Distribuição, evolução e produção científica dos grupos de pesquisa em atividade física e saúde do Brasil

  • Amanda Santos
  • Letícia Lemos Ayres da Gama Bastos
  • Andrezza Aparecida Aleixo
  • Thaís Reis Silva de Paulo
  • Edmar Lacerda Mendes
Palavras-chave: Grupos de Pesquisa, Atividade física, Saúde.

Resumo

O presente estudo objetivou verificar a distribuição geográfica, evolução e produção científica dos Grupos de Pesquisa em Atividade Física e Saúde (GPAFS) no Brasil. Realizou- -se busca sistemática na base corrente e nos censos do Diretório de Grupos de Pesquisa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), utilizando a frase exata “Atividade Física e Saúde” e Ciências da Saúde como filtro. Foram encontrados 141 GPAFS. A produção científica dos grupos foi obtida pela análise do Currículo Lattes de seus líderes. Analisaram-se os Censos a partir do ano 2000, segundo o ano de formação dos GPAFS. Divididos geograficamente, 24,82% dos GPAFS situam-se na região Sudeste, 38,30% Sul, 23,40% Nordeste, 5,67% Norte e 7,80% Centro-Oeste. Segundo a localização e a produção dos líderes, temos respectivamente, 23,02% e 32,70% no Sudeste, 34,67% e 37,10% Sul, 25,28% e 21,32% Nordeste, 6,95% e 2,36% Norte e 10,08% e 6,52% Centro-Oeste. Quanto ao período de formação, 9,93% dos GPAFS surgiram entre 2000 e 2002, 8,51% entre 2002 e 2004, 15,60% entre 2004 e 2006, 17,73% entre 2006 e 2008 e 19,86% entre 2008 e 2010. Das seis grandes áreas da saúde que estudam o tema, 72,34% dos GPAFS pertencem a Educação Física. Os dados apresentam discrepância do número de GPAFS, principalmente em relação às regiões Centro-Oeste e Norte, além da concentração da produção científica no eixo Sul-Sudeste. Políticas de incentivo à formação de jovens mestres e doutores devem ser estimuladas de forma igualitária no Brasil a fim de suprir as desigualdades entre as regiões.
Publicado
2013-01-20
Seção
Artigos Originais