ALONGAMENTO: EFEITOS NA DOR MUSCULAR TARDIA E NÍVEIS DE CREATINAQUINASE. ESTUDO DE CASO USANDO-SE REGRESSÃO LINEAR MÚLTIPLA E REDES NEURAIS ARTIFICIAIS

  • Abdallah Achour Junior
  • Paulo Sérgio da Silva Borges
Palavras-chave: Alongamento, Creatinaquinase, Dor muscular tardia, Inteligência artificial, Redes neurais, Regressão linear múltipla

Resumo

Este estudo procurou examinar as alterações na creatinaquinase combinando massagem, respi­ração, movimentos balanceados e exercícios de alongamento estático com forte tensionamento. Para tal submeteu um grupo de 17 mulheres a testes laboratoriais para determinação dos níveis de creatinaquinase (CQ) e um questionário para avaliação da dor muscular tardia. Intencíonou-se encontrar uma associação entre algumas variáveis (idade, tempo de treino, freqüência de treino e nível de CQ) e outras determina­doa posteriormente aos exercícios (CQ após 24h, e dor muscular após a sessão de flexibilidade). Foi possível elaborar uma análise quantitativa dos dados obtidos através de dois métodos. No primeiro em­pregou-se a técnica estatística de regressão linear múltipla, e no segundo o método de inteligência computacional de redes neurais. Este último apresentou os resultados mais favoráveis que a regressão linear múltipla para ajustar-se ao modelo de estudo. Por meio da técnica de regressão linear múltiplo observou-se que as variações do nível de CQ 24 horas após os exercícios físicos associaram-se positiva­mente aos aumentos nas variáveis idades e nível de CQ pré-exercício, mas não foi possível ajustar um modelo linear tendo a sensação de dor após os exercícios como variável dependente.
Publicado
2012-10-16
Seção
Seção Especial “Do Diagnóstico à Ação: Experiências em Promoção de Atividade Física e Saúde”