Tipologia Espacial como uma Instância dos Lay-Outs Urbanos
Resumo
Lay-outs urbanos são arranjos morfológicos nos quais, através de particulares
associações dos elementos de composição urbana — edifícios e espaços abertos — é
proposta uma certa estrutura, no sentido de que não apenas é precisada uma distribuição
desses elementos de composição num território mas, e principalmente, os modos
possíveis de relações entre diferentes localizações e de relações entre diferenças
espaciais. As relações, definidas pelos graus de acessibilidade topológica, são partes
essencias para a compreensão das modalidades de apropriação social dos espaços
urbanos. Aspectos como o controle espacial e a intensidade de utilização dos espaços,
seja por atividades, pessoas ou veículos, são em grande parte condicionados pelos
aspectos configuracionais do espaço urbano (Hillier, B. et al, 1993).
Os estudos de lay-outs urbanos têm, tradicionalmente e por importantes razões,
enfatizado as relações mais globais, avaliando os graus de acessibilidade relativa entre os
diversos espaços entre si, traduzidos em diferentes níveis de integração e de segregação
espacial. A integração/segregação sintática refere-se à distância — ou profundidade —
topológica e não métrica, em termos do número mínimo de mudanças de direção — ou
eixos — necessários para passar de um espaço axial considerado para qualquer outro e,
no limite, para todos os espaços de um sistema. Espaços de maior integração são,
portanto, aqueles que possuem uma menor profundidade em relação a todos os outros do
sistema. São espaços que tendem a aproximiar todos os outros. Ao contrário, os espaços
de maior segregação são os menos acessíveis no conjunto considerado, mais profundos
e, portanto, tendem a afastar todos os outros.
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