“Entre tapas e beijos”: processos artísticos coletivos em música contemporânea

  • Stanley Levi UFMG

Resumo

Este artigo trata de algumas formas horizontalizadas do fazer artístico contemporâneo, suas motivações e implicações. Partindo da literatura recente sobre processos colaborativos no teatro, busca-se compreender, por analogia, a colaboração em música e suas possibilidades, focando as relações de cooperação entre o compositor e o intérprete. Estas reflexões são ilustradas pelo estudo de caso de dois processos colaborativos de naturezas diferentes. Ao final, é apresentada uma organização do processo produtivo musical em categorias, objetivando um exame mais detalhado das possibilidades colaborativas em cada uma.

Biografia do Autor

Stanley Levi, UFMG
Formado em composição e violão pela UFMG, mestrando em performance musical pela mesma instituição, onde também se desempenha como professor de matérias teóricas. Atuou como técnico (área de música) da Fundação Municipal de Cultura de Belo Horizonte entre 2012-2013. Paralelamente, desenvolve carreira como compositor e performer, focando o repertório contemporâneo brasileiro – e mineiro, em especial – e a interação com outras áreas artísticas, como o teatro. Desde 2010, constrói trabalhos nestas áreas junto a seu quarteto de violões, o Corda Nova (MG).
Publicado
2013-12-27
Edição
Seção
Artigos