Prevalência e fatores associados a dependência funcional em idosos longevos

  • Emanuelly Bortoluzzi Universidade de Passo Fundo
  • Marlene Doring Universidade de Passo Fundo
  • Marilene Portella Universidade de Passo Fundo
  • Gustavo Cavalcanti Universidade de Passo Fundo (RS/ BR)
  • Andréia Mascarelo Universidade de Passo Fundo (RS/ BR).
  • Marcos Dellani
Palavras-chave: Idoso de 80 anos ou mais, Limitação física, Atividades cotidianas, Saúde do idoso, Cidades pequenas

Resumo

Objetivou-se avaliar a prevalência e os fatores associados a dependência funcional de idosos longevos residentes em municípios de pequeno porte. Trata-se de um estudo transversal de base populacional com idosos de 80 anos e mais, recorte dos estudos sobre as condições de saúde de idosos dos municípios de Coxilha-RS e Estação-RS. Os dados foram coletados por meio de questionário adaptado da pesquisa Saúde, Bem-Estar e Envelhecimento (SABE). Participaram 77 idosos longevos (63,3% mulheres). A prevalência de dependência funcional foi 26% (IC95% 16,8-36,4) e dentre as atividades básicas da vida diária (ABVD) deitar e levantar da cama (31,6%) e locomover-se (31,2%) representaram a maior frequência de dependência. Na análise de regressão multivariada mostraram-se associadas à dependência funcional a autopercepção de saúde negativa (RP= 1,20; IC95% 1,05-1,37), não praticar atividade física (RP= 1,20; IC95% 1,05-1,36) e possuir três ou mais doenças crônicas (RP= 1,24; IC95% 1,08-1,41). Nesse sentido, observamos que os idosos longevos com a condição de dependência possuem como razão de prevalência fatores passíveis de prevenção, e sobretudo que essa condição é evitável ou possível de ser postergada.

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Biografia do Autor

Emanuelly Bortoluzzi, Universidade de Passo Fundo
Graduada em Educação Física - Bacharelado pela UFSM e mestranda em Envelhecimento Humano pela UPF, bolsista PROSUS/CAPES.
Marlene Doring, Universidade de Passo Fundo
Enfermeira, mestre e doutora em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo, docente do Programa de Pós-graduação stricto sensu Envelhecimento Humano, Universidade de Passo Fundo (RS/BR).
Marilene Portella, Universidade de Passo Fundo
Enfermeira, mestre e doutora pela Universidade Federal de Santa Catarina, docente e coordenadora do Programa de Pós-graduação stricto sensu Envelhecimento Humano, Universidade de Passo Fundo (RS/BR).
Gustavo Cavalcanti, Universidade de Passo Fundo (RS/ BR)
Enfermeiro, mestrando em Envelhecimento Humano pela Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo/RS/ BR, docente do Instituto de Ciências Biológicas na Universidade de Passo Fundo (RS/ BR).
Andréia Mascarelo, Universidade de Passo Fundo (RS/ BR).
Enfermeira, metre em Envelhecimento Humano pela Universidade de Passo Fundo (RS/ BR).
Marcos Dellani
enfermeiro, metre em Envelhecimento Humano pela Universidade de Passo Fundo (RS/ BR).
Publicado
2017-03-14
Seção
Artigos Originais