Uso de regressão e redes neurais artificiais na estimativa do volume de Khaya ivorensis
Resumo
Este trabalho objetivou comparar o volume de árvores de mogno africano estimado pelo modelo de Schumacher e Hall e por redes neurais artificiais. A coleta de dados ocorreu em dois sistemas agroflorestais no município de Belterra, Pará, com 7 e 11 anos de idade. Em cada local foram cubadas 34 árvores em pé. Para as estimativas de volume comercial foram empregadas as formas do modelo de Schumacher e Hall (linear e não linear) e uso de redes neurais artificiais (RNA) do tipo Multilayers perceptron. As arquiteturas de RNA com 4 neurônios na camada de entrada propiciaram as melhores estimativas e valores de erro, sensivelmente melhores do que os modelos volumétricos, tendo as RNA um erro 36,7% menor que o modelo de Schumacher e Hall não linear. Este último modelo apresentou tendência a superestimar os volumes e a RNA obteve estimativas mais livres de tendências. As redes neurais artificiais geraram estimativas com maior precisão em relação às formas do modelo de regressão. Essa técnica mostrou-se viável, pois uma única rede pode estimar o volume para diferentes locais, dispensando necessidade de estratificação.Downloads
Não há dados estatísticos.
Publicado
2020-07-27
Edição
Seção
Artigo original (Original research)
Copyright (c) 2020 Revista Ciência da Madeira (Brazilian Journal of Wood Science)
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A CIÊNCIA DA MADEIRA resguarda o direito de modificar o trabalho em quaisquer hipóteses na ordem gramatical e ortográfica com o objetivo de manter a utilização correta da língua portuguesa ou ingles.
A CIÊNCIA DA MADEIRA passa a possuir o direito sobre todos os trabalhos enviados quanto a reprodução e publicação online.