ATIVIDADE FISICA E OSTEOTOMIA EXPERIMENTAL EM RATOS: ASPECTOS MECÂNICOS, RADIOLÓGICOS E ENZIMÁTICOS
Palavras-chave:
Atividade Física, Osteotomia, Fosfatase Alcalina, Resistência Ósssea
Resumo
A relevância do estudo dos processos envolvidos na recuperação da fratura óssea bem como a influência de fatores que acelerem a reparação é indiscutível, visto que a fratura é um fator incapacitante. Nosso principal objetivo foi analisar os efeitos do exercício físico crônico sobre a velocidade de consolidação óssea e a resistência a esforços deformantes. Para isso realizamos uma osteotomia no terço superior da tíbia direita, através de uma micro-furadeira para uniformizar a lesão. O treinamento físico consitiu em natação 1 h por dia com carga de 5% do peso corporal. Foram utilizados ratos machos adultos jovens Wistar, distribuídos nos grupos: osteotomizado sedentário (LOS); osteotomizado treinado (2.0T). Realizaram-se as seguintes análises: atividade da fosfatase alcalina no soro aos 5, 10, 20 e 30 dias; as radiografias foram realizadas aos 30 dias e teste de resistência máxima à flexão (20 mm/min.), flexa de ruptura e rigidez média das tíbias aos 45 dias. Verificamos uma semelhança da atividade sérica da fosfatase alcalina durante os 30 dias de experimento não apresentando variações significativas. Os resultados radiológicos obtidos aos 30 dias demonstraram que os animais que foram submetidos à atividade física apresentaram um estágio mais adiantado no processo de consolidação óssea. Com relação aos testes de resistência mecânica, verificamos que o tipo de atividade física utilizado nesse estudo não demonstrou diferenças significativas na resistência óssea, na flexa de ruptura e na rigidez óssea após 45 dias de tratamento. Estes fatos sugerem que a atividade física pode acelerar o processo de reparo do tecido ósseo apesar de não interferir na resistência mecânica do osso.
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Artigos Originais
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