Efeito de 12 semanas de hidroginástica sobre a glicemia capilar em portadores de diabetes mellitus tipo II

  • Adilson Domingos dos Reis Filho
  • Patrícia Dantas de Amorim
  • Andreia Zimpel Pazdziora
  • Eliana Santini
  • Christianne de Faria Coelho-Ravagnani
  • Fabrício Azevedo Voltarelli
Palavras-chave: Diabetes, Hidroginástica, Glicemia em jejum.

Resumo

O crescente aumento da obesidade tem levado cada vez mais pessoas a ter algum tipo de doença crônica não transmissível como o diabetes mellitus tipo II, cujo número de portadores vem aumentando nos últimos anos. Portanto, o presente trabalho objetivou avaliar a glicemia capilar em jejum após 12 semanas de aulas de hidroginástica em homens e mulheres com diabetes mellitus tipo II. O estudo contou com a participação de 29 indivíduos de ambos os sexos, distribuídos em um grupo masculino (n=10) e outro feminino (n=5) exercitados com hidroginástica, e, dois grupos controles, um masculino (n=5) e outro feminino (n=9). Foram avaliados a massa corporal (MC), o índice de massa corporal (IMC) e a glicemia capilar em jejum (GJ) no início do estudo (M0), após seis (M1) e 12 semanas de acompanhamento (M2). As aulas tiveram duração de uma hora, três sessões semanais, durante 12 semanas. Houve redução na MC entre (M0: 78,0±8,6kg e M2: 75,5±8,5 kg; p=0,01) e GJ entre (M0: 199,8±87,5mg/dL; M1: 125,0±38,6 mg/dL e M2: 138,0±40,4mg/dL; p=0,003), ambos para o grupo masculino exercitado. Quanto ao grupo hidroginástica feminino, houve redução significativa apenas para a GJ entre (M0: 213,8±77,1mg/dL e M2: 134,0±38,2mg/dL; p=0,04). Não houve diferença estatística quando comparados os grupos entre si. Em conclusão, a prática regular de hidroginástica favorece o controle da massa corporal assim como da glicemia em jejum de diabéticos tipo II. No entanto, tais efeitos necessitam ser melhor investigados quanto à influência do gênero e à idade dos indivíduos, particularmente em mulheres no climatério.
Publicado
2013-01-20
Seção
Artigos Originais