Propriedades energéticas da madeira e do carvão de Hovenia dulcis Thunberg

  • Clarice de Andrade Universidade Federal do Paraná
  • Sandra Lucia Soares Mayer Universidade Federal do Paraná
  • Fernando Augusto Ferraz Universidade Federal do Paraná
  • Raquel Marchesan Universidade Federal do Tocantins
  • Lucieli Rossi Universidade Federal do Paraná
  • Dimas Agostinho da Silva Universidade Federal do Paraná

Resumo

Neste trabalho, avaliou-se a madeira de Hovenia dulcis Thunb. para produção de carvão por pirólise lenta. A madeira e o carvão foram caracterizados por análise química imediata (AQI) que determina teores de materiais voláteis (MV), cinzas (CZ) e carbono fixo (CF), o poder calorífico superior (PCS) e análise termogravimétrica (TGA). As pirólises foram realizadas nas temperaturas de 300, 400 e 500°C e taxas de aquecimento de 3 e 5°C min-1. Os rendimentos em massa (RG), energético (RE) e em carbono fixo (RCF) foram determinados. Os resultados mostraram que o teor de CF no carvão aumentou de 51,2 para 84,4%, o teor de CZ aumentou de 2,41 para 3,57%, PCS aumentou de 27,8 para 33,26 MJ kg-1 e o teor de MV diminuiu de 45,8 para 12,1% com o aumento da temperatura. O RG diminuiu de 36,34 para 28,77% com o aumento da temperatura. O RCF mostrou que houve interferência na taxa de aquecimento, pelo tempo de residência total da madeira na pirólise. O aumento da temperatura causou a diminuição do RE. O carvão obtido a 500°C apresentou características para uso siderúrgico. A madeira e os carvões produzidos apresentam potencial para fins energéticos.

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Biografia do Autor

Clarice de Andrade, Universidade Federal do Paraná
Engenheira Industrial Madeireira - UFPR; Mestra em Engenharia de Materiais - PIPE - UFPR; doutoranda em Engenharia Florestal - UFPR.Área: energia de biomassa
Sandra Lucia Soares Mayer, Universidade Federal do Paraná
Engenheira Florestal -UFPRMestrado em Engenharia Florestal - UFPRDoutoranda em Engenharia Florestal - UFPR
Fernando Augusto Ferraz, Universidade Federal do Paraná
Doutor em Química - Universidade Federal do Paraná
Raquel Marchesan, Universidade Federal do Tocantins
Doutora em Engenharia Florestal - UFPRProfessora na Universidade Federal do Tocantins 
Lucieli Rossi, Universidade Federal do Paraná
Doutora em Física - UFPRProfessora na Universidade Federal do Paraná 
Dimas Agostinho da Silva, Universidade Federal do Paraná
Doutor em Engenharia Florestal 0 UFPR Professor na Universidade Federal do Paraná 
Publicado
2019-08-21
Seção
Artigo original (Original research)