Tendências temporais de atividade física e comportamento sedentário nas capitais da Região Sul do Brasil: 2006-2013

  • Cassiano Rech Universidade Federal de Santa Catarina
  • Rodrigo Reis Pontífica Universidade Católica do Paraná
  • Adriano Hino Pontifícia Universidade Católica do Paraná
  • Gisele De Sá Departamento de Epidemiologia. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil
  • Sheila Stopa Departamento de Epidemiologia. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil.
  • Deborah Malta Universidade Federal de Minas Gerais. Minas Gerais. Brasil.
Palavras-chave: Atividade física, Epidemiologia, Vigilância em Saúde Pública, Fatores de risco, Inquéritos epidemiológicos

Resumo

O objetivo deste estudo foi analisar tendências temporais de atividade física (AF) e comportamento sedentário (CS) de acordo com indicadores sociodemográficos em adultos das capitais da Região Sul do Brasil, entre 2006 e 2013. Foram analisados dados de adultos (³18 anos), de Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, que participaram do VIGITEL. Foram analisadas tendências de AF no lazer, AF no deslocamento, inatividade física e comportamento sedentário (assistir TV). A prevalência de ativos no lazer, passou de 32,6% no ano de 2009 para 38,3% em 2013 (p<0,05). A variação de ativos do deslocamento foi estável entre 2009 e 2011, mas declinou de 16,4% para 11,0%, entre 2011 e 2013 (p<0,01), especialmente entre as mulheres houve um declínio de 16,6% em 2009 para 11,4% em 2013 (p<0,05). A proporção de inativos foi de 12,1% em 2006 e manteve-se em 13,7% em 2013. O hábito de assistir TV diminui de 27,6% para 16,4% (p<0,05) de 2006 para 2009. Já no período de 2010 a 2013, a variação foi de 15,5% para 24,9% (p<0,05). Os resultados apontam um aumento nas atividades físicas de lazer, diminuição dos ativos no deslocamento e estabilização dos inativos entre adultos das capitais da Região Sul do Brasil. A continuidade do monitoramento dos indicadores de atividade física e comportamento sedentário é fundamental para entender o processo temporal destes indicadores e estabelecer políticas e prioridades regionais a partir deste panorama epidemiológico.

Biografia do Autor

Cassiano Rech, Universidade Federal de Santa Catarina
Departamento de Educação Física. Centro de Desportos. Universidade Federal de Santa Catarina.
Gisele De Sá, Departamento de Epidemiologia. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil
Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Distrito Federal. Brasil. 
Sheila Stopa, Departamento de Epidemiologia. Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo. Brasil.
Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Distrito Federal. Brasil. 
Deborah Malta, Universidade Federal de Minas Gerais. Minas Gerais. Brasil.
Departamento de Vigilância de Doenças e Agravos Não Transmissíveis. Secretaria de Vigilância em Saúde. Ministério da Saúde. Distrito Federal. Brasil.Universidade Federal de Minas Gerais. Minas Gerais. Brasil.
Publicado
2015-03-31
Seção
Artigos Originais