Revista das ITCPs
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP
<p>Revista científica - eletrônica, interdisciplinar, multilínguística, de frequência semestral - da Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Populares (Brasil).</p>Rede Universitária de Incubadoras Tecnológicas de Cooperativas Popularespt-BRRevista das ITCPs<p>Autoras e autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:</p><p><span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>1. </span></span></span></span><span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>O acesso aos trabalhos publicados é livre e gratuito, sem pagamentos de direito autoral ou de qualquer outra natureza, nem pela revista </span></span></span></span><span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>que publica</span></span></span></span><span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>, nem </span></span></span></span><span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>por quem escreve</span></span></span></span><span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>, nem </span></span></span></span><span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>por quem lê, ou po</span></span></span></span><span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>r qualquer outro agente.</span></span></span></span></p><p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>2. Autoras e autores concordam com a livre reprodução de seus trabalhos, inclusive na íntegra, desde que sem fins lucrativos e desde que com os devidos créditos de autoria e de publicação original.</span></span></span></p><p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>3. Citações de trechos dos trabalhos publicados são igualmente livres, desde que devidamente creditadas, indicando-se autoria, título, organização editorial, meio de publicação original e data.</span></span></span></p><p><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Verdana, Arial, Helvetica, sans-serif;"><span>Estes termos estão de acordo com a licença de propriedade intelectual regulada pelo protocolo legal "Creative Commons - 4.0 [Attribution-NonCommercial-NoDerivatives International – CC BY-NC-ND 4.0]”, que pode ser acessada pela URL <a href="https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/">https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/</a> . Versão em português: <a href="https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.pt">https://creativecommons.org/licenses/by/4.0/legalcode.pt</a>.</span></span></span></p><p> </p><div class="separator"> </div>Ficha catalográfica e expediente
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27505
<p>Ficha catalográfica e expediente da Revista das ITCPs, volume 2, número 1, 2022.</p>Revista das ITCP's
Copyright (c) 2022 Revista das ITCP's
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-08-212024-08-212124Apresentação
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27328
<p>Apresentação do volume 2, número 1 da Revista das ITCPs (2022).</p>Comitê Editorial da Revista das ITCPs
Copyright (c) 2022 Comitê Editorial da Revista das ITCPs
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-07-192024-07-192179From agroecological production to responsible consumption
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27329
<p>O objetivo deste documento é contribuir para o debate científico internacional sobre Redes Alimentares Alternativas (AFN) e Redes Alimentares Cívicas (CFN). Estas experiências, que estão a ser consolidadas em várias partes do mundo, referem-se a processos sociais inovadores envolvendo produtores agrícolas, consumidores e outros atores da cadeia de abastecimento empenhados na construção de alternativas reais destinadas a implementar um modelo diferente de produção, comercialização e consumo. Uma das principais experiências da AFN e da CFN é a realização de pactos sociais entre atores (produtores agrícolas, consumidores e outros atores da cadeia de abastecimento). As experiências e práticas identificadas na AFN e na CFN e analisadas no presente documento podem ser consideradas caminhos particularmente significativos para repensar os significados e práticas alimentares a nível comunitário e político. Tais experiências de pactos locais vão claramente para além da redefinição da relação entre produção e consumo de alimentos. A socialização das atividades agrícolas é um fenômeno importante, que poderia contribuir para a construção de um modelo capaz de unificar outras funções e objetivos, tais como serviços de ajuda mútua, diferentes relações entre cidade e campo, promoção da biodiversidade ambiental e alimentar, oportunidades para as empresas e empregos locais.</p>Mario Coscarello
Copyright (c) 2022 Mario Coscarello
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-07-192024-07-19211123Rede Rizoma
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27330
<p>O modo de produção capitalista desumanizante, com suas ações e contradições, força os trabalhadores a enfrentá-lo construindo formas humanizantes de desenvolver a produção, a comercialização e o consumo. Tais formas se caracterizam como movimentos sociais contra hegemônicos, para enfrentar este sistema. Nosso trabalho visa entender esse processo social e contribuir para fortalecer os coletivos. Desta forma, surge a Rede Rizoma, coletivo constituído por Grupos de Consumo Responsável (GCR) e produtores de pequena escala que seguem a lógica da Economia Popular Solidária (EPS), localizados na Região Sul do Rio Grande do Sul. Este artigo busca apresentar a Rede Rizoma como uma experiência concreta e contra hegemônica. A metodologia utilizada foi revisão bibliográfica, documental e de trabalhos acadêmicos, bem como relatórios da observação participante. Os resultados encontrados são que a prática dos envolvidos na Rede Rizoma é um coletivo de coletivos que busca uma outra forma de produção, comercialização e consumo, e desta forma ir ao encontro da emancipação e da transformação dos sujeitos.</p>Lucia de Fatima Socoowski de AnelloLucia Regina NobreMaria Angelica Machado Braga
Copyright (c) 2022 Lucia de Fatima Socoowski de Anello, Lucia Regina Nobre, Maria Angelica Machado Braga
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-07-192024-07-19212435Semear uma “outra economia” para colher um mundo melhor
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27332
<p>O artigo é um relato de experiência sobre um projeto de extensão realizado por uma incubadora de Economia Solidária e duas cooperativas de agricultura familiar paranaenses, entre setembro de 2020 a agosto de 2021. O objetivo foi oferecer às cooperativas apoio tecnológico e em gestão para processos de venda não-presencial de modo a potencializar impactos positivos e superar as dificuldades agravadas pela pandemia de Covid-19. A equipe foi composta por membros da incubadora, docentes e discentes das áreas de Psicologia, Administração, Marketing e Tecnologia de Sistemas. A metodologia baseou-se na Educação Popular, tendo por princípios a dialogicidade, troca de saberes e participação; e envolveu realização de reuniões da equipe técnica e dessa com trabalhadores/as das cooperativas; aplicação da matriz FOFA; pesquisas com consumidores; coleta de requisitos, modelagem, prototipação, desenvolvimento, testes e implantação de um software de comércio eletrônico. Buscou-se que as tecnologias utilizadas e geradas se aproximassem dos princípios de Tecnologia Social e de Tecnociência Solidária (DAGNINO, 2010; 2019, 2020). O projeto alcançou os seguintes resultados: identificação das forças e fraquezas do ambiente interno das cooperativas; e das ameaças e oportunidades do ambiente externo; caracterização do perfil de consumidores/as; elaboração de um plano de fidelização e desenvolvimento de um sistema de comércio eletrônico. A necessidade do isolamento social e limites de recursos (financeiro, prazos, equipe) restringiram o atendimento de todas as demandas e um processo mais autogestionário. Espera-se que os saberes gerados no projeto sejam apropriados e aprimorados por outras incubadoras de Economia Solidária e empreendimentos econômicos solidários.</p>Maria Luisa CarvalhoLourença Santiago RibeiroVinícius PegoriniCarolina Silvestri Cândido RochaAlmir Antonio GnoatoRomulo Daniel
Copyright (c) 2022 Maria Luisa Carvalho, Lourença Santiago Ribeiro, Vinícius Pegorini, Carolina Silvestri Cândido Rocha, Almir Antonio Gnoato, Romulo Daniel
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-07-192024-07-19213651EcoSol-agroecología construyen circuitos cortos solidarios por proximidades societales
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27333
<p>Na América Latina, o desenvolvimento hegemônico fortalece o agronegócio, cujo modelo segue a Revolução Verde com seus pacotes tecnológicos. Uma alternativa surge da crescente convergência de dois movimentos sociais: a agroecologia e a Economia Solidária (EcoSol), aqui denominada EcoSol-agroecologia. Suas redes constroem circuitos curtos, aproximando os produtores aos consumidores e fortalecendo suas bases. Para este estudo, as equipes de pesquisa desenvolveram metodologias de Pesquisa-Ação Participativa (PAR) com um parceiro comunitário que estava desenvolvendo circuitos curtos solidários. Durante a pandemia de Covid-19, as redes tiveram que fazer rápidas adaptações aos requisitos higiênicos; elaboraram, no curto prazo, uma prática recursiva entre ação e pesquisa. Como uma contribuição do artigo, identificou-se que essa rede está construindo capacidades coletivas em diversas formas de proximidade. Mais especificamente, propósitos comuns que ativam e vinculam outras proximidades (organizacionais, institucionais, culturais e geográficas) como relações solidárias. Tais capacidades coletivas ajudam as redes a resistir ao modelo agroalimentar hegemônico.</p>Les LevidowDavis SansoloMonica SchiavinattoCarlos Vacaflores
Copyright (c) 2022 Les Levidow, Davis Sansolo, Monica Schiavinatto, Carlos Vacaflores
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-07-192024-07-19215269Valorização, incentivo e reconhecimento
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27335
<p>O presente estudo apresenta um olhar sobre a percepção das fornecedoras e dos fornecedores do Grupo de Consumo Responsável (GCR) Jerivá, localizado em São Lourenço do Sul (RS), acerca de sua satisfação em participar do GCR. Foram realizadas entrevistas com cada fornecedora ou fornecedor através de aplicativos de mensagens, conversas informais e ligações telefônicas. De maneira geral, ao longo de dois anos, o GCR tem sido uma importante estratégia de comercialização para os empreendimentos da agricultura familiar agroecológica, sendo comercializados mais de dezenove mil reais, entre novembro de 2019 e agosto de 2021. Além do retorno financeiro, o GCR valoriza o saber fazer das famílias envolvidas, incentiva as pessoas a permanecerem na produção agroecológica, amplia o acesso de consumidoras e consumidores à alimentos agroecológicos de qualidade, além de permitir o comércio justo e solidário dos produtos da agricultura familiar, e de reconhecer a importância do trabalho das mulheres do campo. A manutenção da agrobiodiversidade nos territórios, em parceria com arranjos produtivos relacionados à economia solidária, via GCR Jerivá, tem contribuído para a construção de processos de soberania alimentar.</p>Thielle Vieira PinhoIsabela Fredes de FreitasThais Silva MascarenhasRoberto Caldeira LopesLiandra Peres CaldassoEduardo Guatimosim
Copyright (c) 2022 Thielle Vieira Pinho, Isabela Fredes de Freitas, Thais Silva Mascarenhas, Roberto Caldeira Lopes, Liandra Peres Caldasso, Eduardo Guatimosim
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-07-192024-07-19217081Los entramados socioeconómicos solidarios como una herramienta para la soberanía alimentaria
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27336
<p>Este trabalho surge da análise da aliança sociotécnica (THOMAS, 2008) que compõe a <em>Cooperativa Molino Santa Rosa,</em> no Uruguai. Seus resultados provêm da pesquisa realizada para a Dissertação de Mestrado em Economia Social da Universidade Nacional de General Sarmiento, da Argentina, realizada em 2017. Apresenta-se como continuidade à análise e identificação dos fundamentos que dão sustentação a um enfoque sobre <em>entramados socioeconômicos solidários</em> (MATONTE, 2017), que por sua vez visa superar um olhar atomizado dos empreendimentos econômicos que fazem parte do campo da <em>economia social e solidária</em> (ESS). A relação particular entre as formas de propriedade, poder e saber dos entramados, juntamente com as categorias, territórios e produção dos <em>comuns</em>, faz com que as maneiras de analisar as redes de produção, circulação e consumo de alimentos, na região metropolitana de Montevidéu, apresente desafios particulares para o campo da Economia Social e Solidária. As novas abordagens foram construídas a partir do trabalho desenvolvido com as organizações agroalimentares que integram a Economia Social e Solidária, às quais se vincula a Área de Estudos Cooperativos da <em>Universidad de la República</em> (Uruguai) e estão integradas para análise na investigação em curso no âmbito da tese de doutoramento. As conclusões constituem uma possibilidade de traçar linhas de continuidade entre as teses de mestrado e doutorado, ao mesmo tempo em que aprofundam elementos teóricos e metodológicos necessários para compreender as parcelas agroalimentares na atualidade.</p>Cecilia Matonte Silva
Copyright (c) 2022 Cecilia Matonte Silva
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-07-192024-07-19218298Microcrédito Solidário x Microcrédito Convencional
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27337
<p>Este trabalho busca analisar a percepção dos agentes de crédito de bancos comunitários acerca da influência tanto do microcrédito solidário quanto do microcrédito tradicional para o desenvolvimento local. Os bancos comunitários surgem como iniciativas locais para geração de emprego e renda no território, oferecendo serviços financeiros mais adaptados ao contexto em que atua. Isto porque, estudos apontam que nem mesmo políticas públicas de microcrédito conseguem democratizar o acesso ao crédito àqueles historicamente excluídos do Sistema Financeiro Nacional. Para alcançar o objetivo, realizou-se estudo exploratório, com aplicação de entrevistas semiestruturadas a cinco agentes de crédito atuantes em três bancos comunitários da Bahia. Após a análise de conteúdo (Bardin, 2011; Freitas e Janissek, 2000; Laville e Dione, 1999), observou-se que, na percepção das entrevistadas, o microcrédito solidário tem uma contribuição direta para o desenvolvimento das comunidades onde atuam, pois têm gestão coletiva e autogestionária, estão adaptados à realidade financeira dos beneficiários e cria laços de proximidade entre os moradores. Por outro lado, o microcrédito tradicional possui contribuição indireta para o desenvolvimento local pois adota mecanismos padronizados e rígidos, muitas vezes destoantes da realidade local.</p>Magno FariasJéssica Soares
Copyright (c) 2022 Magno Farias, Jéssica Soares
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-07-192024-07-1921100115Cooperativismo
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27338
<p>O cooperativismo é um modelo de organização social que cumpre um papel multidimensional essencial para o desenvolvimento das comunidades uma vez que é amparado nos pilares econômico, político, social e cultural. À vista disso, é que se faz necessária a reflexão que este trabalho se propõe a suscitar, posto que se concentra sobre determinados aspectos teóricos e práticos do cooperativismo e das cooperativas, ponderando as transformações causadas e os impactos gerados na economia e na sociedade, apreciando o movimento cooperativista como um fator determinante do desenvolvimento local nos distintos espaços econômicos e sociais. Essa pesquisa é um estudo de caso da Cooperativa de Produção e Comercialização dos Produtos da Agricultura Familiar do Sudoeste da Bahia cooperativa-COOPROAF. Os resultados e conclusões ainda que limitados às particularidades de apenas uma cooperativa em estudo, poderão gerar respostas e subsídios para reflexão a respeito do cooperativismo como importante estratégia para impulsionar o desenvolvimento local. É peceptível diante da pesquisa que houve melhora na qualidade de vida dos associados gerando também renda além de muitos desafios enfrentados diariamente.</p>Monira MatosJosé Raimundo LimaWescley de Oliveira Santos
Copyright (c) 2022 Monira Matos, José Raimundo Lima, Wescley de Oliveira Santos
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-07-192024-07-1921116131Resenha do livro “Gestão compartilhada para empreendimentos econômicos solidários”
https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/ITCP/article/view/27339
<p>Resenha do livro “Gestão compartilhada para empreendimentos econômicos solidários”</p>Marilene Zazula Beatriz
Copyright (c) 2022 Marilene Zazula Beatriz
http://creativecommons.org/licenses/by-nc/4.0
2024-07-192024-07-1921133138