Tendências dos indicadores de atividade física em adultos: Conjunto de capitais do Brasil 2006-2013

  • Deborah Malta Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, e Promoção da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde
  • Silvânia Andrade Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, e Promoção da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde
  • Maria Santos Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, e Promoção da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde
  • Gisele Rodrigues Departamento de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, e Promoção da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde
  • Grégore Mielke Universidade Federal de Pelotas
Palavras-chave: Atividade física, Sedentarismo, Fatores de risco, Doenças crônicas não transmissíveis, Inquérito telefônico

Resumo

Descrever as tendências temporais dos indicadores de atividade física da população adulta das capitais brasileiras entre 2006 e 2013. Foram analisados os dados do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (VIGITEL), referentes aos anos de 2006 a 2013 em uma amostra anual de cerca de 54.000 adultos nas capitais brasileiras. Foram analisadas tendências dos indicadores de atividade física no tempo livre e no deslocamento para o trabalho/escola, além de inatividade física nos quatro domínios e tempo assistindo televisão. Foi utilizada modelagem de regressão linear simples para avaliar a tendência, considerando significativo um coeficiente de regressão diferente de zero (p<0,05). Houve aumento nos percentuais de ativos no tempo livre, redução no percentual de ativos no deslocamento para o trabalho/escola e estabilidade na tendência dos percentuais de indivíduos que assistem à TV por no mínimo três horas diárias e de indivíduos fisicamente inativos. Compreender o cenário nacional de mudanças nos indicadores de atividade física torna-se desejável para o planejamento de ações que fomentem a promoção de atividade física e assim contribuam com a redução de um dos principais fatores de risco para doenças crônicas. 
Publicado
2015-09-04
Seção
Artigos Originais