Tendências temporais de atividade física e comportamento sedentário nas capitais da Região Sul do Brasil: 2006-2013
Palavras-chave:
Atividade física, Epidemiologia, Vigilância em Saúde Pública, Fatores de risco, Inquéritos epidemiológicos
Resumo
O objetivo deste estudo foi analisar tendências temporais de atividade física (AF) e comportamento sedentário (CS) de acordo com indicadores sociodemográficos em adultos das capitais da Região Sul do Brasil, entre 2006 e 2013. Foram analisados dados de adultos (³18 anos), de Porto Alegre, Florianópolis e Curitiba, que participaram do VIGITEL. Foram analisadas tendências de AF no lazer, AF no deslocamento, inatividade física e comportamento sedentário (assistir TV). A prevalência de ativos no lazer, passou de 32,6% no ano de 2009 para 38,3% em 2013 (p<0,05). A variação de ativos do deslocamento foi estável entre 2009 e 2011, mas declinou de 16,4% para 11,0%, entre 2011 e 2013 (p<0,01), especialmente entre as mulheres houve um declínio de 16,6% em 2009 para 11,4% em 2013 (p<0,05). A proporção de inativos foi de 12,1% em 2006 e manteve-se em 13,7% em 2013. O hábito de assistir TV diminui de 27,6% para 16,4% (p<0,05) de 2006 para 2009. Já no período de 2010 a 2013, a variação foi de 15,5% para 24,9% (p<0,05). Os resultados apontam um aumento nas atividades físicas de lazer, diminuição dos ativos no deslocamento e estabilização dos inativos entre adultos das capitais da Região Sul do Brasil. A continuidade do monitoramento dos indicadores de atividade física e comportamento sedentário é fundamental para entender o processo temporal destes indicadores e estabelecer políticas e prioridades regionais a partir deste panorama epidemiológico.Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2015-03-31
Edição
Seção
Artigos Originais
Os autores deverão encaminhar no momento da submissão, a declaração de transferência de direitos autorais assinada. Esta declaração deverá ser preparada em conformidade com o modelo fornecido pela revista. Artigos aceitos para publicação passam a ser propriedade da revista, não podendo ser reproduzidos, mesmo que de forma parcial, incluindo a tradução para outro idioma, sem a autorização por escrito da Revista Brasileira de Atividade Física e Saúde.