Discussão sobre retrofit energético em edificações históricas: Estado da Arte

Amanda Rosa de Carvalho; Eduardo Grala da Cunha; Ana Lucia Costa de Oliveira

doi:10.15210/pjr-rau.v1i10.18996

Amanda Rosa de Carvalho Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0003-2336-2103
Eduardo Grala da Cunha Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0002-6112-7561
Ana Lucia Costa de Oliveira Universidade Federal de Pelotas https://orcid.org/0000-0002-4608-2764

DOI: https://doi.org/10.15210/pjr-rau.v1i10.18996

Resumo

O consumo de energia aumentou significativamente nos últimos 50 anos, logo é de suma importância diminuir o consumo de energia nas edificações tanto das novas quanto nas existentes. Com relação às possibilidades de otimizar o uso de energia nas edificações existentes, encontramos as tombadas, as quais possuem restrições nas possibilidades de modificação em consequência das legislações de preservação do patrimônio histórico. Com esse cenário, o presente artigo tem como objetivo contribuir com a discursão sobre retrofit energético em edificações históricas e os seus desafios, abrindo um espaço para debates e reflexões sobre esse tema. Nesse sentido, foi realizada uma revisão de literatura sobre trabalhos com temas semelhantes. Ao todo foram encontrados 27 trabalhos, abordando quatro focos de pesquisa: cenário mundial do retrofit energético; melhoria no desempenho energético em edificação antiga; integração entre o retrofit energético e preservação do patrimônio histórico; e metodologia de diagnóstico e classificação de retrofit energético em edificações antigas. Ao final da análise da revisão de literatura, nota-se a complexidade ao tentar diminuir o consumo energético em edificações históricas, pois as melhorias no desempenho energético na edificação envolvem diretamente alguma modificação, seja no envelope opaco, seja no transparente, seja nos sistemas e equipamentos presentes nas edificações. Além disso, existem poucas normas e legislações de desempenho energético que buscam essa harmonia, sendo necessário aprimorar métodos de análise quantitativo e qualitativo de retrofit energético na edificação histórica.

Biografia do Autor

Amanda Rosa de Carvalho, Universidade Federal de Pelotas

Amanda Rosa de Carvalho é Mestre em Arquitetura e Urbanismo (UFPEL) tendo foco em arquitetura sustentável, retrofit, Standard Enerphit, conforto e sustentabilidade no ambiente construído, e passive house. Atualmente é Doutoranda em Arquitetura no Programa de Pesquisa e Pós-graduação em Arquitetura (PROPAR) da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e vem desenvolvendo pesquisas com ênfase em sustentabilidade, mudanças climáticas e desempenho térmico e energético do ambiente construído. É credenciada pelo LEED como LEED Green Associate.

Eduardo Grala da Cunha, Universidade Federal de Pelotas

Professor Associado da Universidade Federal de Pelotas, Ex-Diretor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, UFPel. Ex Coordenador do Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo, PROGRAU. Ex Coordenador do Curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de Passo Fundo, UPF. Ex Vice-Diretor e docente da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, FAURB/UFPel. Graduado em Arquitetura e Urbanismo (1994), Especialização (1995), Mestre (1999), Doutor (2005) em Arquitetura pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFRGS. Pós-Doutorado (2008) pela Universidade de Kassel, Alemanha.

Ana Lucia Costa de Oliveira, Universidade Federal de Pelotas

Graduação em Escola de Belas Artes pela Universidade Federal de Pelotas (1972), graduação em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (1977), mestrado em Arquitetura pela Universidade de São Paulo (1986), doutorado PROPUR/UFRGS (2012). Professor Titular da Universidade Federal de Pelotas. Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em Planejamento e Projeto do Espaço Urbano, atuando, principalmente, nos seguintes temas: patrimônio ambiental urbano, tipologia arquitetônica, estudos morfotipológicos, indicadores urbanísticos para políticas de gestão, graus de descaracterização e níveis de preservação.

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