiliza e permite ao professor organizar atividades pedagógicas que exploram a ludicidade e a criatividade em sala de aula ou em outro espaço em que se exercite o processo de ensino e aprendizagem.</p> Daniel Aparecido Ferreira, Cláudio Alves Pereira Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25801 ter, 30 jan 2024 18:48:24 +0000 Os colégios na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul no século XIX https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25803 <p>A história dos Colégios abrange um largo período do processo educacional no ocidente. Tendo início na Alta Idade Média, suas marcas e reflexos se fizeram presente até a contemporaneidade. Deste modo, o presente texto procura apresentar os colégios e aulas avulsas que estiveram em funcionamento na Província de São Pedro do Rio Grande do Sul, particularmente em Porto Alegre, no século XIX. Alicerçado nas ideias de Durkheim (1995), Petitat (1994), Foucault (1984), Ariès (1988), e exemplificado nas diversas memórias da época, nos programas dos colégios, nos debates legislativos, nos pronunciamentos das autoridades públicas. Referente a metodologia utilizou-se a análise documental apoiada em Cellard (2010). Os colégios buscavam formar uma elite condutora, ou seja, possibilitar uma formação adequada a estrutura social do país. Nessas instituições, havia uma centralidade voltada para o domínio das boas letras, da arte, da retórica e da oratória.</p> Eduardo Arriada, Chéli Nunes Meira Copyright (c) 2024 História em Revista https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/HistRev/article/view/25803 ter, 30 jan 2024 18:50:07 +0000