ATIVIDADE FÍSICA E METABOLISMO LIPÍDICO EM RATOS DIABÉTICOS EXPERIMENTAIS

  • Eliete Luciano
Palavras-chave: Diabetes Mellitus, Atividade Física, Metabolismo Lipídico, Acidos Graxos Livres, Lipoproteínas.

Resumo

O principal objetivo deste trabalho foi ana­lisar o papel da atividade física regular sobre o metabolismo lipídico de ratos diabéticos experi­mentais em condições de repouso e após exercício agudo. Ratos machos adultos Wistar (250g no iní­cio do período de treinamento) foram classifica­dos em 4 grupos: Controle Sedentário (CS), Con­trole Treinado (CT), Diabético Sedentário (DS) e Diabético Treinado (DT). O Diabetes Mellitus foi induzido nos grupos DS e DT por injeção de aloxana (35 mg/kg p.c.). Um programa de exercí­cios consistindo de sessões diárias de natação a 32ºC por 1h (8:00-9:00h), 5 dias por semana du­rante 30 dias foi aplicado aos grupos DT e CT. Ao final do período de treinamento os ratos foram de­capitados (parte em repouso, e parte após exercí­cio agudo de natação) e amostras de sangue coletadas para determinação de glicose (GLI), insulina (INS), ácidos graxos livres (AGL), colesterol (COL), lipoproteínas de alta (HDL) e de baixa densidade (LDL). O treinamento resul­tou em melhora significativa da GLI, INS, e FFA. Após exercício agudo FFA e HDL aumentaram no grupo DS. Não ocorreram diferenças significati­vas para COL e LDL entre os grupos no repouso ou após exercício. Esses dados sugerem que o trei­namento físico melhora alguns aspectos do meta­bolismo lipídico no Diabetes Mellitus. A interação entre carboidratos e lipídios pode representar um fator importante na melhora da homeostase do di­abetes.

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Publicado
2012-10-16
Seção
Artigos Originais