Percepção da população sobre as praças em Cachoeira do Sul (RS)
Resumo
Este trabalho apresenta resultados de pesquisa realizada por meio de questionário auto-aplicado na população de Cachoeira do Sul, com o objetivo de compreender a percepção acerca das praças cachoeirenses, identificando suas principais potencialidades e deficiências. No município há trinta espaços públicos caracterizados como praças, sendo que quatro localizam-se no núcleo central da cidade e 26 nos demais bairros da área urbana. Discorre-se sobre a natureza e importância das praças para a cidade e para a comunidade. São analisados aspectos relativos à satisfação da população quanto à infraestrutura das praças, paisagismo, equipamentos de lazer e parquinhos infantis, manutenção e localização. Os resultados mostram que, apesar da importância das praças centrais, a praça “da Soares” (Praça Senhorinha do Pilar) é a mais procurada como opção de lazer, embora seja uma praça de bairro, recebendo usuários provenientes de todas as regiões da cidade; em seguida, as praças Honorato de Souza Santos e José Bonifácio são as seguintes no ranqueamento de praças mais utilizadas, segundo a pesquisa; ambas se localizam no centro da cidade. Os resultados ora apurados são potenciais para contribuir no planejamento e gestão dos espaços públicos de lazer, com vistas a devolvê-los à comunidade, reintegrando-os em sua vida cotidiana.Downloads
Referências
AUGÉ, Marc. Não-lugares. Introdução a uma antropologia da supermodernidade. Campinas, SP: Ed. Papirus, 1994.
BENÉVOLO, L. História da cidade. 5 ed. São Paulo, SP: Perspectiva, 2012.
CARLOS, I. M. S.; SCHUH, A. S. Cachoeira do Sul em busca de sua história. Porto Alegre, RS: Martins Livreiro, 1991.
DA SILVA, J. C. As construções da cidade segundo seus princípios artísticos a partir da praça em Camillo Sitte. Revista de Estética e Semiótica. Brasília (DF), v. 2, n. 2, 2012. p. 13-26.
DE ANGELIS, B. L. D; DE ANGELIS NETO, G. Os elementos de desenho das praças de Maringá-PR. Acta Scientiarum, v. 22, n. 5, p.1445-1454, 2000.
FARR, D. Urbanismo sustentável: Desenho urbano com a natureza. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013. Tradução de Alexandre Salvaterra.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo, SP: Ed. Atlas, 2008.
IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Cachoeira do Sul. Rio de Janeiro, RJ: IBGE, 2021. Disponível em: https://www.ibge.gov.br/cidades-e-estados/rs/cachoeira-do-sul.html. Acesso em 21 ago 2021.
LIMA, A. M. L. P.; CAVALHEIRO, F.; NUCCI, J. C.; SOUSA, M. A. de L. B.; FIALHO, N. de O.; DEL PICCHIA, P. C. D. Problemas de utilização na conceituação de termos como espaços livres, áreas verdes e correlatos. In: Anais do II Congresso Brasileiro de Arborização Urbana, 1994. São Luiz. São Luiz, MA: Imprensa EMATER/MA, 1994. p. 539-553.
LIMA, V.; AMORIM, M. C. C. T. A importância das áreas verdes para a qualidade ambiental das cidades. Revista Formação, v. 1, n. 13, 2006. p. 69-82. DOI: 10.33081/formacao.v1i13.835.
LONDE, P. R.; MENDES, P. C. A influência das áreas verdes na qualidade de vida urbana. Hygeia - Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde, v. 10, n. 18, 2014. p. 264 - 272.
MACEDO, S. S.; QUEIROGA, E. F.; CAMPOS, A. C. de A.; GALENDER, F.; CUSTÓDIO, V. Os sistemas de espaços livres e a constituição da esfera pública contemporânea no Brasil. São Paulo, SP: Editora da Universidade de São Paulo, 2018.
PANERAI, P. Análise urbana. 2. ed. Brasília, DF: Editora Universidade de Brasília, 2006.
RITZEL, M. Cachoeira do Sul: bela que só ela. Cachoeira do Sul, RS: Associação Cachoeirense de Amigos da Cultura / Gráfica Jacuí, 2020. 200 p. ISBN: 9786500117899.
SELBACH, J. F. Muito além da praça José Bonifácio: as elites e os “outsiders” em Cachoeira do Sul pela voz do Jornal do Povo, 1930-1945. 2007. 437 p. Tese (Doutorado). Programa de Pós-Graduação em História, Escola de Humanidades, Universidade do Vale do Rio do Sinos (UNISINOS). São Leopoldo, RS: UNISINOS, 2007.
Autores que publicam nesta revista concordam com os seguintes termos:
Autores mantém os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a LICENÇA CREATIVE COMMONS ATTRIBUTION que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
Autores têm permissão e são estimulados a publicar e distribuir seu trabalho online (ex.: em repositórios institucionais ou na sua página pessoal) a qualquer ponto antes ou durante o processo editorial, já que isso pode gerar alterações produtivas, bem como aumentar o impacto e a citação do trabalho publicado (Veja O EFEITO DO ACESSO LIVRE).
