EFEITOS DO TREINAMENTO FÍSICO E DA TERAPIA POR ULTRA-SOM SOBRE OS LEUCÓCITOS CIRCULANTES EM RATOS WISTAR

  • Helton André Hermini
  • Ricardo José Gomes
  • Eliete Luciano
  • Flávio Henrique Caetano
Palavras-chave: Leucócitos, Ultra-som, Atividade física, Ratos.

Resumo

O objetivo deste trabalho foi estudar as interações do treinamento físico com o tratamento por ultra-som so­bre os leucócitos. Utilizou-se ratos adultos machos, distri­buídos nos grupos: Sedentário (Ss/us), Sedentário tratado com ultra-som (Sc/us), Treinado (Ts/us) e Treinado tratado com ultra-som (Tc/us). O treinamento consistiu em 1h de natação por dia, com sobrecarga de 5% do peso corporal, 5 dias por semana, durante 6 semanas. O ultra-som foi realizado 3min/dia, durante 6 semanas. Ao final do experi­mento, foram retiradas amostras de sangue para a conta­gem total e diferencial de leucócitos. Não foram encontra­das diferenças estatísticas no número de leucócitos totais e de monócitos entre os grupos estudados. Os linfócitos aumentaram entre os grupos treinados e/ou tratados (Ss/ us = 41,5 ± 7.4; Sc/us = 53, 6* ± 8, 7; Ts/us = 58, 8* ± 4,2; Tc/us = 64,2' ± 5,5 %). Os eosinófilos foram reduzidos nos grupos treinados e tratados (Ss/us = 1,0 ±1,4; Sc/us = 1,2 ± 0,4; Ts/us = 3,5 ±2,3; Tc/us = 0,6* ± 0,9 %). Esses dados indicam que o treinamen­to físico, bem como a terapia por ultra-som, modulam as subpopulações de leucócitos, e que a interação de ambos induz eosinopenia, sugerindo o envolvimento de estresse. A elevação do número de linfócitos sugere o aumento da resposta imunológica.
Publicado
2012-10-15
Seção
Artigos Originais