A casa e o habitar: experiências emocionais do isolamento social

  • Marcia Alves Soares da Silva UFMT
  • Bruna Maria Siquinelli Marcílio UFMT

Resumo

A relação que tecemos com os espaços é permeada por experiência emocionais. No atual contexto de isolamento social, tal experiência ganha destaque, especialmente na dinâmica da casa e da rua, do espaço íntimo e do espaço público, sendo preciso transformar e adaptar-se à uma complexa experiência do habitar, dada às mudanças do espaço-tempo, das necessidades e das relações. Com essa preocupação, apresentamos uma análise sobre a casa e o habitar, dialogando Arquitetura e Filosofia e apresentando alguns dos resultados obtidos com uma pesquisa online realizada em abril de 2020 sobre as percepções das pessoas sobre suas casas e a experiência do habitar numa perspectiva emocional.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

BACHELARD, Gastón. A poética do espaço. São Paulo: Abril Cultural, 1978.

LOZOYA, Johanna. Giro afectivo: una aproximación al dilema espacial de las emociones. Bitácora arquitectura, número 39 , 2018, p. 34-39.

FUENTE, Javier Antonio Alvariño de la. O edifício doente: relação entre construção, saúde e bem-estar. 105f. Dissertação (Mestrado em Arquitetura) Programa de Pós-Graduação de Arquitetura da Universidade do Minho, Minho, Portugal, 2013.

PALLASMAA, Juhani. Os olhos da pele. Porto Alegre: Bookman, 2011.

______. Habitar. São Paulo: GGilli, 2017.

PAPALE, Paolo et al. When Neuroscience ‘Touches’ Architecture: From Hapticity to a Supramodal Functioning of the Human Brain. Front. Psychol 7:866, 2016. doi: 10.3389/fpsyg.2016.00866. Acesso em 6 jun 2020.

SOLÍS, Andrea Mariel Elizondo; HERRERA, Nora Livia Rivera. El espacio físico y la mente: Reflexión sobre la neuroarquitectura. Cuadernos de Arquitectura. Año 07 N°07 Abril 2017, p. 41-47.

Publicado
2021-01-10
Seção
Artigos