RESISTÊNCIA NATURAL DA MADEIRA DE TRÊS ESPÉCIES AMAZÔNICAS SUBMETIDAS AO ATAQUE DE FUNGOS APODRECEDORES

  • Diego Martins Stangerlin Universidade Federal de Mato Grosso
  • Alexandre Florian da Costa Universidade de Brasília
  • Alencar Garlet Serviço Florestal Brasileiro - Laboratório de Produtos Florestais
  • Tereza Cristina Monteiro Pastore Serviço Florestal Brasileiro - Laboratório de Produtos Florestais

Resumo

O objetivo desse trabalho foi monitorar a perda de massa das madeiras de marupá, jequitibá e cumaru submetidas ao ataque de fungos de podridão branca e parda. Além disso, estabelecer períodos de tempo, em semanas, para execução de ensaios de apodrecimento acelerado. Para tanto, corpos de prova, de cada espécie amazônica, foram submetidos a ensaios de apodrecimento acelerado, de acordo com a ASTM D2017, durante 20 semanas. A madeira de cumaru apresentou a maior resistência natural, sendo classificada como muito resistente durante as 20 semanas de apodrecimento acelerado. O fungo de podridão parda proporcionou as maiores perdas de massa para as madeiras de cumaru e jequitibá, por sua vez o fungo de podridão branca atacou mais intensamente a madeira de marupá. O período de 8 a 12 semanas, de acordo com a ASTM D2017, não foi suficiente para caracterização da resistência natural, por meio da perda de massa, das três espécies amazônicas. O período de tempo necessário para caracterização da resistência natural ao fungo de podridão branca foi de 20, 14 e 12 semanas, enquanto para o fungo de podridão parda foi de 20, 18 e 14 semanas para as madeiras de marupá, jequitibá e cumaru, respectivamente.

Biografia do Autor

Diego Martins Stangerlin, Universidade Federal de Mato Grosso
Graduado (2007) e Mestre (2009) em Engenharia Florestal pela Universidade Federal de Santa Maria. Professor Assistente I da Universidade Federal de Mato Grosso - Campus Sinop - desenvolvendo atividades de ensino e pesquisa no Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais (desde 2010). Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais pela Universidade de Brasília (desde 2009). Experiência na área de Recursos Florestais e Engenharia Florestal, com ênfase em Tecnologia e Utilização de Produtos Florestais (Secagem e Biodeterioração da Madeira).
Publicado
2013-04-16
Seção
Artigo original (Original research)