Efeito da prescrição de caminhada sem supervisão da prática num parque público de São Paulo

  • Paulo Panisi
  • Paula Roberta Pádua
  • Victor Matheus Silva Martins
  • Julia Albino
  • Leandro Campos de Brito
  • Teresa Bartholomeu
  • Taís Tinucci
  • Cláudia Lúcia de Moraes Forjaz
Palavras-chave: Prescrição, Exercício, Fatores de risco, Aptidão física, Local público.

Resumo

Este estudo objetivou avaliar o efeito da prescrição de caminhada, realizada sem supervisão da execução, na aptidão física e no risco cardiovascular de usuários de um parque público. Para tanto, 113 voluntários foram avaliados por um questionário de risco cardiovascular; medidas antropométricas, metabólicas e cardiovasculares; e testes de aptidão física. Em seguida, receberam uma prescrição individualizada de caminhada, que realizaram sem supervisão direta de um profissional e foram reavaliados entre 3 e 9 meses. Após a intervenção, 88 pessoas relataram ter seguido a prescrição. Nelas, houve redução do índice de massa corporal (-0,3 ± 1,0kg/m2, P<0,05) e da pressão arterial diastólica (-2,4 ± 8,1mmHg, P<0,05). Houve também aumento da aptidão aeróbica, potência abdominal e das flexibilidades de ombro e lombar (+10,3 ± 17,8 passadas, +1,3 ± 4,8 abdominais, +1,16 ± 2,45 cm, +1,15 ± 4,60 cm, respectivamente, P<0,05). No grupo que não seguiu as recomendações, não houve benefícios. Desta forma, foi possível concluir que a prescrição de caminhada sem supervisão da execução foi efetiva em melhorar o risco cardiovascular e a aptidão física dos usuários que seguiram as orientações.
Publicado
2013-04-03
Seção
Artigos Originais