PROPRIEDADES FÍSICO-MECÂNICAS DA MADEIRA DE Eucalyptus urophylla S.T. Blake NO SENTIDO RADIAL E LONGITUDINAL

  • Wescley Viana Evangelista Universidade Federal de Viçosa
  • José de Castro Silva Universidade Federal de Viçosa
  • Ricardo Marius Della Lucia Universidade Federal de Viçosa
  • Lilian Messias Lobo Universidade Federal de Viçosa
  • Maria Odete Alves de Souza Universidade Federal de Viçosa

Resumo

O objetivo desse trabalho foi avaliar algumas propriedades da madeira de Eucalyptus urophylla, no sentido radial e em duas posições no sentido longitudinal. O material, com 6,3 anos, foi proveniente da Votorantim Metais Zinco S.A., localizada em Vazante, Minas Gerais,. Utilizaram-se seis árvores, das quais foram retiradas as duas primeiras toras da base, ambas com comprimento de três metros. As toras foram desdobradas e da parte superior de cada prancha diametral retirou-se uma amostra de madeira, com um metro de comprimento, de onde prepararam-se os corpos-de-prova para a determinação das propriedades estudadas. Avaliaram-se a massa específica básica e aparente a 12% de umidade, contrações totais e a 12% de umidade, dimensões de fibras e vasos, e os módulos de ruptura e elasticidade em flexão estática. Houve tendência de aumento, no sentido medula-casca, da massa específica, contração longitudinal total, comprimento das fibras, diâmetro dos vasos e dos módulos de ruptura e elasticidade. A contração longitudinal parcial, os coeficientes anisotrópicos e a frequência de vasos diminuíram nesse sentido. As contrações tangenciais e radiais, a largura, diâmetro do lume e a espessura da parede das fibras apresentaram outros padrões de variação. Somente a contração volumétrica parcial, contração radial parcial e frequência de vasos apresentaram diferenças significativas entre a primeira e segunda tora. As principais correlações observadas foram do módulo de ruptura e elasticidade com a massa específica e do diâmetro do lume das fibras com a massa específica básica, com contração longitudinal total e com o módulo de ruptura em flexão estática.
Publicado
2010-11-29
Seção
Artigo original (Original research)