Comparação da análise simbólica da variabilidade da frequência cardíaca entre mulheres fisicamente ativas de meia-idade e idosas

  • Leone Nascimento
  • Amilton Santos
  • Aluísio Lima
  • Raphael Ritti-Dias
  • Maria Brasileiro-Santos
Palavras-chave: Sistema Nervoso, Frequência Cardíaca, Meia-Idade, Idoso, Exercício

Resumo

A variabilidade da frequência cardíaca (VFC) é reconhecida como importante marcador da integridade do sistema autonômico cardíaco. O processo de envelhecimento promove uma série de alterações na estrutura e função cardiovascular. O objetivo do estudo foi comparar a modulação autonômica cardíaca em mulheres fisicamente ativas de meia-idade e idosas através da análise simbólica da VFC. A amostra foi composta por mulheres fisicamente ativas de meia-idade (entre 40 e 59 anos, n=18) e idosas (≥ de 60 anos, n=12) que tiveram o eletrocardiograma (DII) e a respiração (cinta pneumográfica) registrados durante 5 minutos em posição supina. A VFC foi avaliada pela análise simbólica dos intervalos R-R, que distribuiu estes intervalos em 6 níveis (0 a 5) e agrupou-os em tríades de poder simbólico que foram classificadas em 4 famílias segundo as variações de símbolos presentes na tríade: 0V% (sem variação – associada à modulação simpática), 1V% (uma variação – sem predominâncias), 2V% (duas variações – associada à modulação parassimpática). Na análise estatística utilizou-se o teste de Mann-Whitney com p<0,05. Os grupos não apresentaram diferença significante na média dos intervalos R-R (p=0,219), variância total (p=0,421), entropia de Shannon (p=0,138) e para o padrão 1V% (p=0,138). O padrão 0V% (p=0,010) foi mais acentuado no grupo de idosas e 2V% (p=0,009) foi significantemente superior no grupo de meia-idade. A análise simbólica da VFC indicou que mulheres idosas apresentaram maior modulação simpática e menor modulação parassimpática comparadas às mulheres de meia idade.

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Publicado
2013-08-07
Seção
Artigos Originais