https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/issue/feed Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo 2025-06-17T11:49:22+00:00 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo projectare.faurb@ufpel.edu.br Open Journal Systems <p>PROJECTARE – Revista de Arquitetura e Urbanismo - é uma publicação da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas. Fundada em 1999, é mantida pelo Laboratório de Urbanismo da FAUrb e o Programa de Pós-graduação em Arquitetura e Urbanismo – Prograu/UFPel.</p> <p><strong>Qualis:</strong>&nbsp; B3</p> <p><span data-sheets-value="{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:&quot;A4&quot;}" data-sheets-userformat="{&quot;2&quot;:2627,&quot;3&quot;:{&quot;1&quot;:0},&quot;4&quot;:{&quot;1&quot;:2,&quot;2&quot;:16776960},&quot;9&quot;:1,&quot;12&quot;:0,&quot;14&quot;:{&quot;1&quot;:3,&quot;3&quot;:1}}"><strong>ISSN:</strong> 1518-5125</span></p> https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29326 As Cidades e o Desejo 2025-06-17T11:48:57+00:00 Joana Xavier Barros cintiagruppelli@gmail.com <p>"No centro de Fedora, metrópole de pedra cinzenta, há um palácio de<br>metal com uma esfera de vidro em cada cômodo. Dentro de cada esfera,<br>vê-se uma cidade azul que é o modelo para outra Fedora. São as formas<br>que a cidade terá podido tomar se, por uma razão ou por outra, não tivesse<br>se tornado o que é atualmente. Em todas as épocas, alguém vendo Fedora<br>tal como era, havia imaginado um modo de transformá-la na cidade ideal,<br>mas, enquanto construía o seu modelo em miniatura, Fedora já não era<br>mais a mesma de antes e o que até ontem havia sido um possível futuro<br>hoje não passava de um brinquedo numa esfera de vidro.<br>Agora Fedora transformou o palácio das esferas em um museu: os<br>habitantes o visitam, escolhem a cidade que corresponde aos seus<br>desejos, contemplam-na imaginando-se refletidos no aquário de medusas<br>que deveria conter as águas do canal (se não tivesse sido dessecado),<br>percorrendo no alto baldaquino a avenida reservada dos elefantes (agora<br>banidos da cidade), deslizando pela espiral do minarete em forma de<br>caracol (que perdeu a base sobre a qual se erguia).<br>No atlas do seu império, ó Grande Khan, devem constar tanto a grande<br>Fedora de pedras quanto as pequenas Fedoras das esferas de vidro. Não<br>porque sejam igualmente reais, mas porque todas supostas. Uma reune o<br>que é considerado necessário, mas ainda não o é; as outras, o que se<br>imagina possível e em um minuto mais tarde deixa de sê-lo." (Calvino,<br>1990:32-33).</p> <p>Calvino, ao falar de Fedora, descreve as cidades e os desejos dos que trabalham com<br>elas, o desejo de transformá-las. No texto de Calvino modelos das possíveis formas da<br>cidade são construídos, em todas as épocas, na busca da cidade ideal.<br>O dia-a-dia dos estudos urbanos não é distante disso, cientistas e planejadores ainda<br>buscam a cidade ideal. Para tanto, precisam entender a cidade real e, nesse sentido,<br>estão em busca de entender a transformação, a dinâmica das cidades. Isso porque<br>enquanto são construídos os modelos e projetos, a cidade "não é a mesma de antes e o<br>que até ontem havia sido um possível futuro hoje não passa de um brinquedo numa esfera<br>de vidro".&nbsp;</p> <p>Os cientistas e planejadores de hoje parecem não se importar de brincar. As esferas de<br>vidro que contém nossos modelos são hoje computadores, onde cada pesquisador cria<br>um novo modelo correspondente aos seus desejos de entender a cidade.<br>A cidade com toda a sua complexidade e dinâmica, no entanto, ainda é maior que a nossa<br>compreensão, fazendo com que todos os esforços realmente pareçam apenas<br>brincadeiras. Por mais que avanços dentro do campo dos estudos sobre a cidade tenham<br>havido, não foi ainda contruída uma teoria que permitisse o entendimento das surpresas e<br>mudanças que não são apenas um elemento presente no processo de mudança, mas<br>caracterizam a dinâmica do sistema urbano.<br>O presente artigo versa sobre as “brincadeiras” que vêm sendo desenvolvidas em um<br>esforço de entender a cidade, aceitando o desafio de compreendê-la na sua complexidade<br>e dinâmica.</p> 2025-06-06T12:45:39+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29327 Tipologia Espacial como uma Instância dos Lay-Outs Urbanos 2025-06-17T11:49:05+00:00 Décio Rigatti cintiagruppelli@gmail.com <p>Lay-outs urbanos são arranjos morfológicos nos quais, através de particulares<br>associações dos elementos de composição urbana — edifícios e espaços abertos — é<br>proposta uma certa estrutura, no sentido de que não apenas é precisada uma distribuição<br>desses elementos de composição num território mas, e principalmente, os modos<br>possíveis de relações entre diferentes localizações e de relações entre diferenças<br>espaciais. As relações, definidas pelos graus de acessibilidade topológica, são partes<br>essencias para a compreensão das modalidades de apropriação social dos espaços<br>urbanos. Aspectos como o controle espacial e a intensidade de utilização dos espaços,<br>seja por atividades, pessoas ou veículos, são em grande parte condicionados pelos<br>aspectos configuracionais do espaço urbano (Hillier, B. et al, 1993).<br>Os estudos de lay-outs urbanos têm, tradicionalmente e por importantes razões,<br>enfatizado as relações mais globais, avaliando os graus de acessibilidade relativa entre os<br>diversos espaços entre si, traduzidos em diferentes níveis de integração e de segregação<br>espacial. A integração/segregação sintática refere-se à distância — ou profundidade —<br>topológica e não métrica, em termos do número mínimo de mudanças de direção — ou<br>eixos — necessários para passar de um espaço axial considerado para qualquer outro e,<br>no limite, para todos os espaços de um sistema. Espaços de maior integração são,<br>portanto, aqueles que possuem uma menor profundidade em relação a todos os outros do<br>sistema. São espaços que tendem a aproximiar todos os outros. Ao contrário, os espaços<br>de maior segregação são os menos acessíveis no conjunto considerado, mais profundos<br>e, portanto, tendem a afastar todos os outros.</p> 2025-06-06T12:58:46+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29328 Avanços e Desafios da Pesquisa em Arquitetura 2025-06-17T11:49:08+00:00 Romulo Krafta cintiagruppelli@gmail.com <p>O caráter particular da pesquisa em arquitetura resulta da natureza complexa e<br>contraditória do objeto de investigação, a realidade arquitetural. Uma das mais<br>significativas peculiaridades dessa condição particular é a chamada "objetividade<br>histórica" da arquitetura, ou seja, o fato de que ela existe no âmbito de uma "natureza<br>artificial", socialmente produzida e, assim, submetida a processos e regras mutáveis no<br>tempo e no espaço. Sendo pelo menos parcialmente inventada, a arquitetura demanda do<br>investigador não apenas o descobrimento de princípios e regras que explanem<br>determinadas situações da realidade, mas também o sentido geral e o contexto em que os<br>princípios e as regras foram criadas. Não apenas cada designer cria suas próprias regras,<br>como as altera segundo o contexto, o programa, o cliente, entre outros fatores mais ou<br>menos aleatórios. Dessa forma, regras e princípios compositivos e construtivos não são<br>genericamente aplicáveis e muito menos universais; apesar disso, propriedades espaciais<br>dos objetos arquitetônicos podem ser identificadas, num campo específico que os<br>contemple independentemente.</p> 2025-06-06T14:11:26+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29330 Sobre o Conceito de "Formação" nas Ciências Humanas 2025-06-17T11:49:10+00:00 Sylvio Arnoldo Dick Jantzen cintiagruppelli@gmail.com <p>A essência da physis é, porém, surgir e espraiar-se simultaneamente numa<br>abertura e clareira. Phos, pháos, luz, e physis, surgir, e phaino, brilhar e<br>parecer, possuem raízes na própria essência daquilo que nem os<br>pensadores originários dos gregos e nenhum dos pensadores<br>posteriores chegaram a pensar, na unidade de sua riqueza. [...] No<br>sentido de abrigar abrindo e clareando, a clareira é a essência originária<br>que se vela na alethéia. Este é o nome grego para dizer verdade, mas para<br>os gregos significa desencobrimento e des-cobrimento. Na essência<br>escondida da alethéia, physis (natureza) e pháos (luz) trazem o fundo da<br>unidade velada de sua essência. [...] a linguística moderna chegou a<br>reconhecer que as palavras physis e pháos são a mesma palavra. Mas o<br>conhecimento lingüístico não é prova de nada. (Martin Heidegger, 1943:31-<br>32; grifos meus).<br>Nas ciências do espírito temos um modo, em geral desconhecido, … , de<br>exigir condições de verificabilidade dos nossos conhecimentos. Só que<br>tem um aspecto muito diferente do usual da ciências naturais. A melhor<br>maneira de as indicar é através da desacreditada palavra "formação"<br>&lt;Bildung&gt;. Esta não é a sabedoria amável que se ensina nas escolas<br>superiores; "formação" é uma palavra que designa a natureza orgânica.<br>"Formação" significa originalmente e, sobretudo, que uma evolução<br>conduziu a uma formação, a uma forma que agora constitui algo que é.<br>[...] nas ciências do homem e da sociedade, o significado de "formação"<br>corresponde ao significado do experimento nas ciências naturais. A<br>experimentação decide, mas apenas quando responde a uma pergunta.<br>Do mesmo modo, nas "ciências do espírito" só merece consideração aquilo<br>que satisfaz a exigência da "formação" ... (Hans-Georg Gadamer,<br>37<br>artigo<br>1989:79).</p> 2025-06-06T14:26:34+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29331 Teorias do restauro 2025-06-17T11:49:12+00:00 Aline Montagna da Silveira cintiagruppelli@gmail.com <p>O texto a seguir propõe uma reflexão sobre as teorias do restauro. Inicia destacando o<br>surgimento do restauro como postura teórica no século XIX e comentando o pensamento<br>dos precursores dessa disciplina: Viollet-le-Duc e John Ruskin. Traça um paralelo entre as<br>suas divergências, salientando as suas contribuições para o pensamento atual. Descreve<br>a postura teórica de Camillo Boito e Alois Riegl na virada do século. Apresenta o<br>pensamento de Gustavo Giovannoni e a teoria de restauro de Cesare Brandi. Propõe uma<br>reflexão sobre a contribuição desses autores para a atualidade, demonstra a legitimidade<br>das intervenções propostas por Brandi e enfatiza os motivos pelos quais algumas<br>posturas teóricas não podem ser aceitas pela cultura contemporânea.</p> 2025-06-06T14:43:21+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29348 O Uso da Cor em Projetos Paisagísticos 2025-06-17T11:49:13+00:00 Natália Naoumova cintiagruppelli@gmail.com Ana Paula N. de Faria cintiagruppelli@gmail.com Vanessa F. Lauffer cintiagruppelli@gmail.com <p>A intervenção na paisagem, seja esta natural ou criada pelo homem, exige um<br>conhecimento detalhado e profundo de todos os elementos integrantes e da maneira<br>como estes interagem entre si. Na realização de um trabalho paisagístico é necessário<br>fazer "o modelo" da paisagem. A modelagem é um processo que visa a formação de uma<br>visão global sobre um objeto de estudo. Quando fazemos a modelagem de um objeto<br>complexo como a paisagem, devemos, para entende-lo melhor, dividi-lo em partes mais<br>simples, compostas pelos diferentes conjuntos de características considerados<br>significativos para desvendar as peculiaridades do objeto.<br>Na análise da paisagem para fins arquitetônicos e paisagísticos, devemos dividi-la em<br>categorias baseadas nas suas características visuais. Podem ser definidos diversos tipos<br>de estruturas que analisam a forma como compreendemos a paisagem visualmente.<br>Destacamos três como os mais importantes tipos de estruturas visuais: a estrutura<br>espacial, a gráfica e a colorida.</p> 2025-06-10T12:44:54+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29349 Histórias do Porto de Pelotas 2025-06-17T11:49:14+00:00 Mario Osorio Magalhães cintiagruppelli@gmail.com <p>Tendo por base os apontamentos que me serviram de roteiro, tentarei reproduzir em<br>resumo, mas com a fidelidade possível, a palestra que proferi o ano passado durante um<br>seminário que discutiu as possibilidades de reativação do porto de Pelotas. Como o<br>próprio título indica, o conhecimento que tenho do tema é fragmentário (inclusive, de<br>nenhum subúrbio de Pelotas alguém se ocupou, até agora, de maneira específica). Por<br>isso, tratarei do assunto em forma de tópicos, como na palestra — com a vantagem, aqui,<br>que esse tratamento ficará mais explícito, já que os asteriscos, no texto, são mais<br>evidentes do que a pausa, na conversa. Seguirei também o mesmo método de exposição<br>utilizado na aula: iniciar com uma explicação do panorama geral (no texto, um primeiro<br>parágrafo) para que se possa entender melhor a informação mais particular (um segundo<br>parágrafo, no texto), aliás nem sempre mais extensa, porém sempre mais detalhada,<br>porque é a informação que verdadeiramente interessa.</p> 2025-06-10T12:48:16+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29352 Casas em Fita/Casas de Aluguel 2025-06-17T11:49:15+00:00 Rosa Maria Garcia Rolim de Moura cintiagruppelli@gmail.com <p>Qualquer visitante que chega a cidade de Pelotas, tem sua atenção despertada por um<br>conjunto de edifícios, cujas características arquitetônicas, localização na malha urbana e<br>riqueza dos materiais destaca-os com relação ao restante das edificações.<br>O conhecimento um pouco mais ampliado da cidade, no entanto, coloca em evidência<br>outras arquiteturas que, por não corresponderem a intervenções isoladas, configuram<br>amplos setores urbanos, onde o principal destaque é a unidade. Esta arquitetura,<br>diferentemente da primeira, aparece como conjunto especialmente por sua volumetria<br>similar, por preservar uma morfologia urbana que é parte da tradição da cidade e pelo<br>tratamento de suas fachadas.<br>Deste elenco de edificações, vamos-nos deter na análise de um dos tipos mais utilizados<br>para a construção de residências unifamiliares denominado casas em fileira ou em fita.<br>Esta solução habitacional, apesar de poder ser encontrada em Pelotas já no século XIX,<br>marcará presença forte a partir de meados da década de 30 do século XX, indo até os anos<br>60.</p> 2025-06-10T13:17:50+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29353 Síntese do Processo de Preservação do Patrimônio Cultural de Pelotas 2025-06-17T11:49:17+00:00 Andrey Rosenthal Schlee cintiagruppelli@gmail.com <p>A primeira manifestação oficial em relação à preservação do patrimônio cultural de Pelotas<br>ocorreu em 1955 , com o tombamento federal do Monumento Republicano, no Areal<br>(Dunas). É interessante salientar que este ato pioneiro tenha buscado proteger<br>exatamente um obelisco, ou seja, um marco no verdadeiro significado da palavra. Baliza<br>fundamental do início do processo de valorização patrimonial na cidade. Porém esta<br>iniciativa — tudo indica — não foi suficiente para despertar na comunidade local uma<br>consciência do gigantesco acervo cultural que possuía e do qual era guardiã. O<br>monumento não foi destruído ou descaracterizado, no entanto, permanece desprestigiado<br>e pouco explorado.<br>Em 1961, por iniciativa do Dr. Paulo Duval, graças ao interesse do prefeito João Carlos<br>Gastal (1960-1963) e a gestões populares, foi proposto o tombamento federal do Teatro<br>Sete de Abril, o que só ocorreu definitivamente em 1972 . A cidade buscava resgatar a<br>história de seu mais importante teatro — que passou a ser valorizado como a mais antiga<br>casa de espetáculos do Brasil em funcionamento ininterrupto.</p> 2025-06-10T13:20:49+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29354 Imagens Virtuais de Pelotas do Passado 2025-06-17T11:49:19+00:00 Arlindo Raul Valente Marques cintiagruppelli@gmail.com Aline Montagna da Silveira cintiagruppelli@gmail.com Cíntia Vieira Essinger cintiagruppelli@gmail.com <p>O projeto Imagens Virtuais de Pelotas do Passado 1920-1930 é uma proposta de<br>demonstrar virtualmente a reconstituição do ambiente urbano da praça Coronel Pedro<br>Osório no início do século XX. Esse trabalho foi iniciado no Curso de Pós-Graduação em<br>Artes, Especialização em Patrimônio Cultural do Instituto de Letras e Artes da<br>Universidade Federal de Pelotas, no ano de 1998. Seu principal objetivo é viabilizar o uso<br>da computação gráfica como um recurso educacional, destinado a contribuir para a<br>preservação de áreas de valor artístico e histórico.</p> 2025-06-10T13:23:52+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29355 Área Degradada e Poluição Urbana 2025-06-17T11:49:20+00:00 Cláudio Santos cintiagruppelli@gmail.com <p>O projeto, desenvolvido como Trabalho Final de Graduação no primeiro semestre de<br>1999, sob orientação do professor Maurício Couto Polidori, consiste na investigação de<br>alternativas para a recuperação de uma área natural degradada por extração de areia.<br>Próximo a essa área, apresenta uma proposta para uma estação de tratamento de lixo. Os<br>projetos (estação e recuperação) estão intimamente relacionados, por permitirem uma<br>abordagem de reversão das práticas habituais dos processos de obtenção e destino final<br>de matéria-prima. A escolha do tema decorre da urgência de uma proposta alternativa aos<br>métodos convencionais, que têm-se mostrado insuficientes (em relação ao lixo) e<br>insustentáveis (em relação à extração) para a cidade de Pelotas.</p> 2025-06-10T00:00:00+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo https://periodicos.ufpel.edu.br/index.php/Projectare/article/view/29356 O Projeto de uma Escola 2025-06-17T11:49:21+00:00 Michele de Moraes Sedrez cintiagruppelli@gmail.com <p>O projeto a seguir apresentado foi desenvolvido como trabalho final de graduação no 2º<br>semestre de 1999 e teve como orientadores os professores Ana Lúcia de Oliveira e Sylvio<br>Jantzen do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e<br>Urbanismo da UFPel.<br>A escolha do tema escola teve como um dos determinantes a possibilidade de explorar a<br>relação entre a edificação e a paisagem. Isso porque em geral, nas escolas, os espaços ao<br>ar livre desempenham papel relevante, de recreio, encontro e circulação. Este é um<br>aspecto relacionado à escala do próprio equipamento. Em relação à cidade (escala<br>urbana) o papel da escola também é relevante, tanto pela importância simbólica da<br>instituição, como pelo uso e concentração de grande número de pessoas.<br>O trabalho tratou mais especificamente da relocação da Escola Estadual Monsenhor<br>Queiroz, que abriga as quatro últimas séries do ensino fundamental e todas as séries do<br>ensino médio. A mesma concentra alunos de diversas regiões da cidade e de algumas<br>outras cidades da região.<br>Atualmente a escola funciona em um prédio alugado pelo Estado, que não apresenta<br>condições para o desenvolvimento das atividades de ensino, aprendizagem e<br>socialização.</p> 2025-06-10T13:30:20+00:00 Copyright (c) 2000 Projectare: Revista de Arquitetura e Urbanismo