Qualidade da madeira serrada de cinco espécies de Eucalyptus resistentes à geada

  • Bruna Verediana Müller Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Catarinense - IFC
  • Márcio Pereira da Rocha Universidade Federal do Paraná
  • Ricardo Jorge Klitzke Universidade Federal do Paraná
  • Alexsandro Bayestorff da Cunha Universidade do Estado de Santa Catarina
  • José Reinaldo Moreira da Silva Universidade Federal de Lavras
  • Morgana Cristina França Universidade Federal do Paraná
  • Marcos Felipe Nicoletti Universidade do Estado de Santa Catarina

Resumo

O cultivo de Eucalyptus no Sul do Brasil ainda ocorre de forma limitada devido à ocorrência de geadas e ao número restrito de espécies adaptadas à essa condição.  Assim, este estudo objetivou avaliar a qualidade da madeira serrada de cinco espécies de Eucalyptus, cultivadas em região de ocorrência de geadas. Foram selecionadas árvores de Eucalyptus benthamii, Eucalyptus deanei, Eucalyptus dorrigoensis, Eucalyptus dunnii e Eucalyptus smithii, com 18 anos, seccionadas em toras e divididas em classes diamétricas de (1) 20,1 a 25,0 cm; (2) 25,1 a 30,0 cm e (3) maior que 30,0 cm. As toras foram desdobradas, produzindo tábuas com faces tangenciais.  Antes e após a secagem natural, as intensidades de rachaduras e empenamentos (arqueamento, encurvamento e encanoamento) das tábuas foram determinadas.  Os resultados obtidos indicaram que o diâmetro de toras exerceu pouca influência sobre a qualidade da madeira. O processo de secagem aumentou as intensidades de rachadura e arqueamento, não sendo observada tendência quanto à intensidade de encurvamento. As menores intensidades de defeitos foram observadas para Eucalyptus dunnii e Eucalyptus deanei. No entanto, as demais espécies avaliadas também apresentaram intensidades de defeitos aceitáveis, sugerindo que podem ser utilizadas na produção de madeira serrada, em regiões de ocorrência de geadas.

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Biografia do Autor

Márcio Pereira da Rocha, Universidade Federal do Paraná
Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal
Ricardo Jorge Klitzke, Universidade Federal do Paraná
Departamento de Engenharia e Tecnologia Florestal
Alexsandro Bayestorff da Cunha, Universidade do Estado de Santa Catarina
Departamento de Engenharia Florestal
José Reinaldo Moreira da Silva, Universidade Federal de Lavras
Departamento de Ciências Florestais
Morgana Cristina França, Universidade Federal do Paraná
Programa de Pós-Graduação em Engenharia Florestal
Marcos Felipe Nicoletti, Universidade do Estado de Santa Catarina
Departamento de Engenharia Florestal
Publicado
2019-03-18
Seção
Artigo original (Original research)