ZONEAMENTO AMBIENTAL NO BALNEÁRIO CASSINO, EM RIO GRANDE/RS

Resumo

Este trabalho apresenta um estudo exploratório que propõe diretrizes preliminares para a elaboração de um zoneamento ambiental no Balneário Cassino, pertencente ao município do Rio Grande/ RS. O projeto, desenvolvido em âmbito de extensão, envolveu alunos e professores da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas, que desenvolveram mapas, pesquisas e visitas de campo na área de estudo. O artigo discute a necessidade de avanços no zoneamento ambiental dos municípios brasileiros, especialmente no contexto das cidades médias, particularmente vulneráveis a rápidas expansões urbanas e a ameaças ambientais, mas que geralmente carecem de capacidade técnica e administrativa para enfrentar esses desafios. A pesquisa baseou-se em mapeamentos e na análise de dados ambientais por meio de Sistemas de Informações Geográficas (SIG). No território do Cassino, foram identificados diferentes tipos de cobertura do solo, dunas, áreas alagáveis e linhas de drenagem fundamentais para o equilíbrio ambiental. A partir desses resultados, o estudo propõe diretrizes de zoneamento que distinguem áreas destinadas à urbanização sustentável daquelas voltadas à preservação. A principal contribuição é a indicação de zonas específicas para expansão urbana no Cassino, considerando como condicionantes ambientais as linhas de drenagem, as áreas alagáveis e as dunas. Outra contribuição do trabalho está no seu desenvolvimento praticamente apenas com dados de fontes abertas, demonstrando seu potencial para a elaboração de estudos de zoneamento ambiental em contextos de escassez de dados e recursos.

Palavras-chave: Zoneamento Ambiental; Planejamento Urbano; Balneário Cassino; Dados Abertos.

Biografia do Autor

Fernanda Tomiello, Universidade Católica de Pelotas (UCPel)

Doutora em Memória Social e Patrimônio Cultural pelo Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural (UFPel/2025), Mestra em Arquitetura e Urbanismo pelo Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo (UFPel/2015) e Arquiteta e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UFPel/2012). Professora na Universidade Católica de Pelotas, no curso de Arquitetura e Urbanismo.

http://lattes.cnpq.br/1770912662486261 

Valéria da Silva Mendonça, Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Graduanda em Arquitetura e Urbanismo e Bolsista no Programa de Educação Tutorial na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UFPel) e Técnica em Edificações de pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSUL/2019).

Júlia Valadão Conedera , Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Graduanda em Arquitetura e Urbanismo e Voluntária no JoãoBem - Escritório Modelo na Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UFPel) Técnica em Design de Interiores pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense (IFSUL/2019).

Alice Rauber, Universidade Federal de Pelotas (UFPel)

Doutora em Planejamento Urbano e Regional pelo Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional (UFGRS/2022), Mestra em Planejamento Urbano e Regional pelo Programa de Pós-graduação em Planejamento Urbano e Regional (UFGRS/2011) e Arquiteta e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UFGRS/2006). Professora na Universidade Federal de Pelotas, no curso de Arquitetura e Urbanismo.

Emanuelle Garcia Freitas, Prefeitura Municipal do Rio Grande

Especialista em Engenharia de Segurança do Trabalho pelo Programa Pós-Graduação Lato Sensu (UNOPAR/2022), Especialista em Administração Pública e Gerência de Cidades pelo MBA em Administração Pública e Gerência de Cidades (UNINTER/2013). Arquiteta e Urbanista pela Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (UFPel/2003). Técnica em Edificações pela Escola Técnica Federal de Pelotas (ETFPel/1996). Arquiteta e Urbanista da Prefeitura Municipal do Rio Grande.

Publicado
2025-10-14
Seção
Artigos