Caracterização de biomassa visando a produção de etanol de segunda geração

  • Vitória Azevedo Universidade Federal de Pelotas
  • Cláudia Fernanda Lemons e Silva Centro de engenharia/UFPel
  • Juliana Silva Lemões Instituto de Química/UFRGS
  • Sabrina Peres Faria
Palavras-chave: celulose, hemicelulose, lignina, pré-tratamento

Resumo

 Devemos conhecer detalhadamente a biomassa a ser utilizada em um processo, pois são essas características que irão fornecer informações para determinar o método a ser utilizado. Nesse contexto, o presente estudo objetivou a caracterização das biomassas de arundo, palha e casca de arroz quanto ao teor de celulose, hemicelulose e lignina antes e após o pré-tratamento. A caracterização foi feita de acordo com a metodologia descrita por Dunning e Dallas (1949) e os cálculos a partir das equações descritas por Sluiter et al. (2005). Os valores encontrados para as biomassas in natura foram, arundo 32,3% celulose, 41,5% hemicelulose e 20,9% lignina, para casca de arroz 30,4, 31,2 e 21,2% e palha de arroz 36,9, 36,8 e 13,3% respectivamente. Já para as biomassas pré-tratadas, os teores encontrados de celulose, hemicelulose e lignina foram arundo 69,5, 15,5 e 10,2%, casca de arroz 62,4, 22,7 e 14,8% e palha de arroz 78,4, 16,1 e 5,3% respectivamente. Para as biomassas pré-tratadas a fração de celulose aumentou em relação as biomassas in natura e a de hemicelulose e lignina diminuíram. Isto indica uma grande solubilização da fração hemicelulósica e de lignina, o que é desejável, já que neste estudo o objetivo é a produção de etanol de segunda geração através da fração celulósica.

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Publicado
2016-12-23
Seção
Tecnologias Agrícolas e Agronômicas: Impulsionando as Metas de Desenvolvimento S