O PAPEL DO INVENTÁRIO ENQUANTO POLÍTICA DE PRESERVAÇÃO

reconhecimento, proteção e participação

  • Daniele Behling Luckow Universidade Federal de Pelotas - UFPEL

Resumo

Neste artigo o objetivo é refletir o inventário enquanto política de preservação a partir de três dimensões: o conhecimento, a proteção e a participação. Como referência principal se vale dos documentos oficiais do Brasil, mais especificamente a Constituição Federal e a Política de Patrimônio Cultural Material do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. A metodologia consiste em, tendo como referência os documentos citados, abordar as três dimensões de uso e aplicação dos inventários com suas inter-relações e particularidades. A estrutura se organiza a partir dos documentos de referência, da caracterização e trajetória de cada dimensão, e suas possibilidades e lacunas. Como resultado foi possível construir uma trajetória do inventário como instrumento de conhecimento, proteção e participação, a forma como estas se inter-relacionam. Assim, busca contribuir no entendimento da importância do inventário como um instrumento de reconhecimento, interpretação e proteção integrado, sistemático capaz de apreender a diversidade e representatividade do patrimônio cultural brasileiro. 

Biografia do Autor

Daniele Behling Luckow, Universidade Federal de Pelotas - UFPEL
Arquiteta e Urbanista. Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Pelotas (2010). Tem experiência na área de Arquitetura e Urbanismo, com ênfase em estudos e documentação da Arquitetura e Urbanismo.
Publicado
2024-08-29
Seção
Artigos