https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/issue/feed Revista Memória em Rede 2025-02-04T13:15:40+00:00 Revista Memória em Rede memoriaemrede@gmail.com Open Journal Systems <p>A revista Memória em Rede é um periódico eletrônico que publica trabalhos inéditos que versem sobre os temas processos de patrimonialização, políticas públicas para o patrimônio, patrimônio material e imaterial, estudos em memória social, estudos sobre memória e identidade ou ainda tratem da organização de acervos, sua conservação e restauro, recuperação e acessibilidade para pesquisa e outros temas relacionados.</p> <p><strong>Qualis:</strong>&nbsp; A2</p> <p><span data-sheets-value="{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:&quot;A4&quot;}" data-sheets-userformat="{&quot;2&quot;:2627,&quot;3&quot;:{&quot;1&quot;:0},&quot;4&quot;:{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:16776960},&quot;9&quot;:1,&quot;12&quot;:0,&quot;14&quot;:{&quot;1&quot;:3,&quot;3&quot;:1}}"><strong>ISSN:</strong> 2177-4129</span></p> <p><object id="1939290a-18c8-bb9e-fb99-6b8419adbcb9" type="application/gas-events-abn" width="0" height="0"></object></p> <p>&nbsp;</p> https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/28484 Pensando mundos e matérias 2025-01-29T19:00:46+00:00 Henry Vallejo Infante vallejo.henry@gmail.com Bárbara Caramuru Teles telesbarbara1990@gmail.com <p>Trata-se de um dossiê sobre patrimônios e memórias socioculturais que compõem o cotidiano indígena na América Latina. Aqui, nos dedicamos aos estudos e discussões interdisciplinares e multi-metodológicos relativos às dinâmicas e processos ligados às diversas e complexas perspectivas sobre o patrimônio, bem como dos aspectos materiais e imateriais relacionados às memórias que identificam as subjetividades e intersubjetividades dos povos indígenas na América Latina</p> 2025-01-29T14:21:56+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/28454 Memorias ancestrales de la comunidad Jivi Monteverde 2025-01-29T19:00:47+00:00 Elizabeth Patiño elimaestria2005@yahoo.es <p>Todas las civilizaciones del mundo, tienen la idea de la mitología para referirse a aspectos específicos de su ser en la Tierra y en el Universo. González (2013) en el documento “Los Símbolos” señala, que así nacen los mitos de origen, que cuentan cómo fueron creados ciertos elementos, tales como el sol, la luna, los ríos, los animales, el ser humano, entre otros tantos, como una justificación frente a lo desconocido. En este sentido, profundiza esta autora, que el mito es, por un lado, algo que pudiera tomarse como “inventado” puesto que a simple vista no obedece a una practicidad materialista. No obstante, esa característica no niega su realidad; en este sentido, cita al historiador de las religiones Mircea Eliade, para justificar que lo que prueba que el mito es verdad, es la presencia de las cosas que él ha contado dentro de sus relatos, así el sol está ahí para probar que el mito sobre su origen es cierto, el hombre está ahí para probar que el mito de su nacimiento es cierto, y así sucesivamente.</p> 2025-01-29T16:52:57+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/28456 Processos de concepção da exposição “Vivências Indígenas na Pandemia da COVID-19” 2025-01-29T19:00:48+00:00 Mariana Brauner LOBATO msscamila@hotmail.com Miriã da Mota de SOUZA miria.mota.2012@gmail.com Camila de Macedo Soares SILVEIRA inutilitea@gmail.com Daniel Maurício Viana de SOUZA danielmvsouza@gmail.com <p style="line-height: 150%; margin-bottom: 0cm;" align="justify">O presente artigo tem como objetivo descrever como se deu o processo de criação, desenvolvimento e implementação da exposição denominada “Vivências Indígenas na Pandemia da COVID-19”. A exposição surge da necessidade identificada pelo Museu Diário do Isolamento, vinculado a Universidade Federal de Pelotas, em tratar a temática da pandemia da COVID-19, através do recorte social dos indígenas. A exposição surge com base no evento “Memórias e Vivências Indígenas na Pandemia do COVID-19”, que foi desenvolvido pela curadoria da exposição, diante de uma parceria entre o MuDI, o projeto Cine Museu, vinculado à graduação em Museologia e também do Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural. Assim, busca-se fomentar as discussões acerca da temática, além de promover o acesso da exposição, atualmente disponível no meio virtual.</p> 2025-01-29T16:56:49+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/27704 Ooloda/Urutú, o patrimônio material, imaterial e cultural do povo indígena Medzeniako 2025-01-29T19:00:50+00:00 Tatiana de Lima Pedrosa Santos tatixpedrosa@yahoo.com.br Ronaldo Adzaneeni ronaldo21002@gmail.com <p>O artigo visa contribuir com o fortalecimento e preservação da Memória Cultural e ancestral&nbsp; do povo Medzeniako. A relevância da cestaria Ooloda/Urutú para o povo indígena, caminha&nbsp; na sua produção, significado e valorização. É patrimônio cultural e material do povo, tem sido&nbsp; fundamental na vida de homem e mulher Medzeniako. O relato deste conhecimento faz o&nbsp; trabalho ser uma referência para o fortalecimento, prática, produção e valorização do&nbsp; Ooloda/Urutú Medzeniako. A relevância também se justifica por buscar registrar o&nbsp; significado e uso ancestral da cestaria Ooloda/Urutú entre os Medzeniako. Vale ressaltar que, <br>para o povo indígena, o relato do conhecimento é relevante por ser uma estratégia para&nbsp; valorização e fortalecimento da cultura. Neste sentido, este artigo foca exatamente em ser&nbsp; meio de fortalecimento e (re) existência cultural do povo Medzeniako através da “produção da&nbsp; cestaria Ooloda/Urutú.”. Este trabalho aconteceu por meio do diálogo e registro de informações junto aos produtores da cestaria Ooloda/Urutú. Em conjunto, foi possível&nbsp; realizar e definir o sentido às experiências relatadas e identificar aspectos voltados à memória oral e cultural em relação à técnica da produção da cestaria Ooloda/Urutú, sua relevância,&nbsp; significado cultural e patrimonial para os Medzeniako.</p> 2025-01-29T17:00:44+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/27833 Toponímias indígenas na cidade de São Paulo 2025-01-29T19:00:51+00:00 Maria Helena Japiassu Marinho de Macedo helenajapiassu@ufpr.br Leandro Leandro Franklin Gosdorf leandroufpr2011@gmail.com <p><span style="font-weight: 400;">O livro “Crônicas de São Paulo: um olhar indígena”, de Daniel Munduruku, analisa como lugares na capital paulista preservam nomes indígenas não compreendidos por quem ocupa seus espaços. Para cada localidade, Munduruku apresenta os significados dos nomes indígenas, contribuindo para a reflexão acerca da participação das comunidades indígenas na construção da cidade e de como esses significados tiveram os seus sentidos preservados ou esvaziados, pela transformação urbana. Neste artigo, busca-se investigar como essas nomenclaturas, compreendidas como índices de referência patrimonial, informam da memória e do esquecimento das culturas indígenas, evidenciando, na geografia territorial, os lugares de memória, permeados por disputas e violências. Como metodologia, recorre-se a uma bibliografia transdisciplinar literária, histórica e jurídica. Conclui-se que o protagonismo indígena acerca das narrativas de seu patrimônio cultural contribui para o registro legítimo de memórias e para inibir o esquecimento de narrativas marginais perante a história hegemônica da ocupação de São Paulo. </span></p> 2025-01-29T17:06:10+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/28453 Retomando identidades, refazendo memórias e futuros indígenas 2025-01-29T19:00:54+00:00 Dayana Zdebsky de Cordova dayanazde@gmail.com Katú Mirim assessoria.km@outkook.com <p class="western" style="line-height: 100%; margin-right: 0.49cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify">Tendo como base o episódio <em>Corpo-território</em>, de <em>Mulheres, cidades, territórios</em> (3ª temporada do podcast <em>Ningún Lunes Sin Pensar</em>), este ensaio versa sobre ser uma pessoa indígena urbana no Brasil a partir da experiência da artista e ativista Katú Mirim. Com Katú e outras vozes evocadas ao longo deste ensaio, passamos pelo sequestro de pessoas indígenas; pelo esforço etnocida de apagamento de indigenidades pelo Estado brasileiro; pelo termo pardo enquanto uma tecnologia estatal epistemicida, e que, complexo e lenticular, tem sido evocado por diferentes pessoas para falar sobre experiências de multirracialidade; pelo enfrentamento ao racismo que aponta e faz desigual os corpos não-brancos. E, em especial, versaremos sobre experiências de retomada de identidades indígenas como processos de reconstrução de memórias a partir de fragmentos da história da migração forçada de pessoas indígenas – pistas e rastros que apontam para algum fracasso de políticas assimilacionistas e genocidas.</p> 2025-01-29T17:11:43+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/28451 Consagração da Oca Indígena e o alevante dos Tabajara Alongá de Piripiri - Pi 2025-01-29T19:00:57+00:00 Jussarina Adriana da Silva Carvalho adrianacarvalho865@gmail.com Francisco Sávio Silva Santos saviosilvasantos10@gmail.com Carmen Lucia Silva Lima carmensllucia@gmail.com <p class="western" style="line-height: 100%; margin-top: 0.42cm; margin-bottom: 0cm;" align="justify"><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Times New Roman, serif;"><span style="font-size: medium;">O presente artigo tem o objetivo de refletir sobre a etnicidade dos indígenas Tabajara Alongá, que vivem na localidade Oiticica, município de Piripiri, Piauí, destacando a memória e a espiritualidade indígena como elementos que integram o processo de construção da etnicidade do grupo. Por meio de relato etnográfico será abordada a consagração da Oca Indígena, por ser um evento que demonstra o protagonismo da comunidade que se encontra em processo de emergência étnica e na consequente produção de sinais de distintividade cultural. As ações empreendidas nesse momento têm a finalidade de evidenciar a indianidade e criar limites de pertencimento entre indígenas e não indígenas, estas ações encontram-se alicerçadas pela memória dos “troncos velhos”, como assim são chamados os anciões da comunidade e amplamente difundida entre seus membros. A análise do evento evidenciará a etnicidade como um fenômeno político e uma construção decorrente da agência das pessoas que constituem o grupo, a partir de um processo de rememoração do passado motivado por aspirações do presente e um projeto de futuro. </span></span></span><span style="color: #000000;"><span style="font-family: Arial, serif;"><span style="font-size: medium;">&nbsp;</span></span></span></p> 2025-01-29T17:24:08+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/28018 O Fandango como prática à luz de uma perspectiva decolonial 2025-02-04T13:15:40+00:00 Ana Paula Coelho anapauladosantoscoelho@gmail.com Rafael Slomp de Azevedo rafael@voar.art.br Bárbara Caramuru b.caramuru@ufpr.br <p>Este artigo apresenta um olhar sobre a prática do fandango do povo caiçara, lida aqui à luz da perspectiva decolonial como prática de resistência ao eurocentrismo e branquitude.. O grupo tem sido lido como proveniente da miscigenação do colonizador português com os nativos da região (Iphan, 2011, p.7).. Na atualidade habitam regiões dedos litorais de São Paulo e Paraná Como um grupo subalternizado, ainda na atualidade enfrenta violências produto das formas de imposição do sistema euro-capitalista . Dentro da vivência caiçara do sul brasileiro vemos o fandango como principal manifestação cultural, não sendo apenas<br>música e dança, mas uma forma de manutenção e construção dos processos de pertencimento. O eurocentrismo levou a população caiçara a um processo de apagamento,<br>mas a partir da década de 1970 a história, características regionais, atividades do povo,<br>hábitos culturais, começaram a ser o fandango identificado como bem cultural móvel.</p> 2025-01-29T17:41:33+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/28452 Histórias, memórias e lutas de Jovina Renh-ga, indígena Kaingang 2025-01-29T19:01:01+00:00 Bruna Marschall Berti brunaberti@ufpr.br Carolina Cruz Castanho carolina.castanho@ufpr.br Henry Vallejo Infante vallejo.henry@gmail.com <p>O presente artigo discorre sobre a história de vida de Jovina Renh-ga, de etnia Kaingang, residente na aldeia Kakané Porã, em Curitiba, Estado do Paraná, Brasil. Tem como objetivo principal debruçar-se sobre as narrativas a respeito de suas memórias e luta, desde a infância até o ano da escrita deste trabalho. Para isso, utiliza a abordagem teórico- metodológica da história de vida, através de uma entrevista realizada com ela. O suporte bibliográfico evocado se entrelaça com sua fala e experiências, abordando, pela perspectiva da decolonialidade, a valorização da oralidade conectada à ancestralidade originária, a análise de estruturas sociais pelo ângulo do particular, e reflexões a respeito do feminismo comunitário.</p> 2025-01-29T17:54:45+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/28017 Estudantes indígenas na universidade periférica e seus desafios na educação superior 2025-01-29T19:01:03+00:00 Cecilia Maria de Morais Machado ANGILELI cecilia.angileli@unila.edu.br Solange Bonomo ASSUMPÇÃO solange.assumpcao@unila.edu.br Alessandra Alessandra Mawu Defendi Oliveira alessandramawu@ufpr.br <p><span style="font-weight: 400;">Neste artigo apresentam-se desafios enfrentados por indígenas em seu ingresso em espaços de educação superior marcados pela colonialidade do saber. Como lócus de pesquisa, elegeu-se a Universidade Federal da Integração Latino-Americana (UNILA), concebida como parte de um conjunto de universidades públicas denominadas de periféricas (Angileli; Assumpção, 2021). Na sua consecução, realizou-se revisão bibliográfica de perspectiva decolonial, análise documental de políticas públicas para o grupo em tela e entrevistas abertas e semiestruturadas, com vistas a reunir percepções cotidianas sobre processos que reforçam a atual condição multicultural da instituição e as barreiras à sua constituição como uma universidade intercultural. Ao final do estudo, verificou-se a necessidade de: (i) atenção à permanência estudantil; (ii) criação e/ou acompanhamento de mecanismos de denúncia e apuração de todas as formas (veladas ou não) de violência e preconceito; (iii) problematização do “não reconhecimento” desse coletivo discente no meio acadêmico. Em face disso, sugere-se uma agenda permanente para o reconhecimento da potência estudantil indígena na instituição.</span></p> 2025-01-29T18:01:50+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/26873 A dimensão imaterial da floresta nas comunidades de matriz africana de Santa Catarina, Brasil 2025-01-29T19:01:07+00:00 Denísia Martins Borba denisiamartins10@gmail.com João Carlos Ferreira de Melo Júnior jcmelo_wood@hotmail.com <p class="Default" style="text-align: justify;"><span style="font-size: 11.0pt; font-family: 'Arial',sans-serif; color: windowtext;">A floresta no Brasil tem sido pauta de debates, nos âmbitos político, acadêmico e religioso, relacionando-a ao patrimônio ambiental e cultural e a território sagrado. É considerada o território fundamental de celebrações e expressões culturais das comunidades tradicionais de matriz africana, por ser o território hábitat dos <em>Òrìsà</em>, divindades cultuadas por elas. O registro das narrativas dessas comunidades, além de subsidiar o estudo, são as fontes primárias sobre a temática. A análise de conteúdo possibilita compreender os dados e explorar os seus significados subjacentes, bem como identificar temas, padrões e categorias, o que facilita a organização e a sistematização das informações e tendências. O objetivo do estudo foi identificar a relação entre as comunidades tradicionais de matriz africana e a dimensão imaterial da floresta, por meio do registro de saberes transmitidos pela oralidade. </span></p> 2025-01-29T18:08:43+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/7786 As memórias representadas (ou não) nas placas I♥POA da construtora Melnick Even, em Porto Alegre 2025-01-29T19:01:09+00:00 Luis Fernando Massoni luisfernandomassoni@gmail.com Ana Carolina Gelmini de Faria carolina.gelmini@ufrgs.br <p>Estuda as placas I♥POA, do Projeto Praças da construtora <em>Melnick Even</em>, instaladas em praças de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. Objetiva compreender como o Projeto se relaciona com as memórias da cidade. Utiliza autores do campo da Memória Social e da Antropologia Urbana, especificamente os que discutem a relação com o ambiente da cidade e das praças, seus usos sociais e memórias. Estudo documental com natureza básica, abordagem qualitativa e objetivo exploratório. A coleta dos dados ocorreu a partir de 2019, por meio de visitas e observações das nove praças onde originalmente foram instaladas as placas. Os resultados apontam que a ação não valoriza os bens culturais presentes nas praças, o que pode invisibilizá-los ainda mais. Conclui que, ao mesmo tempo em que o Projeto pode ensejar a curiosidade no passante, a ação pouco dialoga com as memórias locais das praças onde as placas estão inseridas.</p> 2025-01-29T18:20:34+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Memoria/article/view/26768 Patrimônio cultural e decolonialidade 2025-01-29T19:01:11+00:00 Maria Edwirges Magalhães Cassani maria.cassani@arquitetura.ufjf.br <p><span style="font-weight: 400;">Este ensaio tem como objetivo refletir sobre os valores relacionados aos bens culturais protegidos pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - IPHAN, reforçando a necessidade de incorporação de uma perspectiva decolonial que possibilite tornar seu reconhecimento mais abrangente e diverso. Em um primeiro momento, a atuação dessa Instituição é brevemente revisada sob a ótica dos valores atribuídos aos bens ao longo do tempo. Nesse âmbito, o conceito de decolonialidade é introduzido e relacionado às problemáticas que envolvem o campo do patrimônio cultural, principalmente no que concerne à divisão entre as categorias de bens materiais e imateriais, apontando para a necessidade de renovação das práticas institucionais. Posteriormente, algumas ações que possibilitam a incorporação da participação social nesse meio são apresentadas como alternativas para a descolonização e democratização patrimonial.</span></p> 2025-01-29T18:30:04+00:00 Copyright (c) 2025 Revista Memória em Rede