IMPACTO DO EXERCÍCIO FÍSICO NOS NÍVEIS DE HOMOCISTEÍNA, UM FATOR DE RISCO PARA ATEROSCLEROSE: REVISÃO SISTEMÁTICA
Palavras-chave:
Exercício físico, Homocisteína, Doenças cardiovasculares, Aterosclerose.
Resumo
O objetivo dessa revisão sistemática foi identificar na literatura, estudos que avaliaram osefeitos de um programa regular de exercício físico na concentração plasmática de homocisteína.Foi realizada uma busca eletrônica nas seguintes bases de dados: Medline, Ovid,PubMed, Science Direct, Scopus, Sport Discus, Web of Science, Lilacs e Scielo. Utilizou-se comodescritores os termos “homocisteína” combinado com “exercício físico”, sendo que este,pode ser substituído por qualquer um dos termos a seguir: “atividade física”, “aptidão cardiorrespiratória”,“treinamento”, “aptidão” ou “redução de peso”. Os respectivos termos foramtraduzidos para o Inglês. Foram identificados 42 artigos no processo inicial de busca. Aanálise prévia foi realizada por meio da leitura dos resumos. Dos 42 artigos identificados, 35foram descartados por não respeitarem os critérios de inclusão. Selecionou-se assim, seteestudos, os quais foram obtidos na íntegra e, após a leitura dos mesmos, todos foram incluídosna amostra final do presente artigo de revisão. Verificou-se que quatro, dos sete artigosanalisados, demonstraram que houve redução significativa na concentração de homocisteínanaqueles indivíduos submetidos a um programa regular de exercício físico, quandocomparados aos seus controles sedentários. Assim, sugere-se que indivíduos que praticamexercício físico regularmente, parecem ter seus níveis de homocisteína significativamentereduzidos, podendo contribuir na prevenção e/ou tratamento das doenças cardiovasculares.Contudo, esses achados devem ser interpretados com cautela, devido as limitaçõesapresentadas por essa revisão sistemática.
Publicado
2012-08-30
Edição
Seção
Artigos de Revisão
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