Resistência da madeira tratada de paricá (Schizolobium parahyba var. amazonicum (Huber ex. Ducke) Barneby) ao ataque de cupins

  • Rodrigo Figueiredo Terezo Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Florestal
  • Gonzalo Antonio Carballeira Lopez Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Divisão de Madeiras
  • Carlos Augusto de Paiva Sampaio Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Agronomia
  • Cleide Beatriz Bourscheid Universidade do Estado de Santa Catarina Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal

Resumo

A NBR-7190/97 especifica que estruturas em madeira devem ser executadas com espécies que apresentem boa resistência natural à biodeterioração ou que apresentem boa permeabilidade aos líquidos preservativos em métodos de tratamento adequados. A madeira de paricá possui potencial para utilização como elemento estrutural. Entretanto, seu uso pode ser limitado devido à baixa durabilidade natural, sendo suscetível ao ataque de organismos xilófagos. O objetivo deste trabalho foi avaliar a resistência da madeira natural e tratada de paricá ao ataque de cupins de madeira seca. Para isso, foram realizados testes de resistência em colônias de cupins para amostras de alburno e de cerne sem tratamento, bem como de cerne tratados com Arseniato de Cobre Cromatado (CCA) em autoclave, utilizando-se o “Método Padrão do IPT”. A análise de variância com 95% de confiabilidade mostra que houve diferença significativa para o nível de desgaste, sendo o cerne tratado a variável mais resistente. A mortalidade para o cerne tratado foi de 75,6% com número de furos igual a zero, mostrando tendência compatível ao seu nível de desgaste. Conclui-se que tratamentos preservativos são necessários para que a madeira de paricá possa ser empregada como elemento estrutural.

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Biografia do Autor

Rodrigo Figueiredo Terezo, Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Engenharia Florestal
Departamento de Engenharia Florestal; Tecnologia da Madeira; Estruturas em Madeira
Gonzalo Antonio Carballeira Lopez, Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo Divisão de Madeiras
Divisão de Madeiras; Anatomia da Madeira; Biodegradação
Carlos Augusto de Paiva Sampaio, Universidade do Estado de Santa Catarina Departamento de Agronomia
Departamento de Agronomia; Contruções e Ambiência
Cleide Beatriz Bourscheid, Universidade do Estado de Santa Catarina Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal
Programa de Pós-graduação em Engenharia Florestal; Tecnologia da Madeira; Caracterização de Madeiras; Estruturas em Madeira
Publicado
2017-11-23
Seção
Artigo original (Original research)