RESPOSTAS DO CONSUMO DE OXIGÉNIO, FREQUENCIA CARDÍACA E PICO DE FLUXO RESPIRATÓRIO DE CRIANÇAS ASMÁTICAS, SUBMETIDAS A NATAÇÃO
Palavras-chave:
Performance, crianças asmáticas, natação, consumo de oxigênio.
Resumo
O objetivo deste estudo foi investigar consumo de oxigênio, resistência muscular, habilidade motora pôr meio de aplicação de aulas de natação sistematizada em crianças asmáticas na faixa etária de 07 a 14 anos de idade. A amostra consistiu-se de dois grupos G1 (masculino-16) e G2 (feminino-13) totalizando 29 crianças, selecionadas intencionalmente de ambulatórios médicos da cidade de Piracicaba. O programa realizou-se com um total de 36 aulas, com monitorização do Pico de Fluxo Expiratório (PFE), duração de três meses, com freqüência de três vezes por semana. As avaliações foram: AV1 (inicial), AV2(6°semana) e AV3 (12° semana) A resistência e a habilidade motora foi avaliada a distância percorrida, durante o tempo de um minuto, com auxílio de uma corda fixada nas laterais da piscina. O consumo de oxigênio foi por meio do protocolo de Freitas, Vivacqua, (1986) para esteira rolante; modificado para submáximo, utilizando-se 75% da freqüência cardíaca máxima. A análise estatística foi feita pôr meio de médias, desvios-padrão e análise de variância. Quanto aos resultados, verificou-se que na avaliação de consumo de oxigênio, houve melhora significativa, no G1 de AV1 24,29 ± 5,99 para AV3 30,41 ± 3,44 no G2 de AV1 21,96 ± 7,23 para AV3 30,34 ± 3,69. Nas avaliações da resistência e habilidade motora a melhora na distância percorrida no G1 de AV1 37,14 ± 11,90 para AV3 45,25 ± 8.86 e no G2 de AV1 32,29 ± 8,48 para AV3 39,21 ± 6,53. O PFE mostrou-se constante, apresentando pequenas variações durante o decorrer do programa, não apresentando diferenças significativas. O trabalho demonstrou influenciar a melhoria da capacidade de consumo de oxigênio e da habilidade de locomoção no meio liqüido.
Publicado
2012-09-13
Edição
Seção
Artigos Originais
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