RESISTÊNCIA DA MADEIRA DE CANAFÍSTULA (Peltophorum dubium (SPRENG.) TAUB.) AO PSF E A UMIDADE DE EQUILÍBRIO

  • Magnos Alan Vivian Universidade Federal de Santa Maria
  • Karina Soares Modes Universidade Federal de Santa Maria
  • Rafael Beltrame Universidade Federal de Santa Maria
  • Weslley Corrêa Morais Universidade Federal de Santa Maria
  • Joel Telles de Souza Universidade Federal de Santa Maria
  • Wagner Gugel Machado Universidade Federal de Santa Maria
  • Elio José Santini Universidade Federal de Santa Maria
  • Clovis Roberto Haselein Universidade Federal de Santa Maria

Resumo

O objetivo deste trabalho foi determinar a resistência mecânica da madeira de Peltophorum dubium (Spreng.) Taub. ao ponto de saturação das fibras (PSF?30%) e a umidade de equilíbrio (TUeq?12%), buscando correlacionar e estabelecer modelos de equações que expliquem essas características. Para isso, foram amostradas seis árvores, onde a partir das posições 0,30 m até 1,30 m confeccionou-se os materiais para a realização dos testes mecânicos de resistência ao impacto e flexão estática com dimensões de 2,0 x 2,0 x 30,0 cm. Por meio dos resultados obtidos na resistência ao impacto observa-se que os valores médios de W, K e CD da madeira ao PSF foram maiores que ao TUeq, em 1,94, 1,82 e 1,36 vezes, respectivamente, já na flexão estática os valores médios de MOE e MOR da madeira ao TUeq foram maiores que ao PSF, em aproximadamente 1,27 e 1,45 vezes, respectivamente. A resistência mecânica da madeira de canafístula seguiu a tendência encontrada para outras espécies, nas quais a resistência ao impacto e a flexão estática, aumentam e diminuem com o acréscimo de umidade da madeira. Ambos os ensaios apresentaram relação significativa com a massa específica para o PSF e ao TUeq, indicando que é possível prever seu comportamento com base nessa variável.
Publicado
2010-05-09
Seção
Artigo original (Original research)