Resiliência como deformação: um conceito filosófico? Arquitetura, psicologia e máquinas desejantes

  • Miguel Delanoy Polidori Universidade Federal de Pelotas
  • Anne Stone Universidade Federal de Pelotas
  • José Ricardo Kreutz Universidade Federal de Pelotas

Resumo

O presente artigo procura discutir a ideia de resiliência, um conceito amplo que pode transitar por muitos territórios, como a física e a psicologia, e que, por esse motivo, nos impõe filosofar. Propomos, então, um diálogo entre a psicologia, a arquitetura e o urbanismo a fim de problematizar e refletir sobre a atuação social dessas áreas, buscando possíveis relações com o termo “resiliência”. Para isso, utilizamos conceitos de alguns teóricos da psicanálise, da filosofia da diferença, da arquitetura e do urbanismo. Por fim, apresentamos alguns novos componentes do conceito de resiliência, tentando aproximá-lo mais da ideia de processos de criação (características imanentes aos encontros) que, antes de tudo, deformam os corpos, em relação a um uso pautado na individualização, que toma por base corpos normatizados pelo próprio uso do conceito.Palavras-chave: Resiliência, deformação, encontros, filosofia da diferença, máquinas desejantes.

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Biografia do Autor

Miguel Delanoy Polidori, Universidade Federal de Pelotas
Graduando em Psicologia na Universidade Federal de Pelotas.
Anne Stone, Universidade Federal de Pelotas
Graduanda em Psicologia na Universidade Federal de Pelotas.
José Ricardo Kreutz, Universidade Federal de Pelotas
Doutor em Educação pela UFRGS. Professor Associado do curso de Psicologia da Ufpel.

Referências

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Publicado
2021-01-10
Seção
Artigos