Resistência da madeira tratada de paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex. Ducke) Barneby) ao ataque de cupins
Resumo
A NBR-7190/97 especifica que estruturas em madeira devem ser executadas com espécies que apresentem boa resistência natural à biodeterioração ou que apresentem boa permeabilidade aos líquidos preservativos em métodos de tratamento adequados. A madeira de paricá possui potencial para utilização como elemento estrutural. Entretanto, seu uso pode ser limitado devido à baixa durabilidade natural, sendo suscetível ao ataque de organismos xilófagos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência da madeira natural e tratada de paricá ao ataque de cupins de madeira seca. Para isso, foram realizados testes de resistência em colônias de cupins para amostras de alburno e de cerne sem tratamento, bem como de cerne tratados com Arseniato de Cobre Cromatado (CCA) em autoclave, utilizando-se o “Método Padrão do IPT”. A análise de variância com 95% de confiabilidade mostra que houve diferença significativa para o nível de desgaste, sendo o cerne tratado a variável mais resistente. A mortalidade para o cerne tratado foi de 75,6% com número de furos igual a zero, mostrando tendência compatível ao seu nível de desgaste. Conclui-se que tratamentos preservativos são necessários para que a madeira de paricá possa ser empregada como elemento estrutural.Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2017-11-23
Edição
Seção
Artigo original (Original research)
Copyright (c) 2017 Revista Ciência da Madeira (Brazilian Journal of Wood Science)

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A CIÊNCIA DA MADEIRA resguarda o direito de modificar o trabalho em quaisquer hipóteses na ordem gramatical e ortográfica com o objetivo de manter a utilização correta da língua portuguesa ou ingles.
A CIÊNCIA DA MADEIRA passa a possuir o direito sobre todos os trabalhos enviados quanto a reprodução e publicação online.